quinta-feira, 28 de maio de 2009

Um catalisador de negócios para investidores e empreendedores da América Latina!

O Desafio Brasil é uma competição coordenada pelo GVcepe (Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da Fundação Getulio Vargas de São Paulo) e apoiada pela INTEL.

A competição acontece anualmente desde 2006, contando com mais de 350 inscrições de equipes brasileiras que, durante a competição (voltada para a criação de novos negócios baseados em tecnologia e inovação), concorrem entre si por mais de R$30.000 em prêmios e a chance de ser uma das oito equipes participantes do Desafio América Latina e das duas participantes da competição internacional IBTEC (Intel+UC Berkeley Technology Entrepreneurship Challenge).

Em 2009 o Desafio Brasil será uma competição ainda mais focada na geração de novos negócios. O Plano de Negócios continua sendo um importante fator na avaliação das equipes, mas haverá um crescente interesse por protótipos e por equipes com empreendedores fora-de-série e com perfis complementares.

A mudança de posicionamento da competição baseou-se no reconhecimento de que a maior contribuição da competição (o processo de aprendizagem relativo à elaboração do plano de negócios e negociação com investidores de venture capital) é válida para todo e qualquer empreendedor, não só para estudantes (público-alvo das competições passadas).

Serão aceitos projetos e/ou empresas já constituídas desde que atendam, simultaneamente, aos seguintes requisitos:

* Sejam projetos com foco em inovação;
* Apresentem produtos ou serviços escaláveis e com demanda mundial;
* Tenham recebido investimento máximo de R$250.000,00 de fontes privadas (venture capital, investidores anjo, etc.);
* Tenham recebido investimento máximo de R$500.000,00 de instituições públicas ou privadas de fomento à pesquisa;
* Possuam faturamento bruto inferior a R$250.000,00 por ano;
* Possuam menos de 3 anos de operação como empresa constituída;


O Desafio Brasil e Desafio América Latina apresentam grandes benefícios para os empreendedores, investidores e empresas envolvidas.
Para os empreendedores as competições são uma plataforma de lançamento. Elas oferecem a oportunidade de competir por mais de R$60.000 em prêmios e duas vagas na competição internacional IBTEC. Porém, mais importante do que a premiação em dinheiro, é o processo do qual eles participam. Desde a primeira fase da competição os seus projetos passam pelo crivo de profissionais da indústria de private equity e venture capital no Brasil (investidores, empreendedores e acadêmicos), que lêem seus planos de negócios, sumários executivos e apresentações, oferecendo suas sugestões e críticas. Além disso, trata-se de uma excelente oportunidade para a formação de uma rede de contatos valiosíssima.
Para os investidores a competição apresenta a oportunidade de conhecer projetos e empreendedores diferenciados. Participar do evento permite que eles tenham contato, em primeira mão, com os novos negócios com potencial para se tornarem as grandes empresas brasileiras de tecnologia nos próximos anos, abrindo uma gama de oportunidades para seus investimentos.
Explore as nossas páginas para saber mais sobre a competição.

Fonte: http://desafio.ning.com/page/desafio-brasil

A DFJ FIR Capital Está Buscando Idéias Que Vão Mudar o Mundo

Você é um estudante universitário com uma idéia genial? A competição de planos de negócios da Draper Fisher Jurvetson (DFJ), um dos maiores fundos de venture capital do mundo, está aberta pela primeira vez a estudantes do mundo inteiro. No ano passado, os vencedores do prêmio de US$ 250 mil foram dois amigos meus, que usaram os recursos para lançar a empresa d.light design.

A FIR Capital, fundo de investimentos brasileiro afiliado à DFJ, vai receber os planos
de negócios brasileiros e selecionar os melhores para serem avaliados posteriormente pela DFJ na Califórnia. O único pre-requisito é que o plano de negócio seja escrito em inglês.


Se você quiser se inscrever ou aprender mais sobre essa competição clique aqui para download o arquivo. O prazo é dia 12 de Junho.


Se você estiver pensando em se inscrever e gostaria de qualquer ajuda ou sugestão sobre o seu plano de negócios, fique a vontade para me contactar via e-mail. Será um prazer dar o meu feedback. Vamos ver se esse ano uma equipe brasileira ganha!


Fonte: Marcinha Tavares http://nosda18.wordpress.com

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Confira os primeiros passos para fazer do planejamento um hábito

Sem planejamento, ninguém consegue cumprir todas as obrigações sem perda de tempo. Entretanto, fazer desse planejamento um hábito de vida é difícil para muitas pessoas.

De acordo com o especialista em gerenciamento de tempo, Christian Barbosa, para criar uma rotina em torno do planejamento é necessário atentar-se muito, principalmente no início. "Como toda mudança, o início é mais complicado, mas, a partir do momento em que esta começa a refletir de forma positiva no dia a dia, o processo se torna mais motivante", afirma ele.

Primeiros passos

Confira as dicas de Barbosa para quem quer começar a se planejar melhor:

* Escreva suas atividades: você não consegue planejar ou gerenciar aquilo que não consegue visualizar. Usar a memória para gerenciar suas demandas é um dos piores hábitos;
* Analise o que deve ser feito e o que não deve: já reparou que estamos sempre ocupados com atividades que não deveríamos estar fazendo, ou que poderiam ser canceladas sem nenhum tipo de prejuízo para nossa rotina? Por isso, antes de começar a executar, faça uma avaliação e veja o que pode ser riscado da agenda. Ter uma agenda lotada não implica obter resultados;
* Mensure seu dia: depois de organizar suas tarefas em ordem de relevância, elabore um planejamento. Determine horários para a execução de cada atividade e, após escrever as importantes e urgentes, pergunte-se quanto tempo levará para realizar cada uma das atividades. A mensuração permite a verdadeira análise da real possibilidade de fazer tudo dentro do tempo disponível no seu dia;
* Siga o planejamento: não deixe que as tarefas se acumulem. Todas elas precisam ser realizadas e é preciso ter cuidado, para que não virem urgências. Estas só causam estresse, pois são tarefas com pouco tempo ou sem tempo para serem realizadas.

"Mesmo seguindo essas pequenas dicas de gestão de tempo, o mais importante deve partir de você. Determinação e vontade são fundamentais para conquistar o hábito da organização em sua vida. Tudo se torna mais fácil quando se tem um objetivo, vontade e determinação", finaliza.


► Confira o perfil de Christian Barbosa no Administradores:
http://www.administradores.com.br/christianbarbosa


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sebrae promove ciclo de palestras sobre tecnologia e inovação

Fonte: BVNews

Para contribuir com o processo de desenvolvimento das micro e pequenas empresas do estado, o Sebrae em Roraima promove mais uma edição do Ciclo de Palestras. Desta vez, a instituição focará as exposições no tema Tecnologia e Inovação. A intenção é proporcionar as ferramentas e alternativas necessárias para que os empreendedores possam desenvolver seus negócios.

A abertura dessa edição será nesta quarta-feira (27), às 19 horas, no auditório do Sebrae, com a presença do consultor máster em sistemas de gestão integrados, o engenheiro Odecio J. G. Branchini, diretor-técnico da Qualitividade Treinamento e Consultoria SS.

A intenção do Sebrae com esse evento é proporcionar ao empreendedor acesso a alternativas tecnológicas e abertura às possibilidades de inovação em processos e produtos. Segundo o técnico da instituição, Erick do Vale, a iniciativa visa ajudar o empreendedor a se manter competitivo, produzindo mais e melhor.

“É preciso destacar a premissa de especialistas que cada dia mais comprovam que a tecnologia é uma arma estratégica frente a crescente globalização da economia”, comentou, informando que os interessados em participar da palestra podem entrar em contato pelos telefones 21218000/ 21218050 ou 21218065.

Curso em SP aborda inovação tecnológica

Fonte: PROTEC

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial realizará, nos próximos dias 26 e 28 de maio, o curso "Projetos de Inovação Tecnológica", em São Paulo.

O evento, que conta ainda com o apoio da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec), discutirá temas, como: inovação pretendida, ciclos tecnológicos e planejamento estratégico da inovação.

No dia 26, o curso acontece na Rua Marquês de Itu, 968, Vila Buarque, das 13h às 19h. No dia 28, na Av. Jabaquara, 2925, também das 13h às 19h.

Mais informações no site: http://www.protec.org.br

5S

5S é uma referência a uma série de cinco palavras japonesas que, transliteradas para o alfabeto latino, se iniciam com a letra “S”; às vezes adaptado ao português como “cinco sensos”. Esta série dá nome a uma metodologia geralmente interpretada como uma “organização padronizada”, embora a metodologia seja mais do que uma simples organização. Trata-se de uma filosofia e uma maneira de organizar e gerenciar o espaço de trabalho com o propósito de melhorar a eficiência através da eliminação de materiais não mais usados, melhorando o fluxo de trabalho e mitigando os processos desnecessários.

O que é o 5S?

