sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Dicas para a criação de um questionário

1. Procure dar preferência às perguntas que se refiram a características e comportamentos das pessoas, ou seja, perguntas que busquem saber o que as pessoas são e o que fazem. Esse tipo de pergunta é mais eficiente que as perguntas que procuram levantar valores, crenças e atitudes do entrevistado. É sempre melhor perguntar o que o entrevistado faz do que o que o entrevistado pensa;

(+) Qual a sua profissão?
(+) O Sr. Compra o arroz Tio Zezinho?
(-) O que o Sr. acha do arroz Tio Zezinho?

2. As perguntas fechadas (que só permitem como resposta "sim" ou "não", ou uma escala de respostas como: muito, regular e pouco) devem ser muito mais freqüentes do que as abertas (tipo "qual sua opinião sobre...");

(+) O Sr. freqüenta o cinema BrazCine? ( ) sim; ( ) Não.
(+) Para o Sr. o cinema BrazCine é: ( ) Regular; ( ) Bom; ( ) Ruim.
(-) Qual a sua opinião sobre o cinema BrazCine?

3. Seja específico nas suas questões. Cuidado para não incluir mais de um assunto na mesma pergunta;

(-) O Sr. acha que o café PUROPÓ é tão bom quanto os outros cafés do mercado, e que por isso o compraria todo mês?

4. Use palavras simples na redação das perguntas e nas alternativas de resposta, para evitar problemas de compreensão por parte dos entrevistados;

(-) Para o senhor é perfeitamente exeqüível comprar sempre a mesma marca de sabão em pó?
(+) O senhor compra sempre a mesma marca de sabão em pó “limpa e perfuma”?

5. Seja sempre bem-educado com os entrevistados (por exemplo, tratando o entrevistado por "Sr." ou "Sra."), e prepare quem fará o papel de entrevistador (caso não seja você mesmo) para tratá-los com paciência e polidez; e

(+) Bom Dia! Meu nome é ........... e estou realizando uma pesquisa para o SEBRAE. A entrevista dura menos de 5 minutos, posso contar com sua atenção?
(-) Aí meu camarada, será que você poderia responder umas perguntinhas...?

6. Faça perguntas curtas. Se a pergunta for muito longa, transforme-a em duas. É melhor ter um questionário com mais perguntas do que um questionário mais curto, mas com perguntas longas.

(-) Quando o senhor vai ao supermercado, o senhor leva a lista de compras e o que o senhor costuma colocar nessa lista são os produtos principais, aqueles que o senhor não abre mão de comprar?
(+) Quando o senhor vai às compras, costuma levar uma lista com os principais itens de sua preferência?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Barack Obama - Um case das mídias sociais

Penso que a internet em 2008 ficou marcada pela fantástica campanha do Presidente (agora eleito) Barack Obama. Acho que a partir deste case, nenhuma outra campanha política será como antes, salvo a dos políticos que ainda pensam e vivem no século passado (ou retrasado).

Independente de campanha política, este é um excelente estudo para aplicar em sua empresa. Aprenda com este exemplo, como criar uma propaganda viral eficiente para sua marca na internet, utilizando TODAS as mídias sociais, como YouTube, FaceBook, MySpace, Twitter e muitas outras.

Este slideshow foi criado pela agência Riot, por Thiago Arantes e Gabriel Reis.



Barack Obama: Case em mídias sociais

Construindo Seu Plano de Negócios


Aqui você tem acesso aos conteúdos utilizados nos treinamentos das equipes participantes do Prêmio Empreendedor Social Ashoka-McKinsey 2006. Esse material deve ser utilizado como referência e roteiro de trabalho para o desenvolvimento de um plano de negócio, caso esteja, ou não, concorrendo ao Prêmio.

Para visualizar o arquivo de treinamento é necessário o programa Acrobat Reader.
Clique aqui para obter o programa.

Material de treinamento da Etapa 1

Conceitos Básicos de Planos de Negócio (1.5 MB)
Sumário Executivo (930 KB)
Organização (1.1 MB)
Produto ou Serviço (1.4 MB)

Material de treinamento da Etapa 2

Mercado (1 MB)
Fontes e Bibliografia do setor social (200 KB)
Marketing (900 KB)
Equipe Gerencial (1 MB)

Material de treinamento da Etapa 3

Gestão Financeira (270 KB)
Riscos e Oportunidades (150 KB)
Plano de Implementação (300 KB)
Técnicas de Apresentação (640 MB)


Fonte: www.empreendedorsocial.org.br/


Livros Sobre a construção do Plano de Negócios:


Como Elaborar um Plano de Negócios: em uma Semana - Iain Maitland


As empresas querem sobreviver e triunfar no mercado competitivo atual devem olhar para a frente. Redigir planos de negócio regularmente pode ajudá-lo a fazê-lo de forma eficaz, proporcionando-lhes

Quero comprar!


Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2009

:: 15/06/2009 a 18/06/2009

Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2009

Estão abertas as inscrições de tecnologias para a Mostra de Tecnologias Sustentáveis 2009!

A Mostra de Tecnologias Sustentáveis irá ocorrer de 15 a 18 de junho de 2009, no Hotel Transamérica, paralelamente à Conferência Internacional do Instituto Ethos.

Se você ou a sua organização tem uma tecnologia relacionada a sustentabilidade de cidades, negócios rurais ou a conservação e manejo sustentável de ecossistemas, inscreva-se agora!

Mais informações e inscrições pelo site: www.ethos.org.br/mostra2009

Empreendedorismo social


Como empreendedores podem promover mudanças na sociedade

Publicado em 22/08/2006 - 00:01


Por Renato Marques, de Salvador (BA)

Se "empreendedorismo" é a palavra da moda, "empreendedorismo social" é quase um termo obrigatório. No entanto, poucos são os que realmente entendem o significado da expressão, cunhada após pesquisas da ONU (Organização das Nações Unidas) que apontaram o empreendedorismo como uma das saídas para a miséria no mundo. O empreendedorismo no terceiro setor foi o tema central da última palestra desta segunda-feira, no XVI Seminário Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos.

Em 2002, a ONU traçou oito metas para acabar com a miséria no mundo, para serem cumpridas até 2015. No ano passado, a entidade decidiu fazer uma pesquisa para avaliar o andamento do plano, assumido por todos os seus afiliados. Os resultados mostraram que, exceção feita à China, poucos países investiram de verdade na redução da pobreza mundial. "Não temos grandes motivos para comemorar. Apesar de algumas melhorias, em alguns lugares os índices positivos são insignificantes", explicou a diretora da Fundação Avina, Neylar Lins.

Foi então que a entidade decidiu avaliar de que maneira o potencial do setor privado e do empreendedorismo poderiam colaborar a reduzir a miséria no mundo. "O resultado mostrou que para combater a pobreza, é preciso potencializar a geração de empregos e distribuição de renda através do desenvolvimento do empreendedorismo local", detalhou Neylar.

Esta percepção vem acompanhada de um aumento natural do interesse das empresas privadas pelo investimento em ações de responsabilidade social. Estas destinações de recursos, bem como a explosão do número de organizações da sociedade civil, criaram um panorama favorável para uma nova visão sobre as ações sociais. Essas perderam o caráter assistencialista pois, ao mesmo tempo em que auxiliam determinado público, dão retorno para as empresas.

"O conceito de responsabilidade social está vagarosamente saindo da questão de necessidade para um alógica de efetivação de direitos", opinou o coordenador de Tecnologias Sociais da Petrobras, Lenart Nascimento. "Todas as ações da empresa, seja a compra de uma plataforma ou o investimento em um oleoduto, passam pelo tripé rentabilidade, crescimento e responsabilidade social."

Rede de empreendedores

Para alguns, pode parecer que a empresa está buscando "ganhar" algo com atividades sociais. Mas não é o que acontece. No caso da Petrobras, por exemplo, certificar-se que os projetos atendem ao tripé acima citado garante o sucesso na escolha do programa. Com esse foco, foi que, entre 2003 e 2006, a estatal brasileira investiu R$ 303 milhões em programas de responsabilidade sócio-ambiental.

O que acontece é que os "empreendedores sociais" estão em toda a escala da sociedade. Isso porque ao mesmo tempo em que o pobre que é atendido por determinado programa é levado a agir e empreender para melhorar de situação, o alto empresário investe seus recursos no desenvolvimento do trabalho. Tudo, no entanto, tem passado por um lento processo de modificação na cabeça das pessoas, que deixam seus preconceitos de lado para investir em trabalhos desta natureza.

"Hoje, temos 1,5 milhões de pessoas envolvidas com sociedades civis. A revolução da comunicação deixou as pessoas mais conscientes para esse envolvimento", explicou Neylar. "Atualmente, os emrpeendedores sociais estão no mundo todo. A diferença é que nos países mais pobres, eles passam a ser quase mágicos", concluiu.