Trata-se de um método para organizar o espaço de trabalho, especialmente o espaço compartilhado (como a área de uma loja ou um escritório), e mantendo-o organizado. Em geral é referido como uma simples metodologia de organização, mas sua abrangência vai além da mera organização. O propósito central do 5S é a melhoria da eficiência no ambiente de trabalho, evitando que haja perda de tempo procurando por objetos perdidos. Além disso, uma vez implementado, fica evidente quando um objeto saiu de seu lugar pré-estabelecido. Os partidários do 5S acreditam que os benefícios de sua metodologia provêm da decisão sobre o quê deve ser mantido, onde, e como deve ser armazenado. Esta decisão faz o processo advir de um diálogo sobre padronização que gera um claro entendimento, entre os empregados, de que maneira deve ser feito, de forma também a insuflar a responsabilidade do processo em cada empregado. Os 5 Ss são:

  • Seiri (整理): Senso de utilização. Refere-se à prática de verificar todas as ferramentas, materiais, etc. na área de trabalho e manter somente os itens essenciais para o trabalho que está sendo realizado. Tudo o mais é guardado ou descartado. Este processo conduz a uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho.
  • Seiton (整頓): Senso de organização. Enfoca a necessidade de um espaço organizado. A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados nos lugares onde serão posteriormente usados. O processo deve ser feito de forma a eliminar os movimentos desnecessários.
  • Seisō (清掃): Senso de limpeza. Designa a necessidade de manter o mais limpo possível o espaço de trabalho. A limpeza, nas empresas japonesas, é uma atividade diária. Ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares, tornando fácil saber o que vai aonde, e saber onde está aquilo o que é essencial. O foco deste procedimento é lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário, e não uma mera atividade ocasional quando os objetos estão muito desordenados.
  • Seiketsu (清潔): Senso de padronização. Refere-se à padronização das práticas de trabalho, como manter os objetos similares em locais similares. Este procedimento induz a uma prática de trabalho e a um layout padronizado.
  • Shitsuke (躾): Senso de auto-disciplina. Refere-se à manutenção e revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Entretanto, quando surge uma nova melhoria, ou uma nova ferramenta de trabalho, ou a decisão de implantação de novas práticas, pode ser aconselhável a revisão dos quatro princípios anteriores.

Relação com outros conceitos

Em geral, o 5S é usado com outros conceitos tais como SMED, TPM, e Just in Time. A disciplina dos 5S requer o descarte daquilo que não é mais utilizado com o propósito de obter as ferramentas e partes necessárias. Isto é um dos princípios fundamentais do SMED, que por sua vez catalisa a produção Just in Time. O primeiro passo no TPM é a limpeza das máquinas, um dos procedimentos do 5S. Masaaki Imai inclui o uso do 5S em seu livro [1] sobre o Kaizen

Implementação

5S num contexto de negócios

A metodologia 5S foi adotada em várias organizações, desde pequenas empresas até as grandes corporações. Toda a implementação do 5S visa a melhorar a produtividade e o desempenho. Peterson, Jim & Smith, Roland dão exemplos[2] de usos do 5S no contexto de negócios. Tais organizações e seus resultados incluem:

Centro de Suporte da Hewlett-Packard

  • Melhorou os níveis de qualidade da comunicação e troca de informações
  • Redução do ciclo de treinamento para novos empregados
  • Redução de reclamações
  • Redução do tempo de atendimento por cliente

Boeing

  • Melhoria da produtividade
  • Maiores níveis de qualidade da produção
  • Maior segurança

Planejamento Estratégico EUREKA - 2° Parte

A iniciativa foi um sucesso. Nesse final de semana definimos as responsabilidades e atribuições de cada sócio, nossa estratégia de atuação, realizamos a análise ambiental interna, com pontos fortes e fracos, e análise ambiente externa, com oportunidades e ameaças Na conclusão dos trabalhos foi criado o plano de ação e uma EAP (Estrutura Analítica de Projetos) da primeira fase do projeto.

O planejamento é muito importante para o projeto porque permite fixar as grandes orientações para que as empresas possam modificar, melhorar ou fortalecer a sua posição face à concorrência. É uma ferramenta de apoio à gestão com vista ao desenvolvimento futuro da empresa, especificando a forma e os timings de execução.

Para que o planeamento estratégico de sucesso seja uma realidade na empresa, será necessário cumprir determinados pressupostos:

* Todos deverão estar envolvidos e ser detentores de uma visão global do planejamento estratégico.
* Todos deverão estar motivados e entender o seu papel no planejamento estratégico.
* Cada um deverá entender o seu papel no planejamento estratégico.
* Todos deverão entender os conceitos envolvidos no planejamento estratégico.


Dentro deste trabalho foi possível realizar a análise SWOT, que é uma poderosa ferramenta, e deverá ser realizada ao menos uma vez por ano, durante o planejamento estratégico de marketing ou apenas planejamento estratégico A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem analisados.

Em breve irei colocar o perfil dos sócios e novidades sobre o premio Extra SEBRAE.

Motivação que não custa nada

Para conseguir se destacar em períodos de crise, uma equipe de funcionários motivada é fundamental. Cindy Ventrice, autora do livro Make Their Day! Employee Recognition that Works (Faça o dia deles! Reconhecimento de funcionários que funciona, sem tradução no Brasil) conversou com o site da MSNBC e deu algumas dicas de como motivar um time sem gastar muito.

“Um prêmio pode ser um sinal de reconhecimento, mas os funcionários também valorizam muito uma oportunidade, por exemplo”, explica Cindy.

Segundo ela, confiar o atendimento de um cliente importante ao funcionário ou colocá-lo em contato com um processo estratégico da empresa são formas de estimular e dar motivação que não custam nada. Em 2007, Cindy realizou uma pesquisa com funcionários de diversas empresas e constatou que 57% das mais importantes formas de reconhecimento citadas por eles eram de graça e 80% custavam menos de US$ 20.

“Já foi identificado também que os funcionários valorizam mais o reconhecimento individual do que como parte de um grupo”, diz. A autora afirma que em uma pequena empresa é fundamental saber o nome de todos os funcionários, quais as funções e as aspirações deles. “Não tem como reconhecer e estimular o funcionário sem uma relação de respeito”, explica.

E você, o que faz para motivar seus funcionários?

sábado, 23 de maio de 2009

Planejamento Estratégico EUREKA



Com objetivo de agregar competência que não possuo e aumentar as probabilidades de sucesso convidei 3 amigos para fazer parte do quadro de sócios da EUREKA – SOLUÇÕES INOVADORAS LTDA, empresa que estará sendo constituída até o final desse mês e que será proprietária e responsável em implantar o projeto EUREKA.

Por se tratar de três pessoas que pouco se conhece (Algumas delas nunca se virão) e pelo fato do maior desafio de qualquer projeto ser a comunicação e a interação entra as pessoas, propus que desenvolvessemos o planejamento estratégico da empresa na Barra do Sana, onde possuo uma modesta propriedade. Por ser um lugar com muita natureza e afastado da cidade acredito que contribuirá para aproximação dos sócios e para o desenvolvimento do planejamento.

Tenho como meta, definir neste final de semana as responsabilidade e obrigações de cada membro, sua participação societária, próximos passos a serem tomadas para que o projeto se torne uma realidade e aonde a empresa estará daqui a quatro anos.

A missão é longo, mas tenho certeza que todos vocês ainda verão esse sonho se tornar realidade.

Desejem-me sorte!!!

Semana que vem termos muitas novidades aqui no blog.

Bom final de semana e até segunda




Contribuições do planejamento estratégico para as pequenas empresas


O atual período que o universo empresarial atravessa, é referenciado por distintos autores, por expressões como: globalização, novíssimo mundo ou era das incertezas. Esta época está imersa em profundas e rápidas mudanças tecnológicas e econômicas, fazendo com que, as organizações empresariais de todo o globo, independente do porte, perfil ou área de atuação, enfrentem uma nova realidade, repleta de desafios e imprevisibilidades, criando assim diversas incógnitas em relação ao futuro.

A situação do cenário nacional é ainda mais grave , as flutuações cambiais, a instabilidade das bolsas, as crises políticas, a volatilidade da economia, etc. permeiam as empresas com mais incertezas e dúvidas quanto ao seu ambiente externo. Como se não bastasse, a voracidade das empresas chinesas e indianas por novos mercados de produtos e serviços representam um perigo real e iminente, uma vez que estas oferecem qualidade por preços muito atraentes.

Gostem ou não, este novo contexto que as empresas enfrentam, faz com que tenham que se adaptar rapidamente às mudanças, buscando na utilização de procedimentos e ferramentas administrativas apropriados, um meio para sobreviver e crescer.


O planejamento estratégico é uma ferramenta administrativa utilizada a algum tempo pelas grandes corporações e segundo pesquisas, é muito apreciada por executivos, que se utilizam dela para diminuir as incertezas do mercado e até mesmo para influenciar o futuro das empresas. A atual turbulência no cenário nacional, acaba por tornar o planejamento estratégico uma das necessidades para ajudar às empresas a enfrentarem os desafios do mercado, mesmo porque planejar é uma das funções primordiais da administração, e é por meio do planejamento, que são definidas as demais atividades, onde é dado ênfase as ações preventivas, em detrimento das corretivas.

Dessa forma, essa ferramenta de gestão que tanto contribui para o sucesso das empresas de porte maior, pode sofrer adequações para também contribuir com às empresas de porte reduzido. As micro e pequenas empresas representam segundo o Observatório Sebrae (2005) mais de 90% das empresas brasileiras e respondem por uma grande fatia dos trabalhadores ativos, todavia penam duramente ao enfrentar as exigências do atual mercado, possuem dificuldade de inserir-se no mercado internacional e não conseguem concorrer com as grandes corporações.

Vale ressaltar que muitas empresas limitam o seu planejamento a simples projeções, utilizando-se principalmente de planilhas de vendas passadas. Cabe salientar que este método de planejamento projetivo, é considerando nos dias de hoje um método antiquado e ultrapassado de planejamento.

Para terem maiores chances de sobrevivência e poderem fazer frente as empresas de médio e grande porte, as micro e pequenas empresas necessitam utilizar igualmente as ferramentas de gestão adaptadas a sua realidade, que certamente refletirá em benefícios significativos.

* Álvaro Constâncio, bacharel em Administração com pós-graduação a nível de Especialização em Gestão Organizacional, assessor da Gerência de Planejamento e Avaliação na Secretaria do Desenvolvimento Regional de Itajaí.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Teste aqui seu perfil empreendedor

Link:

Curso de Empreendedorismo e Inovação

Junho, 2009

A Secretaria Municipal de Educação de Niterói e a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj), abrem, na próxima terça-feira, dia 19, inscrições para o curso de Empreendedorismo e Inovação.

O curso acontecerá no polo regional do município e será coordenado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). O cadastro para as 50 vagas acontecem até o dia 15 de junho pelo site da universidade.

Dia: 15 de Junho de 2009
www.coseac.uff.br

Empresas brasileiras desconhecem inovação e proteção intelectual.


Fonte: Agência Brasil

O desconhecimento das empresas brasileiras quanto à importância de protegerem seus produtos inovadores e, por conseqüência, a propriedade intelectual, retarda os ganhos em termos de competitividade frente aos concorrentes internacionais.

A avaliação foi feita pelo presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), Jorge Ávila. "O desconhecimento faz com que as empresas protejam pouco, tenham poucas patentes. E isso atrapalha a celebração de parcerias tecnológicas com outras empresas no próprio país ou fora dele. Esse esforço tem de ser empreendido porque senão a empresa vai ficar para trás no processo".

Discussão demorada

Jorge Ávila participa, no Rio de Janeiro, do encerramento do seminário 200 Anos de Propriedade Industrial no Brasil, comemorativo ao bicentenário da primeira legislação de patentes do Brasil, Portugal e Algarves, assinada pelo príncipe Dom João VI exatamente no dia 28 de abril de 1809.

Ele observou, porém, que a discussão sobre a necessidade da proteção intelectual está ganhando corpo no país, não só no Executivo, como parte da política de desenvolvimento produtivo, mas também no Legislativo e Judiciário.

A lei de 1809 foi aperfeiçoada ao longo do tempo. Nos últimos anos, foram feitos investimentos na modernização do Inpi, na capacitação do seu quadro técnico e na contratação de novos examinadores para que as patentes brasileiras sejam concedidas em um prazo razoável e com qualidade elevada.

Portas tecnológicas

Uma patente de alta qualidade abre portas tecnológicas, enfatizou Jorge Ávila. "E permite que você entre nesse mundo onde se compete, essencialmente, por inovação e não pelo menor preço."

Ávila acredita que hoje existe mais clareza de que a inovação "é o vetor básico para a competitividade". É preciso, destacou, que o inventor e as empresas invistam recursos no desenvolvimento e na pesquisa de novos produtos e protejam o resultado do trabalho. "Esse esforço empresarial de desenvolver novos produtos que atendam de maneira adequada às necessidades dos seus clientes precisa ser protegido. Aí é que entra a propriedade industrial", explicou. Essa proteção evita que o produto seja copiado por outras empresas ou pessoas.

O presidente do Inpi disse não ter dúvidas de que existe no país a necessidade de uma maior disseminação da própria cultura de inovação e, em particular, da cultura de proteção dos resultados da inovação. Embora não seja complexo em demasia, o sistema de proteção industrial possui características que têm de ser levadas em conta.

Conquistando territórios

Em primeiro lugar, o sistema de proteção industrial é um sistema territorial. Isso quer dizer que o primeiro passo para a proteção de uma inovação tecnológica, um produto ou marca deve ser feito no país de origem. No momento seguinte, o esforço de inovação tem que ser feito nos países onde o produto possa ter um mercado significativo, "de maneira a maximizar o retorno que você pode ter com o seu esforço de inovação".

Ávila informou que a entrada em operação do Inpi como autoridade internacional de busca no sistema de patentes vai facilitar o depósito de patentes de brasileiros em outros países. Isso deve se tornar realidade já nas próximas semanas.

A proteção da propriedade intelectual é importante em todos os setores, salientou. Na área da saúde, por exemplo, a investigação de novas soluções nos laboratórios de pesquisas necessita de proteção. "E, a médio e longo prazo, interessa ao grande público também que tem acesso a novos medicamentos".

Durante o encerramento do seminário, serão lançados pela Empresa Brasileira de Correios o selo e o carimbo alusivos aos 200 anos do alvará de 1809 e o livro 200 Anos do Sistema Brasileiro de Patentes, de autoria de Nuno Pires de Carvalho, da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi).

Google Investe em "computação nas nuvens"


Fonte: Gazeta Mercantil

Ninguém duvida da transformação que o Google representou para a internet. O mecanismo revolucionou de tal maneira a web que virou sinônimo de busca de informação.

Em seus poucos mais de dez anos - completados em setembro último -, o Google mostrou que não medirá esforços para manter o seu nome na vanguarda da tecnologia. Seus cerca de 21 mil funcionários são estimulados a pensar o novo. Desde agosto no posto de diretor-geral do Google Brasil, Alex Dias, 37 anos, absorveu bem a cultura e discorre com desenvoltura sobre o impacto da companhia para a internet, a aposta em computação em nuvem, plataformas abertas, mobilidade, o modelo de negócio, as políticas de segurança.

Gazeta Mercantil - O Google tem conseguido crescer e conquistar espaço oferecendo serviços gratuitos. Até quando este modelo se sustenta?

Uma coisa que nos diferencia, por mais óbvio que pareça, é o foco no usuário. Por exemplo, muitas redes sociais na Rússia ou em países da Ásia começaram a cobrar por pelos serviços. Isso é impensável. O nosso foco no usuário é um grande diferenciador prático, e não apenas um slogan de marketing. Um segundo ponto super relevante: somos uma empresa de engenharia, de infraestrutura tecnológica - e não de conteúdo. Então, realmente, nos esforçamos para ter o melhor produto possível. Se, às vezes, tocamos um pouco no conteúdo, é para dar um empurrãozinho no mercado. Gazeta Mercantil - O segredo foi manter o focoω Isto representou uma diferenciação muito grande da concorrência. Do ponto de vista friamente de negócio, gerou escala e inovação no momento certo para, por exemplo, mergulhar no modelo de publicidade. Você pode perguntar se a geração usuária de conteúdo veio com o Google ou o Google com elaω Uma coisa levou a outra, e foram várias ferramentas se proliferando para chegar a este mundo totalmente transformado pela geração e gestão de conteúdo. O Google está muito bem posicionado e atento a estes movimentos.

Gazeta Mercantil - Qual foi a fórmula para o Google sobreviver ao estouro da bolha da internet?

Apostar em uma tecnologia vencedora e não perder o foco da empresa. Mudou o foco da empresa de 2000 para 2009ω Não. O Google vive e respira busca. Na época do IPO, em 2004, ninguém sabia que faturaria tanto. Mas é uma tecnologia que começou a ser investida em 2000 e 2001, quando os links patrocinados, de uma maneira geral, começaram pela mão do nosso competidor Yahoo. Mas o Google trabalhou um monte de tecnologiasω É verdade, porém, sempre dentro da regra de 70% do tempo das pessoas voltado para ferramentas de buscas, 20% para correlatos e 10% para novas ideias.

Gazeta Mercantil - Isto funciona na prática?

Sim, funciona muito bem. Mas tem por trás um modelo de gestão forte.

Gazeta Mercantil - Como você avalia o impacto da empresa para a sociedade?

O Google, pelo fato de ter gerado tecnologia ao redor do tema "organizar informação", trouxe muita relevância primeiro para o consumidor e, agora, ingressamos cada vez mais no universo corporativo com novas tecnologias, como computação em nuvem, e plataformas abertas. São ferramentas que visam a gerar mais valor e atendem ao que o mundo mais carece: produtividade. A tecnologia veio para ajudar e não ameaçar.

Gazeta Mercantil - O Google é um dos grandes entusiastas da computação em nuvem. Porém, esse modelo ainda assusta as corporações. Como fazer com que as companhias o adotem?

Será como ocorreu com a publicidade online, que começou pela mão das pequenas e médias empresas por uma questão econômica e de escala. É preciso entender que o histórico das grandes empresas vem de uma arquitetura fechada, mas estão cada vez mais expandindo com a preocupação de capacidade, de desenvolvimento tecnológico e de gerenciamento de processo. Hoje, para fazer upgrade de um ERP a empresa tem de treinar os funcionários, passar por todos os ciclos, enquanto que a nuvem fornece micro mudanças no dia-a-dia.

Gazeta Mercantil - Mas você acredita realmente que as empresas vão passar sistemas mais robustos para nuvem?

O Google não tem interesse em oferecer este serviço, mas em fornecer aplicativos. Acreditamos que várias empresas vão se beneficiar desta tendência como modelo de negócio. Mas é natural que exista uma certa resistência, porque não há casos de sucesso preparados, há preocupações com relação à segurança ainda não respondidas e experiências boas e ruins sobre o nível de serviço. Os diretores de tecnologia da informação são cautelosos.

Gazeta Mercantil - Esta cautela também está na alta cúpula, preocupada, principalmente, com a segurança dos dados.

Sim, mas é controverso, pois os executivos andam com os notebooks com todos os dados pelas perigosas ruas de São Paulo e tem medo da segurança do datacenterω Pegue as estatísticas...

Gazeta Mercantil - A companhia pisou no freio em relação às aquisições e anunciou demissões. De que forma a crise chegou ao Google?

Esta redução do crescimento econômico chegou para todo mundo. Ela nos faz questionar se não avançamos rápido demais em algumas coisas. No passado, com uma taxa de crescimento muito alta, você podia contratar uma pessoa brilhante para determinado produto que, se depois tivesse o crescimento diminuído, esta pessoa ficaria a mais. O que fazer hoje com este profissional brilhanteω Nós estamos primeiro dando oportunidade de se realocar internamente. Se não der, sai da empresa. É um momento de ajuste. No ano passado recrutamos 5 mil pessoas.