Fonte: Universia

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O fim do emprego e o empreendedorismo

Estudo de Caso

Identificação de demanda para um software educacional

Melissa acaba de criar uma pequena empresa de softwares educacionais. Ela pretende, juntamente com sua equipe, criar um programa de computador para ser comercializado em CD-ROM, com aulas e exercícios preparatórios para o vestibular. Porém, antes de investir no desenvolvimento desse produto, ela pretende saber se existe interesse por parte dos clientes em potencial.

Os profissionais da empresa de Melissa reuniram-se e estabeleceram como parâmetro de segmentação demográfica que a população a ser pesquisada é formada por jovens entre 15 e 20 anos, que estejam cursando o Ensino Médio em colégios particulares ou, já tendo concluído o Ensino Médio, estejam estudando em cursinhos preparatórios para o vestibular, cujas famílias pertençam às classes A ou B e possuam computador.

A partir da segmentação demográfica definida sentiram a necessidade de conseguir o nome e telefone de todos os alunos que cursavam o Ensino Médio nas escolas particulares ou faziam cursos pré-vestibulares, tanto na cidade quanto nos dois municípios vizinhos. Caso conseguissem isso, bastaria selecionar sistematicamente uma amostra que pudesse representar o total de alunos nas condições estabelecidas.

Foram até as Secretarias de Educação dos municípios, onde foi possível conseguir uma listagem dos 2.763 alunos da rede privada, que cursavam o Ensino Médio. Entretanto, os alunos matriculados em cursinhos pré-vestibulares não constavam dos arquivos da Secretaria.

Os cursinhos não aceitaram entregar a lista dos alunos.Nesse caso, seria preciso levantar o número de alunos que apresentavam o perfil definido.

Pela conversa que tiveram com os diretores, estimaram que o número de alunos que freqüentava cursinhos pré-vestibulares e apresentavam os padrões socioeconômicos definidos era de: 76 alunos no cursinho A, 187 alunos no cursinho B e 259 alunos no cursinho C. Assim, considerando que o total de alunos estudantes dos cursinhos era de 522, calcularam a proporção de alunos com que cada um deles integrava o total: 15% de alunos do cursinho A, 36% de B e 49% de C.

Tendo feito isso, era preciso selecionar a amostra, pois não seria preciso consultar todos os 522 alunos para definir a viabilidade de desenvolvimento do produto. Bastaria encontrar um número de alunos cujas respostas expressassem a percepção da maior parte deles.

Sendo assim, consultaram a Tabela Determinante do Tamanho da Amostra, pela qual, considerando um erro amostral de 5% e uma certa homogeneidade entre os entrevistados ("split" 80/20), foi possível constatar que, do total dos 522 estudantes dos cursinhos, seria preciso entrevistar 165 estudantes.

Como isso foi feito:

Como a população encontrada foi 522 alunos, observaram na tabela um número para tamanho da população aproximada e optaram por 500, pois o próximo era muito maior (750).

Na linha onde estava escrito 500 prosseguiram horizontalmente até encontrar a coluna cujo erro amostral é de 5% e o "Split" é 80/20, encontrando o número 165, que indica o número de alunos de cursinho que precisam ser entrevistados. Este valor está destacado em amarelo .

Tamanho da amostra para nível de confiança de 95%

Erro Amostral

Erro Amostral

Erro Amostral

+/- 3%

+/- 5%

+/- 10%

Tamanho da

Split

Split

Split

Split

Split

Split

População

50/50

80/20

50/50

80/20

50/50

80/20

100

92

87

80

71

49

38

250

203

183

152

124

70

49

500

341

289

217

165

81

55

750

441

358

254

185

85

57

1.000

516

406

278

198

88

58

2.500

748

537

333

224

93

60

5.000

880

601

357

234

94

61

10.000

964

639

370

240

95

61

25.000

1.023

665

378

243

96

61

50.000

1.045

674

381

245

96

61

100.000

1.056

678

383

245

96

61

1.000.000

1.066

682

384

246

96

61

100.000.000

1.067

683

384

246

96

61

Dos 165 alunos de cursinhos que precisariam ser entrevistados, a proporção do número de alunos por colégio precisaria ser mantida. Assim, foram pesquisados 25 estudantes (15% de 165) do colégio A, 59 estudantes (36% de 165) do colégio B e 81 estudantes (46% de 165) do colégio C.