Gazeta Mercantil - Quais são os planos para o Android?

É uma aposta de uma plataforma aberta que gera escala, permite que empresas se foquem e que a tecnologia se desenvolva pelas mãos daqueles que têm de estar focados nela. O Google aposta no Android como sendo uma grande plataforma para os smartphones. Acreditamos que ele oferecerá a experiência que ainda não se viu nem no SMS nem no WAP.

Gazeta Mercantil - E quanto às expectativas com relação ao Chrome?

O browser hoje é um elemento muito importante na estratégia de computação em nuvem, e o Chrome vem com a proposta de interagir com o usuário, criar uma plataforma aberta. Ele tem o efeito de atrair por ser rápido, eficiente, com várias funcionalidades... É esta dinâmica que queremos imprimir para esta indústria que estava meio parada. É mais um papel de fomentador do que de querer abraçar o segmento de browser. Não ganhamos nada com ele, mas achamos estratégico fornecer ao usuário uma melhor experiência na web, porque com isto ele fica mais tempo conectado e usa mais serviços.

Gazeta Mercantil - Há muita discussão com relação a como o Google trata a segurança das informações de seus clientes. Como garantir a privacidade?

Primeiro, temos de ser transparentes: todos os detalhes de nossa política estão claros e acessíveis para quem quiser acessar. Segundo: levamos este assunto super a sério; caso não levássemos, estaríamos mortos. O armazenamento por indexação de informação é feito por robôs, são algoritmos baseados no comportamento, não existe ninguém olhando individualmente.

Gazeta Mercantil - O Google completou dez anos em setembro de 2008. Qual balanço você faz da internet nesses anos e o que podemos esperar para a próxima década?

Eu acho que existem duas formas de pensar. A mais cartesiana ou binária e a mais imaginativa. Tomando estas duas dimensões, do ponto de vista binário, foi um avanço enorme, os números das informações e a quantidade de servidores, de buscas, de vídeos e de conteúdo estão aí para confirmar. Do ponto de vista imaginativo, começamos uma revolução, que será gigantesca. Daqui a cinco anos a postura dos diretores de tecnologia da informação terá de abranger desde a segurança à privacidade, ao processo de inovação e às novas tecnologias.

Gazeta Mercantil - Para onde caminhamos?

Acho que estamos indo para o poder na mão do usuário, uma pulverização gigantesca da geração de conteúdo, computação em nuvem e os impactos dela na infraestrutura. Uma coisa é falar de computação em nuvem e outra é implementá-la! E tem também a questão da plataforma aberta. Se você analisar as empresas que tiveram sucesso, verá que o grau maior ou menor do sucesso está de acordo com uma maior ou menor taxa de adaptação delas.

FINEP divulga Décima Chamada Pública de Fundos Inovar.

Fonte: FINEP

A FINEP divulgou a 10ª Chamada Pública de Fundos Inovar, fixando em 10 de junho o prazo máximo para que gestores e administradores de fundos de Venture Capital (capital empreendedor) e Private Equity apresentem propostas de capitalização.

De acordo com o edital da chamada, estão aptas a pleitearem investimentos, empresas que exerçam ou pretendam exercer as funções de administrador e/ou gestão do fundo, com autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para prestar serviços de Administração de Carteira de Valores Mobiliários. O resultado da pré-qualificação do processo será divulgado a partir do dia 16 de junho. Uma semana depois – entre os dias 22 e 26 de junho – os aprovados na primeira etapa deverão se submeter à avaliação da banca do programa.


O parecer final deve sair a partir do dia 13 de julho. A proposta de capitalização, que deve ser enviada através do e-mail incubadoradefundos@finep.gov.br, deve apresentar o seguinte conteúdo: foco do fundo em relação ao perfil de empresas, investimento máximo e mínimo do fundo por setor e por empresa, prazo de duração do fundo, e número de empresas a serem investidas. Segundo Janaina Prevot, chefe do Departamento de Investimentos em Fundos da FINEP, a idéia é continuar investindo no chamado Venture Capital, ou capital empreendedor.

Ela assinala ainda que a participação dos fundos de Venture capital e Private equity tem contribuído de forma decisiva, nos últimos anos, para o crescimento de companhias brasileiras.

“Elas desenvolvem sua governança corporativa, aumentando a competitividade”, diz a executiva. O INOVAR, que completou 9 anos neste mês de maio, é uma ação estratégica da FINEP com o objetivo de promover o desenvolvimento das pequenas e médias empresas de base tecnológica, através do desenvolvimento de instrumentos para o seu financiamento.

De 2008 até 2010, a agência vai destinar R$ 330 milhões para cerca de 25 fundos de investimento nas três modalidades abarcadas pelo projeto que, além do Venture Capital e Private Equity, também inclui o Capital Semente (seed money), voltado para empreendimentos nascentes.

Fecomércio do Rio lança projeto para incrementar vendas

A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro lançou o projeto “Banho de loja”, para capacitar as empresas comerciais em técnicas de comunicação visual.

A entidade concluiu, com base em pesquisa própria, que uma das formas de auxiliar as micro e pequenas empresas a aumentar o acesso de clientes nos seus estabelecimentos comerciais é promover a capacitação citada, trabalhando conceitos básicos como simplicidade, facilidade e visualidade, e uma série de temas, entre os quais vitrine, iluminação, limpeza, marca e visual dos funcionários.

O projeto também prevê a construção de uma governança, com o objetivo de preparar os empresários para o desenvolvimento de ações que visem à sustentação econômica e financeira do comércio local, capacitando-os para alavancar negócios e beneficiar a região. Nesta etapa, é realizado o levantamento de todas as carências da região, bem como as possíveis soluções para cada problema identificado. Em seguida, é criado um plano de ação definido as estratégias de atuação para revitalizar a região e aprimorar os recursos existentes, que influenciam de forma direta e indireta no bom desempenho do comércio local.



Fonte: Fecomércio-RJ

Sebrae incrementa estímulo à inovação nas micro e pequenas empresas

Este ano, o Programa Agentes Locais de Inovação, do Sebrae, que tem por objetivo levar inovação para micro e pequenas empresas brasileiras, vai beneficiar 16 estados, além do Distrito Federal.

Mais de 800 profissionais de diferentes especialidades foram capacitados para levar conceitos de inovação para essas empresas, para que se tornem mais competitivas. Eles vão atuar dentro dos empreendimentos.

Segundo a pesquisa Global Entrepeneurship Monitor 2008 (GEM), o Brasil está começando a praticar um empreendedorismo cada vez mais planejado e consistente, mas em relação à inovação deixa a desejar. O estudo revela que o consumidor brasileiro quer inovação – 68% no total –, mas as empresas ainda não conseguem atendê-lo.

Para o gerente de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, “é a forma de a instituição bater na porta das pequenas empresas levando conhecimento e ações para torná-las inovadoras”.

Fonte: Agência Estado

Edital Senai-Sesi de inovação 2009 bate recorde de inscrições

O sexto edital Senai-Sesi de Inovação, lançado em março deste ano, recebeu a inscrição de 267 projetos. Desse total, 206 propostas são para parceria com o Senai, 28 para parceria com o Sesi e 33 são projetos compartilhados Senai-Sesi.

De acordo com o gerente de Desenvolvimento Tecnológico do Senai Nacional, Marcelo Gaspar, o edital 2009 bateu recorde de inscrições. "Em 2008, foram 98 projetos encaminhados ao Senai, ou seja, este ano foi mais do que o dobro. A expectativa do Senai era receber 180 propostas apenas para projetos com a instituição", disse ele.

O total de recursos solicitados no edital deste ano foi maior do que as instituições podem disponibilizar. Dos quase R$ 42,2 milhões, as duas entidades do Sistema S da indústria vão disponibilizar apenas R$ 10 milhões às empresas. "A demanda é muito maior do que os recursos disponíveis. Muitos desses projetos não poderão ser apoiados por falta de recursos," lamentou Gaspar.

O objetivo do edital, que desde 2004 apoia projetos inovadores em todos os segmentos industriais nos diversos estados do país, é um incentivo à inteligência competitiva. Este ano, as áreas que tiveram mais propostas foram metalmecânica, alimentos, eletroeletrônica, TI, têxtil e vestuário, e os estados que se destacaram em número de projetos enviados foram Paraíba, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás.

A expectativa é atender a seis projetos compartilhados com uma verba de R$ 1,8 milhão. A divulgação das propostas aprovadas deve ser até dia 18 de junho.

Fonte: Protec

Termina etapa de pré-inscrição para o Prime

Mais de 3 mil e seiscentas empresas realizaram a pré-inscrição para concorrer aos recursos do Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime). A iniciativa, que surgiu após a assinatura de um convênio entre a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vai distribuir recursos não reembolsáveis no valor de R$ 120 mil, e outros R$ 120 mil do programa Juro Zero, da Finep.

Na próxima fase, chamada de fase de enquadramento, os responsáveis pelo Prime nas incubadoras vão confrontar os dados cadastrados em seus sistemas com os inseridos no Portal Inovação. A partir daí, será feita a verificação da legitimidade dos proponentes com base em critérios como idade das empresas, respeito aos prazos de inscrição e registro na Junta Comercial.

Após essa etapa, todas as incubadoras vão escolher, no mínimo, quatro avaliadores (dois para examinar o plano de negócios e os outros, para o conteúdo inovador da proposta), para fazer uma seleção mais aprofundada dos projetos. O resultado deve ser divulgado até o dia 15 de Junho.

Os empreendedores selecionados vão participar de um treinamento sobre plano de negócios oferecido pela Fundação Dom Cabral, na modalidade educação a distância, durante 20 dias, e presencial, com 32 horas de carga horária.

Mais informações sobre o Prime no site www.finep.gov.br .



Fonte: Anprotec

Firjan oferece curso de capacitação empresarial

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro estará promovendo, até o próximo dia 25, o Programa de Capacitação Empresarial para Linhas de Financiamento à Inovação. Organizado pelo Instituto Euvaldo Lodi e pela Diretoria de Inovação e Meio Ambiente, da Firjan, o curso tem por objetivo preparar empresários para a elaboração de projetos elegíveis aos recursos destinados à inovação nas empresas, previstos nos editais de linhas de financiamento não reembolsáveis.

O Programa se reveste de importância especial para os micro e pequenos empresários após a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ter divulgado que, nos próximos quatro anos, vai disponibilizar R$ 1,3 bilhão a cerca de 1,9 mil pequenos empreendimentos.


Fonte: Firjan

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O princípio da incerteza


Em 1926 o físico alemão Werner Heisenberg formulou seu famoso “princípio da incerteza”. E daí, o que é que eu tenho com isso? É uma pergunta interessante, pois a primeira impressão que temos, é que as grandes descobertas científicas só chegam até o homem comum através de tecnologias que se transformam em equipamentos de uso comum. Nunca paramos, por exemplo, para pensar em filamentos incandescentes no vácuo quando acendemos uma lâmpada. Ou em raios catódicos quando ligamos a TV. Ou ainda em ondas eletromagnéticas quando acessamos a internet. No entanto, esses componentes da física existem e facilitam imensamente nossas vidinhas cotidianas.


Mas o mais impressionante não é a interferência da ciência em nosso cotidiano, e sim sua influência em nosso comportamento, ou ainda, em nosso pensamento. Acontece que o pensamento humano é construído de uma forma que escapa à nossa percepção. Os conceitos que recebemos ao longo de nossas vidas, e que criam a maneira como pensamos, vêm de quatro grandes áreas do conhecimento: a filosofia, a ciência, a arte e a religião. Apesar de ser um conceito puramente científico, que pertence às bases da física quântica, o princípio da incerteza tem uma curiosa relação com a maneira como as pessoas pensam. Uma vez que a física é uma ciência exata, cada vez que encontramos em seus princípios, coincidências com nosso modo de pensar, aceitamos nossos pensamentos como verdadeiros, afinal, eles estão sendo referendados pela ciência.Dizemos, por exemplo, que o pensamento cartesiano (derivado do matemático francês Renée Descartes, que criou o método científico no século XVIII) foi substituído pelo pensamento quântico-relativístico (originado pelas percepções da Teoria da Relatividade, de Einstein, e da física quântica, de Max Planck, Nils Bohr e Werner Heisenberg, principalmente).

Mas afinal o que diz o princípio da incerteza, e porque ele influi em nosso pensamento do dia a dia? Então vejamos: “quando desejamos prever a posição e a velocidade futuras de uma partícula, devemos ser capazes de conhecer, antes, a posição e a velocidade que essa partícula tem atualmente”. Em termos comportamentais, significa que se você deseja mudar sua atividade, seu modo de agir, ou qualquer outro valor mutável, você deve partir do princípio que conhece bem aquilo que deve ser mudado. Caso contrário a mudança será comprometida pela inconsistência. Se você tiver uma bússola, pode saber onde é o norte, mas se não tiver a menor idéia de onde você está, essa informação será de pouca utilidade. É necessário, pelo menos mais um referencial. Em outras palavras, como saber para onde ir, se eu não sei onde estou?

Essa visão nos dá o referencial da importância do autoconhecimento, que é uma das qualidades humanas mais incentivadas pelos educadores, psicólogos, profissionais de RH, em função da necessidade de mudanças pessoais constantes para acompanhar as mudanças do mundo. O princípio da incerteza diz mais. Diz que, pelos métodos de medição disponíveis na Física, é impossível conhecer a localização e a velocidade de uma partícula atômica ao mesmo tempo. Ou medimos sua velocidade ou conhecemos sua localização. Temos que nos contentar com uma dessas informações.

Mais uma incrível semelhança com nosso comportamento, especialmente na atualidade. Você já reparou como na vida às vezes nos deparamos com situações que também apresentam essa característica de incerteza? Por exemplo, todos sabemos que as mudanças nas características profissionais neste início de século mostram que apesar de sempre existir trabalho, o emprego está diminuindo. Há menos emprego e mais trabalho. Há uma tendência à busca de atividades sem vínculo empregatício, mas que permitem desenvolvimento profissional e pessoal. Essa tendência, por outro lado, provoca uma situação interessante. Ou temos trabalho ou temos emprego. E temos que fazer uma opção quase dramática. Um emprego fixo nos dá segurança, mas nos tira a liberdade. Uma atividade autônoma nos dá liberdade, mas diminui a segurança.

Está aí, mais uma vez aplicado o princípio da incerteza. Não podemos ter o dois. E agora? Pois é, o pensamento cartesiano não se aplica mais ao novo tipo de trabalho. Há vinte anos o jovem em idade de vestibular tinha três opções. Estudava medicina, engenharia ou direito. Ou ainda podia fazer concurso no Banco do Brasil, onde pretendia trabalhar até se aposentar. A vida era linear, cartesiana. Não é mais assim. Tudo é relativo e convivemos com a incerteza. Mas como o homem é produto de seu meio, estamos encarando essas alterações numa boa. Sem traumas convivemos com a relatividade dos valores e com a incerteza das situações buscando, e alcançando, o equilíbrio que é próprio da matéria de que somos feitos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Como Montar um Negócio de Sucesso


Uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE) mostra que 50% das empresas brasileiras encerram suas atividades com até dois anos de existência, 56,4% com até três anos e 60% até quatro anos após terem sido abertas. Podemos concluir que abrir um negócio próprio no Brasil é bastante arriscado. Por outro lado, cerca de 470 mil novas empresas são abertas por ano no país. Apesar do alto risco e das dificuldades, o brasileiro continua sendo um povo com perfil empreendedor.

Mas perfil empreendedor não basta. É preciso ter sucesso nos negócios para que se tenha um crescimento econômico sustentável em qualquer nação. Diante dessa realidade, o primeiro passo rumo à abertura de uma empresa é responder sinceramente à pergunta: estou preparado para encarar este desafio?


Caso a resposta seja positiva, podemos passar para o segundo passo: definir o ramo de atividade em que se deseja atuar. O empreendedor precisa ter paixão por sua atividade. É preciso colocar ´PIQUE´ (Paixão, Iniciativa, Questionamento, Urgência e Entusiasmo) em tudo que fazemos. Se quisermos ter sucesso, nada mais apropriado do que definir as características de um empreendedor.


Uma vez encontrada esta vocação, avançamos para o passo seguinte: planejar a empresa. Muitos negócios não têm sucesso por falta de planejamento. E o que é planejamento, afinal? É uma ferramenta mágica que reduz os riscos e garante o sucesso do futuro negócio? É algo extremante sofisticado que somente grandes empresas podem comprar das consultorias de gestão? Segundo o novo dicionário Aurélio, planejar significa “fazer o planejamento de; elaborar o plano ou roteiro de; conjunto de métodos ou medidas para a execução de um empreendimento”. Não é nada mágico, nem assegura que haja sucesso ou fracasso. No entanto, apesar de ser impreciso, faz o empreendedor pensar em algumas variáveis essenciais para analisar a viabilidade do seu projeto. Vejamos então estas variáveis:


Competitividade

Recursos financeiros necessários

Mercado - Projeção de Vendas

Análise de custos e formação de preços

Foco no cliente – como satisfazê-lo? Como surpreendê-lo? Como encantá-lo?

Localização e Estrutura

Equipe – quem serão meus funcionários?

Parceiros – quem serão meus fornecedores?

Plano de negócios - reunindo as variáveis anteriores num mesmo plano.


Agora que já temos um plano de negócios, significa que analisamos estas variáveis e definimos estratégias. Estratégias... Outra palavra tão usada no mundo dos negócios, cujo significado, muitas vezes, é desconhecido para os novos empreendedores. O que é estratégia? Muitas das variáveis analisadas acima, no nosso plano de negócios, são imprevisíveis. Ora, se a intenção de planejar era fazer previsões de variáveis no plano de negócios, como fazemos com as variáveis imprevisíveis? Exemplos: qual a taxa de câmbio que se deve utilizar para prever as exportações da empresa, nos próximos cinco anos? O dólar vai subir, o dólar vai cair? O que fazer com essa variável no planejamento empresarial?


A definição mais apropriada para a palavra “estratégia” é “escolha”. Na verdade, o empreendedor analisa o cenário atual e projeta um cenário futuro, a partir da sua percepção da evolução dos fatos políticos, sociais, culturais, tecnológicos e econômicos, e tenta analisar o impacto destes fatos no seu micro, pequeno ou grande negócio.


Definido o planejamento e a estratégia empresarial, podemos passar para o quarto passo: a formalização da empresa, o nascimento da pessoa jurídica. Aqui começa a escalada burocrática, forjada pelas leis federais, estaduais e municipais. Vamos visualizar melhor esta etapa:


Registro de marca

Registro de patente

Definição da espécie e natureza jurídica

Registro da empresa

Tratamento tributário da empresa

Mapeamento das obrigações legais do seu negócio.


Para estas atividades, dois profissionais são necessários para assessorar, de forma eficaz, o novo empreendedor: o contador e o advogado. Eles são os responsáveis pela abertura e manutenção da pessoa jurídica.


O quinto e último passo não é um projeto, pois não tem início, meio e fim. É uma missão árdua e contínua: desenvolver a empresa, fazer bons negócios, ser criativo, obter crédito, crescer, mensurar a qualidade dos serviços percebida pelos clientes, melhorar cada vez mais esta qualidade, criar valor para os clientes, apropriar-se cada vez mais deste valor.