Para entrevistar os alunos dos cursinhos, o pessoal da empresa de Melissa precisou esperá-los na saída das aulas e, abordando-os aleatoriamente, buscaram entrevistar a quantidade estabelecida de alunos com o perfil desejado.

Para definir quais os alunos das escolas privadas deveriam ser entrevistados, utilizaram a Tabela Determinante do Tamanho da Amostra. Considerando que a população definida era de 2.763 alunos, entraram na tabela com o valor 2500, que era o mais aproximado, considerando um erro amostral de +/- 5% e um "split" de 80/20. O resultado apontou ser necessário uma amostra de 224 pessoas (Destacado em verde na tabela).

Dividiram a população total das escolas privadas (2.763 alunos) pela amostra estabelecida pela Tabela (224 alunos), o que resultou em 12,33. Isso equivale dizer que, para cada 12 alunos seria preciso pesquisar 1. Sendo assim, foi identificado aleatoriamente um dos primeiros alunos das listas de alunos emitidas pela Secretaria e, posteriormente, retirado um nome a cada doze nomes, até ter passado por toda a lista. Cada um desses alunos respondeu a uma entrevista por telefone. Isso permitiu encontrar um parecer sobre o produto que representava a percepção de toda a população. Ou seja, o parecer desse grupo de alunos indicaria se há ou não interesse em adquirir o CD-ROM por todo o conjunto de alunos com o perfil definido.

Tendo aplicado um breve questionário com as perguntas básicas, Melissa pôde identificar o real interesse dos alunos em adquirir seu produto. Cada um dos integrantes da empresa colaborou na aplicação das entrevistas, umas por telefone outras na porta das escolas. Ao final de duas semanas tinha todos os dados que, depois de trabalhados, identificavam um alto interesse pelo produto.

A partir dessa experiência, Melissa e seus companheiros ficaram muito mais confiantes para investir recursos no desenvolvimento do software educacional de sua empresa.

Segmentação do Mercado

É ilusão imaginar que a sua tarefa como empreendedora consiste em “espalhar” os produtos pelo mercado afora, sem se preocupar com as diferenças que possam existir entre os compradores em potencial porque os consumidores podem ser agrupados de várias maneiras:
  • Fatores geográficos (regiões, cidades);
  • Fatores demográficos (classes sociais, sexo, idade, renda, educação);
  • Fatores psicográficos (estilos de vida) e;
  • Fatores comportamentais (ocasiões de compra, benefícios procurados).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Escritórios inteligentes são uma opção para pequenos empresários

Pequenas Empresas, Grandes Negócios



Teste aqui seu perfil empreendedor

Teste do SEBRAE para saber se você tem perfil empreendedor

Teste Agora

O papel das instituições financeiras

Bancos públicos e privados possuem alternativas de serviços e produtos financeiros adequados ao segmento das micro e pequenas empresas.

São diversas as instituições financeiras que podem atender as micro e pequenas empresas, formais e informais. Tanto os bancos públicos quanto os privados possuem alternativas de serviços e produtos financeiros adequados ao segmento. Além disso, as Cooperativas de Crédito e as Instituições de Microcrédito tem sistematicamente aumentado o número de operações com empreendimentos de pequeno porte.



Nestas instituições financeiras existem inúmeras soluções (linhas) de crédito para empréstimos de capital de giro e para financiar projetos de investimento, com ou sem capital de giro associado.

Para saber qual a linha de crédito é mais adequada, deve-se buscar estas alternativas perante aos agentes financeiros, identificando suas características e condições. A primeira pesquisa deve ser realizada na instituição de relacionamento do cliente e se estender para outros agentes financeiros.



É função das instituições financeiras decidirem sobre a aprovação ou não da solicitação de empréstimo, bem como liberar os recursos financeiros para as microempresas e empresas de pequeno porte.



Para essa decisão, os bancos executam, pelo menos, as seguintes tarefas:



Análise do cadastro da empresa, dos sócios e dos avalistas;

Enquadramento da operação de acordo com suas soluções / linhas de crédito;

Definição das garantias sobre o financiamento e negociação com o interessado;

Análise de crédito de acordo com o projeto de viabilidade econômica e financeira;

Aprovar ou recusar o pleito do financiamento.

Principais programas de fomento à inovação voltados à empresa e à comunidade de CT&I.