Se conseguir passar por todos estes passos, parabéns! Você pode se considerar um verdadeiro empreendedor de sucesso.

Autor: Cláudio J. Carvajal Jr - Coordenador do curso de Administração de Empresas da Faculdade Módulo, é administrador de empresas com pós-graduação pela EAESP/FGV e MBA pela Universidade da Califórnia

Sebrae e parceiros lançam Prêmio Técnico Empreendedor 2009

Iniciativa contempla projetos inovadores de estudantes de nível Técnico e Tecnológico do Brasil inteiro; inscrições podem ser feitas a partir desta quinta-feira (7)

Marcelo Araújo

Márcia Gouthier/ASN

Márcia Gouthier/ASN

Diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, na solenidade de lançamento do edital do Prêmio Técnico Empreendedor 2009

Brasília - Serão abertas na quinta-feira (7) as inscrições para a edição 2009 do Prêmio Técnico Empreendedor. Nesta terça (5), à tarde, representantes do Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Educação e Banco do Brasil assinaram um Acordo de Cooperação Técnica, em Brasília, de lançamento do edital de 2009 do Prêmio.

Desde 2002, o Prêmio Técnico Empreendedor incentiva a combinação de empreendedorismo e inovação em instituições públicas de educação técnica (Nível Médio) e tecnológica (Nível Superior) do Brasil inteiro. Mais de 1600 projetos já foram inscritos desde então. Hoje, o Técnico Empreendedor é uma parceria do Sebrae com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Educação e Banco do Brasil.

As inscrições prosseguem até 7 de julho. Mais informações podem ser obtidas nos portais do Sebrae (www.sebrae.com.br) e do Mapa (www.agricultura.gov.br).

Duzentas e catorze instituições de ensino vão participar do Prêmio. As equipes inscritas devem ter dois ou três alunos e um professor orientador. Elas concorrem nas categorias Técnico e Tecnólogo, nos temas Livre, Inclusão Social e Cooperativismo.

Os projetos inicialmente passam por uma etapa regional, que começa em 20 de setembro. Nela, é escolhido um vencedor por tema em cada categoria, que conquista como prêmio R$ 2 mil. No dia 25 de novembro, haverá a cerimônia de premiação com os 18 finalistas em Brasília. Os primeiros lugares em cada categoria levam R$ 8 mil de prêmio; os segundos, R$ 6 mil; os terceiros, R$ 4 mil.

Incubadoras

A parceria do Prêmio Técnico Empreendedor teve início com o Sebrae e o MEC. Em 2007, a iniciativa passou a contar com a participação do Mapa. O ano de 2009 marca a entrada do Banco do Brasil no projeto.

Além do Técnico Empreendedor, a parceria prevê mais duas ações. Uma delas é a capacitação em gestão de incubadoras de empresas. Dezoito incubadoras serão capacitadas este ano e novas devem ser selecionadas. Também fazem parte do Acordo de Cooperação Técnica capacitações de empreendedorismo e cooperativismo para alunos de IEPT. As capacitações de empreendedorismo ficam a cargo do Sebrae e as de cooperativismo por conta do Mapa.

Para o diretor técnico do Sebrae, Luiz Carlos Barboza, o Prêmio Técnico Empreendedor tem crescido ao longo dos anos e reforçado o empreendedorismo no ensino técnico e tecnológico. “Queremos que mais empreendedores saiam das escolas para ajudar no desenvolvimento do País”, disse Barboza. Ele ressaltou a importância de que o empreendedorismo chegue às instituições de todas as regiões e não apenas aos estados mais desenvolvidos.

Márcio Portocarrero, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, elogiou o projeto por estimular os alunos a pensarem de forma empreendedora e acadêmica. “Esses trabalhos servem para refletirmos sobre o nosso desenvolvimento”, afirmou. Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, ressaltou o papel do Técnico Empreendedor em descobrir e incentivar talentos. “Neste momento de crise, torna-se muito importante o apoio a esse tipo de projeto”.

Jônatas Ramalho, gerente do Banco do Brasil, assinalou a relevância para a sua empresa em participar do Prêmio. “O Técnico Empreendedor tem relação direta com nossos valores: os pequenos negócios, o empreendedorismo e o cooperativismo”, afirmou. Para o gerente de Atendimento Individual do Sebrae Nacional, Enio Pinto, a participação dos estudantes no Prêmio enriquece seus currículos. “É um fechamento com chave de ouro do curso, com a possibilidade de o aluno aplicar tudo o aprendeu”, falou.

Denise Marques, coordenadora nacional do Prêmio pelo Sebrae, frisou o papel do Técnico Empreendedor para a educação e a vida profissional dos estudantes. “São projetos que aliam técnica a um potencial de mercado e devem ser fomentados para que alcancem viabilidade”, disse.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138 e 2107-9376
www.agenciasebrae.com.br
Informações sobre o Prêmio nos portais do Sebrae (www.sebrae.com.br) e do Mapa (www.agricultura.gov.br)

Fonte:
Agência Sebrae de Notícias

Incubadora de Jundiaí (SP) tem vagas para novas empresas

As inscrições, conforme previsto em edital, estão abertas até 30 de julho para empresas que buscam a inovação no desenvolvimento de produtos e serviços

Do Sebrae/SP

Jundiaí - Com objetivo de apoiar e auxiliar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, a Incubadora de Jundiaí, no Estado de São Paulo, abriu processo seletivo para acesso de novas empresas ao Programa Incubadoras do Sebrae/SP, realizado por meio do Escritório Regional Sudeste Paulista, em parceria com a Prefeitura Municipal e Associação Comercial e Empresarial de Jundiaí.

As inscrições, conforme previsto em edital, estão abertas até 30 de julho para empresas que buscam a inovação no desenvolvimento de produtos e serviços.

O programa Incubadoras apresenta várias vantagens para quem necessita de suporte para começar um novo negócio. Os candidatos selecionados poderão utilizar as instalações e facilidades da incubadora por um período de até três anos, dispondo de uma sala de uso privativo para instalação do negócio e infra-estrutura de uso comum, incluindo serviços de recepção, secretaria, telefone, fax, acesso à rede de computadores, segurança e limpeza das áreas comuns, salas para reuniões, auditório, copa e restaurante, além de receberem consultorias na área de negócios e gestão empresarial e cursos de capacitação oferecidos pelo Sebrae/SP.

Para participar do processo seletivo os interessados deverão apresentar um plano de negócios que aborde a descrição da empresa, produtos e ou serviços que serão desenvolvidos, planejamento, mercado e outros dados descritos no edital que poderá ser obtido junto à Incubadora em Jundiaí ou na sede da Associação Comercial e Industrial de Jundiaí.

Entre os critérios para avaliação dos candidatos estão a viabilidade econômico/financeira do empreendimento; capacidade gerencial e técnica dos proponentes; viabilidade técnica, conteúdo tecnológico e grau de inovação dos produtos ou serviços a serem ofertados, assim como o seu impacto modernizador na economia e o potencial de interação do empreendimento com as atividades de pesquisas e desenvolvimento.

Segundo o gerente da Incubadora, Marco Aurélio Bergamini, o projeto de pré-incubação e incubação das empresas está focado no empreendedorismo e na inovação. “Essa iniciativa vem contribuir para o desenvolvimento do perfil empreendedor, aliado aos componentes das instituições de ensino, pesquisa e extensão, instituições de fomento e crédito, e outras equipes multidisciplinares, visando a concepção e geração de novos empreendimentos com inovações tecnológicas”.

Sobre a Incubadora

A Incubadora de Empresas de Jundiaí abriga empresas de base tecnológica e de economia tradicional e atualmente conta com 16 empresas que atuam em áreas diversas, como desenvolvimento de projetos em automação industrial; comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar; partes e peças; fabricação e assistência técnica em equipamentos tratadores de ar; serviço de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; fabricação de cadeira e maca para função de transporte de paciente; fabricação de esquadrias de alumínio; entre outras.

Além das empresas que mantém suas instalações nas dependências da Incubadora, outras 16 não-residentes (ligadas à Incubadora e já com sede própria) participam do programa e também são assistidas. Desde o início das suas atividades há sete anos, a Incubadora de Jundiaí graduou 13 empresas, sendo que no ano passado o faturamento geral chegou a R$ 2,5 milhões.

Serviço:
Incubadora de Empresas de Jundiaí
Avenida Prefeito Luiz Latorre, 4401
Jardim das Hortênsias
Jundiaí - SP
Telefones - (11) 4523-0090 / 4586-9244
Informações para a imprensa:
Miriam Bizarro – Assessora de Comunicação do Sebrae/SP - (19) 9602-2770 / 3025-2981
E-mail: miriam.bizarro@br.mslworldwide.com
Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Brasil é destaque em empreendedorismo

País é quinto no ranking global da Global Entrepreneurship Monitor

O número de brasileiros que está trocando o trabalho como funcionário em uma empresa ou mesmo driblando o desemprego com a montagem de um negócio próprio está crescendo. Melhor do que isso, aqueles que optaram pelo empreendedorismo têm conseguido permanecer no mercado de forma mais sustentada. As informações constam da nova pesquisa do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), instituto que mede as taxas de empreendedorismo mundial. Os números referentes ao Brasil são animadores. Apesar de ter mantido a 5ª colocação no número de empreendedores - dentro de um ranking de 42 países - , o percentual das empresas que mantêm-se estabelecidas no mercado tem crescido regularmente: passou de 7,6%, em 2003, para 12,09%, no ano passado, para um total de 14,2 milhões de empreendimentos.

Concebido em 1999, o GEM é o maior estudo independente sobre a atividade empreendedora mundial, cobrindo mais de 50 países consorciados, o que representa 90% do PIB (Produto Interno Bruto) e aproximadamente dois terços da população global. Na edição 2006, dos 42 países participantes da pesquisa, 21 eram da Europa, 10 do continente americano (sendo metade da América do Sul), 9 da Ásia, um da África e um da Oceania. Oito novos países participaram do levantamento pela primeira vez: República Tcheca, Turquia, Colômbia, Uruguai, Emirados Árabes, Filipinas, Indonésia e Malásia. A população economicamente ativa - na faixa etária dos 18 aos 64 anos - dos países compreendidos na pesquisa totaliza 2,7 bilhões de pessoas. Aproximadamente 9,5% desse total estava, em 2006, envolvida na criação ou à frente de alguma atividade empreendedora. Desde que a pesquisa foi iniciada, o Brasil sempre esteve entre os dez primeiros colocados.

A pesquisa apresenta dados curiosos. Pela primeira vez na história do levantamento, o número de empreendedores estabelecidos (mais de quatro anos de mercado) superou o de iniciantes (que estão em fase de implementação do negócio ou que já o mantêm por 42 meses). A taxa de empreendedores iniciais no Brasil em 2006 (11,7% do total das empresas), manteve-se praticamente inalterada em relação ao ano anterior, que foi de 11,3%. Mas a de empreendedores estabelecidos vem crescendo muito. Eram 7,8% do total, em 2002, e chegaram a 12,9%, no último ano. "Esse ineditismo sugere um ambiente mais propício ao negócio próprio, atribuído sobretudo à estabilidade econômica. Se realmente se confirmar essa tendência, podemos somar a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas como outro fator para consolidar um clima favorável ao surgimento e manutenção de novas empresas", afirmou o presidente do Sebrae (Serviço de Apóio à Micro e Pequena Empresa) nacional, Paulo Okamoto.

O levantamento mostra que o Brasil é o décimo país com o maior número de pessoas que abrem negócio no mundo. São cerca de 13,7 milhões de empreendedores iniciais. Nessa categoria, os países mais empreendedores são o Peru (40,1%), Colômbia (22,4%), Filipinas (20,4%), Jamaica (20,3%) e Indonésia (19,2%). No ranking das empresas já estabelecidas, os países que saem na frente são Filipinas (19,7%), Indonésia (17,6%), Tailândia (17,4%), Peru (12,3%) e Brasil (12,09%).

Desde 2005, o GEM também analisa os países segundo o PIB per capita: são os países de renda média e os de renda alta. Assim, constatou-se que as taxas de empreendedorismo inicial tendem a ser mais altas nos países de renda média, devido a diversos fatores, como perfil demográfico e valores culturais. A taxa de empreendedores iniciais é relativamente menor nos países de alta renda, de modo especial na União Européia e no Japão.

Além disso, o levantamento diferencia os empreendedores em função de sua motivação para desenvolver um negócio próprio, se por necessidade ou espírito empreendedor. "Verifica-se que, nos países de renda per capita mais alta, para cada nove empresários que tocam um negócio por oportunidade, apenas um é por necessidade. Na média dos países mais pobres, essa relação é de três por motivação para cada um que tem a real necessidade de um negócio próprio para sobreviver. No Brasil há um empate nesse quesito, mas o que preocupa é que a maioria empreende por sobrevivência", explicou o consultor sênior da GEM no Brasil, Marcos Schlemm.

Fechamento dos negócios

A descontinuidade dos negócios, bem como os motivos que levam uma empresa a ser fechada, foram analisados na pesquisa de 2006. A média global de fechamento totaliza 3,8% das empresas. Em relação aos fatores que inibem o empreendedorismo no Brasil, cerca de 70% das menções feitas por especialistas ouvidos pela GEM concentram-se em três condições: políticas governamentais, especialmente a elevada tributação e o excesso de burocracia; apoio financeiro, como a dificuldade de acesso a crédito e política de juros altos; e educação e treinamento, por não explorar o tema empreendedorismo no ensino formal.

Já os empreendedores têm dificuldade de obter não apenas informações sobre legislação, políticas públicas e linhas de crédito, como também acesso ao próprio crédito para investimento. De acordo com o mesmo estudo, 56% dos empreendedores entrevistados têm como fonte de recursos os parentes próximos e 53,6% utilizam dinheiro próprio. No mais, daqueles que fecharam suas empresas, 31% alegaram excessiva competição e falta de clientes, ao passo que 9,7% informaram ter arrumado um bom trabalho.

Fonte: http://www.universia.com.br

Por Felipe Datt

terça-feira, 19 de maio de 2009

1a. Competição online de Planos de Negócios (prorrogado até o dia 29/05)

O portal PN e o Easyplan inovam mais uma vez e lançam sua primeira competição online de Planos de Negócios com inscrições gratuitas e premiação para os melhores colocados. Trata-se de uma oportunidade única para quem pretende desenvolver um Plano de Negócios e submetê-lo ao julgamento de profissionais especialistas no assunto.

A competição será realizada em três categorias (Empresas; Estudantes; Incubadoras) e para participar, basta escrever para competicaopn@easyplan.com.br informando seu nome completo e em qual categoria pretende participar. A equipe de organização da competição retornará o contato com as instruções finais para a inscrição. Ao completar a inscrição, cada participante terá uma conta própria no Easyplan e receberá gratuitamente 90 dias de licença do Acesso Exclusivo para estruturar e escrever seu Plano de Negócios de forma 100% online.


Nota EUREKA: Recebia informação por e-mail que o concurso foi prorrogado até o dia 29/05. Aproveitem a oportunidade que eu tambem vou aproveitar!!!!


Mais informações: http://www.planodenegocios.com.br

A verdadeira inovação nasce de ideias simples

O escorredor de arroz é bom exemplo de inovação feita a partir de idéia simples

Inovação é resultado de ideias simples, baratas e eficientes. Um exemplo? O escorredor de arroz foi inventado no final da década de 50 por uma dona de casa brasileira, que decidiu juntar uma bacia a uma peneira de plástico. O objeto impede que os grãos caiam na pia quando a água usada para lavar o alimento é jogada fora. Rapidamente, o utensílio passou a ser comercializado e tornou-se fonte de renda da criadora. Para ajudar os empresários a apostar em iniciativas rentáveis como essa, o Sebrae criou o Faça Diferente, uma rede de conhecimento do SEBRAE pelo rádio, Internet e telefone.

Os 120 programas de rádio relatam histórias de empresas inovadoras que lançaram produtos e serviços de sucesso ou elaboraram planejamentos eficazes de marketing e gestão. Os empresários entrevistados sabiam que estratégias complexas dificultariam e atrasariam o sucesso da empreitada. Decidiram, portanto, investir em propostas de fácil aplicação e baixo custo. O Sebrae acredita que o conhecimento é o motor da inovação. Por isso, as trajetórias de empresas inovadoras são informações valiosas para você, empresário, que gostaria de inovar nos negócios, mas não sabe por onde começar.

Layout
Outro exemplo de inovação simples pode ser observado em uma pequena confecção de camisetas. Se as costureiras precisam ir até o outro canto da sala para buscar os tecidos, a produção é lenta. O problema pode ser facilmente resolvido com a transferência das funcionárias para um local onde possam ter imediato acesso aos panos e outras matérias-primas. O custo da reorganização do espaço físico da empresa é praticamente zero, mas o ganho em agilidade e volume de produção é garantido.

Esse caso também prova que não é preciso ter uma empresa de grande porte para inovar. Aliás, as inovações nascem geralmente em pequenas empresas, que são mais flexíveis e se adaptam facilmente a mudanças. Depois que a ideia dá resultado positivo, os donos de grandes empreendimentos tendem a copiar as iniciativas dos proprietários de pequenos negócios. O fundamental é que a inovação traga ganhos para o empreendedor, seja na redução de custos, na conquista de novos clientes ou na ampliação do número de produtos e serviços oferecidos.

Inovação traz riscos. Por isso, você deve estar sempre em sintonia com as necessidades do mercado. A melhor maneira de inovar é melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. É essencial que os empreendedores estejam sempre atentos aos ramos em que o cliente é mal atendido ou simplesmente nem é atendido. Essa demanda não satisfeita é um convite à inovação. Isso pode ser verificado na criação do escorredor de arroz, que surgiu para suprir uma falha do mercado, que não tinha um produto similar para oferecer.

Se você é um empreendedor que busca informações no mercado sobre seus clientes e sobre o produto que comercializa, não tenha medo de inovar. Uma pesquisa realizada em 2004 e 2005 pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) revelou que as empresas inovadoras crescem um terço a mais em relação às concorrentes. Os salários pagos aos funcionários de empreendimentos inovadores também são maiores se comparados aos valores que ganham os trabalhadores de empresas acomodadas.

Movimento Faça Diferente
Por meio da rádio e a Internet, o Sebrae pretende difundir a cultura da inovação para ajudar você, empreendedor, a posicionar sua pequena ou micro empresa de maneira diferenciada no mercado. Diante da concorrência cada vez mais acirrada, o empresário que não inova dificilmente conquistará novos clientes ou mesmo conseguirá manter a clientela antiga. Quer saber mais sobre esta idéia? Clique aqui.

Inovar parece ser difícil, porém a inovação está mais presente no cotidiano do que muitos possam acreditar. Se uma dona de casa, que não é empresária nem desenhista industrial, pode perceber a necessidade de um novo produto no mercado e cria o escorredor de arroz, não será muito difícil para você inovar em um negócio que já conhece bem. Basta apurar os sentidos, estimular a criatividade e ousar!

Evento: Workshop - Como a pequena empresa pode lucrar com a inovação?

Data: 25/05/2009
Hora: 08:30:00
Local: Auditório da AMPLA - Praça Leoni Ramos, nº1 - São Domingos - Niterói

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Equipe de Atendimento do Sebrae/RJ.

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Crise e Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas: o desafio de aprender e de agarrar

A capacitação à distância pode ser uma solução para que centenas de milhares, ou mesmo milhões de microempresas e empresas de pequeno porte aprendam a fazer o seu planejamento estratégico para facilitar a identificação e conquista de algumas das oportunidades que a atual crise econômica oferece. Essa modalidade de ensino poderá compatibilizar a diversidade de capacidades produtiva e gerencial das empresas às operações em nichos de mercados diferenciados e às insuficiências de infraestrutura para atender esses empreendedores, presencialmente, no curto prazo e em uma escala de tantos zeros.

Toda crise oferece oportunidades, mas envolve duas questões. A primeira é que nos momentos de euforia econômica elas são muitas e são para todos, enquanto nos períodos de crise elas são poucas e apenas para alguns. Portanto, resta aos pequenos negócios saber identificar onde estão essas oportunidades e como elas poderão ser conquistadas. A segunda questão é que poucas dessas empresas desse porte têm suficiência de conhecimento e de recursos financeiros para desenvolver ou contratar os mecanismos e os instrumentos necessários para a realização de uma aprendizagem sobre planejamento estratégico.

Ter um planejamento estratégico é importante porque as lições do passado perderam eficácia. É preciso aprender o novo Brasil. O país não é o mesmo das décadas passadas da crise do petróleo, da proteção de mercados, dos ganhos financeiros fáceis e de serviços sem qualidade para uma renda concentrada. O país mudou. A democracia ampliou oportunidades, a estabilidade monetária devolveu os recursos à produção de bens e serviços, o mercado se consolidou livre e concorrencial, os acessos ganharam equidade, o mundo entrou porta a dentro do mercado doméstico, a demanda se tornou mais exigente e parte do dinheiro trocou de mãos, caminhando pelo alfabeto das classes econômicas de A e B para C, D e E. Tudo é novo e desconhecido.

A capacitação empresarial à distância, com foco no planejamento estratégico, é um bom caminho para conhecer esse mundo novo com rapidez e em larga escala, para facilitar a construção de uma solução simples que não perca a eficiência e amplitude. A internet é um forte aliado. Esse é o desafio para a construção de uma semana de capacitação à distância para centenas de milhares de empreendedores aprenderem a identificar e agarrar as oportunidades da crise.
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Sobre o autor: José de Moraes Falcão é economista. Visite o blog do autor, http://www.josedemoraesfalcao.com
Este artigo é de inteira responsabilidade do seu autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Sebrae/RJ.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Top 100 tem projeção de negócios acima de R$ 3 milhões

Balanço da Rodada de Negócios entre as unidades de artesanato premiadas pelo Sebrae e grandes empresários, no Rio de Janeiro, supera expectativas

Jorge Eduardo Antunes da Silva, sócio-fundador do Mundo Verde, com agente de mercado de Mato Grosso do Sul, Eriberto Moreira, na Rodada de Negócios do Top 100

Os pedidos formalizados pelas empresas e os contatos para negócios futuros foram muito além do esperado na Rodada de Negócios do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, realizada na semana passada no Rio de Janeiro. As negociações dos premiados da segunda edição do Top 100 com empresas compradoras de todo o País geraram expectativas de negócios de cerca de R$ 3,3 milhões. Ao todo, 73 empresas se cadastraram para participar da Rodada, que aconteceu na quinta (14) e na sexta-feira (15) no Píer Mauá no Rio de Janeiro.

O interesse demonstrado na produção apresentada pelos diferentes estados fez com o que o empresário Jorge Eduardo Antunes da Silva montasse uma força-tarefa com seus funcionários para que nenhum estande das cem unidades produtivas do País deixasse de ser visitado.

Sócio-fundador do Mundo Verde, maior rede de lojas franqueadas de produtos naturais da América Latina, com 116 lojas em 16 estados e presente em Portugal, Eduardo Antunes destaca o valor das peças originais apresentadas por artesãos de todo o País.

O que vi aqui tem tudo a ver com a essência do Mundo Verde. O nosso cliente busca um diferencial, gosta dos princípios do Comércio Justo e se interessa por peças bonitas, bem acabadas e com preços acessíveis. Já visitei muitas dessas unidades, mas nessa Rodada tive a chance de conhecer a seleção das melhores de todo o País. Fiz muitas encomendas para a empresa e espero aumentar ainda mais os negócios com estes artesãos, avaliou.

Entrar em contato com um grande comprador foi um dos melhores resultados para a artesã Claudia Castelão. Com suas flores delicadas, produzidas a partir de lâminas de madeira, ela despertou o interesse da Tok & Sotk, uma das grandes redes de decoração do País.

As representantes da empresa vieram aqui e nem acreditei quando elas me acenaram com a proposta de desenvolver uma linha exclusiva. Nossa, fiquei feliz demais. Também estou muito animada porque nestes dois dias fechei contratos que superam a minha produção mensal de 1.400 peças, comemora Claudia Castelão.

O diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, que visitou os artesãos em seus estandes, disse que o artesanato ganha cada vez mais importância em contraponto aos produtos feitos em série.

Estamos passando por um momento de transição, em que objetos que remetem ao local tendem a ser mais valorizados. Em um mundo cada vez mais globalizado, pasteurizado e massificado, a produção tradicional deixa de ser exótica para ganhar um diferencial. Esta é a grande chance do artesanato, e temos o papel extraordinário de impulsionar este nicho de mercado, avaliou o diretor.

Pesquisa

O balanço final da Rodada também inclui uma pesquisa para avaliar se o resultado correspondeu às expectativa entre ofertantes e demandantes. Os percentuais mostraram que 86% avaliaram o evento como ótimo e 14% como bom. O volume de negócios também superou a Rodada passada, que registrou cerca de R$ 2 milhões.

A coordenadora nacional de Artesanato do Sebrae, Durcelice Mascêne, avalia que o interesse dos compradores para os produtos do Top 100 tem sido crescente e nesta edição foi registrado maior presença de grandes empresas. Para os artesãos, além de fechar negócios, esses contatos representam outro aspecto importante. Em contato com os lojistas, eles têm retorno do que produzem e sabem como isso é percebido pelo mercado, recebendo sugestões de cores ou detalhes para aumentar a funcionalidade dos objetos. O conhecimento é enorme.

Agência Sebrae de Notícias

Mudanças simples podem tornar empresas inovadoras e competitivas.

Fonte: Agência Sebrae

Inovação ainda é um bicho de sete cabeças para muitos empresários. Para alguns, ela só existe em produtos caros e cheios de tecnologias. Para outros, é algo que dá trabalho, é arriscado ou que só serve para as grandes empresas. Na verdade, toda vez que um empresário adota mudanças simples, capazes de gerar aumento de produtividade nos negócios ou ganhos para o empreendimento, ele está inovando.

Os ganhos podem vir com redução de custos, conquista de novos clientes ou ampliação do número de produtos e serviços oferecidos. "Não é preciso ser só algo high-tech ou que custe caro. Inovar é algo que está ao alcance dos empresários", diz o gerente de Inovação do Sebrae, Edson Fermann. A inovação é, então, o resultado de idéias simples, baratas e eficientes.

Como o mercado evolui e os clientes estão cada vez mais exigentes, uma empresa também não pode parar no tempo. "É preciso estar em sintonia com o mercado e até mesmo se antecipar a ele", destaca José Miguel Chaddad, consultor do Sebrae em inovação. "Os negócios que se acomodam estão fadados a desaparecer", completa.

Quem inova se torna mais competitivo no mercado. "São as inovações que interrompem e renovam o ciclo de vida dos produtos e mantêm os lucros das empresas em alta. A inovação é um diferencial, especialmente para as micro e pequenas empresas", destaca a gerente adjunta de Inovação do Sebrae, Magaly Albuquerque.

Diferentes formas de inovar

A criação de produtos e serviços é o tipo mais comum de inovação. Aqui, o empresário, além de lançar novos produtos, pode também investir no melhoramento do que já existe no mercado. Por exemplo, numa fábrica de cosméticos, é possível inovar criando novas fragâncias para o sabonete já existente ou lançando versões para peles oleosas, secas e sensíveis.

A inovação também pode ser feita com alterações em etapas de fabricação de um produto, ou seja, modificando os processos produtivos. Nesse caso, é possível mudar a matéria-prima por uma opção mais barata e que não altere a qualidade. Há também a possibilidade de se reduzir desperdício ou ainda procurar meios de acelerar a produção. Muitas vezes, quando são utilizadas normas para a fabricação de um determinado produto, é preciso fazer uma adequação no processo. Isso irá reduzir custos e melhorar a qualidade do produto.

Inovar é também implementar um novo método organizacional nas práticas de negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas relações externas como, por exemplo, promover mudanças nas operações de abastecimento e entrega de produto ou de matéria-prima que resulte em ganhos para a empresa.

Olhar atento para o cliente

"O empresário precisa ter conhecimento do seu negócio e as necessidades de sua clientela. Dessa forma, terá a percepção do que e como inovar", destaca Fermann. É importante estar atento às demandas de clientes não satisfeitas. "Esse é um convite à inovação", completa.

"É preciso apurar os sentidos para enxergar o que o cliente deseja, estimular a criatividade e ousar", diz Magaly Albuquerque. Além disso, o empresário deve inovar sempre. Não deve esperar o número de vendas de um produto cair para modificá-lo ou substituí-lo. "O pior dos custos é o empresário não fazer nada e por isso não sobreviver ao mercado", afirma Chaddad.