Fomento de Iniciativas de Negócio

»
Banco da Amazônia (BASA)

» Banco do Brasil

» Banco do Nordeste do Brasil (BNB)

» BNDES

» FINEP

» SUDENE

» SUFRAMA


Fundos

Fontes de financiamento à inovação.

Fundo Constitucional de Financiamento

» Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste -
FCO

» Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO

» Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE

» Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico - FNDCT


Fundos Fiscais de Investimento

»
Fundos de Investimentos da Amazônia e do Nordeste, FINAM e FINOR

Fundos de Desenvolvimento Regional

»
Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e da Amazônia (FDA)


Bolsas de Estudo para Formação no País e no Exterior

»
Capes

» CNPq

» Fundações estaduais de apoio à pesquisa

DEZ/2008

Fonte: Portal da Inovação

Critérios e conceitos para classificação de empresas

Saiba como classificar empresas por porte

Os critérios que classificam o tamanho de uma empresa constituem um importante fator de apoio às micro e pequenas empresas, permitindo que estabelecimentos dentro dos limites instituídos possam usufruir os benefícios e incentivos previstos nas legislações.



No Estatuto da Micro e Pequena Empresa, de 1999, o critério adotado para conceituar micro e pequena empresa é a receita bruta anual, cujos valores foram atualizados pelo Decreto nº 5.028/2004, de 31 de março de 2004, são os seguintes:



- Microempresa: receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e quatorze centavos);


- Empresa de Pequeno Porte: receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (dois milhões, cento e trinta e três mil, duzentos e vinte e dois reais).



Atualmente, esses critérios são adotados em diversos programas de crédito do governo federal em apoio às MPE.



É importante ressaltar que o regime simplificado de tributação - SIMPLES, que é uma lei de cunho estritamente tributário, adota um critério diferente para enquadrar micro e pequena empresa. Os limites, conforme disposto na Medida Provisória 275/05, são:



- Microempresa: receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);


- Empresa de Pequeno Porte: receita bruta anual superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).



Cada estado brasileiro possui uma variadade de conceitos critérios para classificar as micro e pequenas empresas, de acordo com a sua situação econômica e fiscal própria.



Os maiores limites de enquadramento são definidos por SP, RS, PR e BA, que adotaram R$ 2.400.000,00 de receita bruta anual. Os municípios carecem de leis nesse sentido, sendo muito poucos aqueles que contemplam o segmento da MPE com legislações própria de fomento.



Além do critério adotado no Estatuto da Micro e Pequena Empresa, o Sebrae utiliza ainda o conceito de número de funcionários nas empresas, principalmente nos estudos e levantamentos sobre a presença da micro e pequena empresa na economia brasileira, conforme os seguintes números:



- Microempresa:

I) na indústria e construção: até 19 funcionários
II) no comércio e serviços, até 09 funcionários.




- Pequena empresa:

I) na indústria e construção: de 20 a 99 funcionários

II) no comércio e serviços, de 10 a 49 funcionários.



Nos levantamentos que têm como fonte de dados o IBGE, as estatísticas sobre micro e pequenas empresas divulgadas pelo Sebrae utilizam o critério acima. Nos levantamentos dos censos e pesquisas sócio-econômicas anuais e mensais o IBGE classifica as firmas segundo as faixas de pessoal ocupado total.



O conceito de "pessoas ocupadas” em uma empresa abrange não somente os empregados, mas também os proprietários. Essa é uma forma de se dispor de informações sobre o expressivo número de micro unidades empresariais que não empregam trabalhadores, mas funcionam como importante fator de geração de renda para seus proprietários.



A Constituição Federal e o Estatuto



Os artigos 146, 170, 179 da Constituição Federal de 1988 contêm os marcos legais que fundamentam as medidas e ações de apoio às micro e pequenas empresas no Brasil.



O artigo 170 insere as MPEs nos princípios gerais da ordem econômica, garantindo tratamento favorecido a essas empresas





O artigo 179 orienta as administrações públicas a dispensar tratamento jurídico diferenciado ao segmento, visando a incentivá-las pela simplificação ou redução das obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e de crédito por meio de leis.



O artigo 146 contém dois novos dispositivos, aprovados pela Reforma Tributária de 2003, prevendo que uma lei de hierarquia superior, a lei complementar, definirá tratamento diferenciado e favorecido para as MPEs, incluindo um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos estados e dos municípios, além de um cadastro unificado de identificação.



Os artigos acima constituem as principais referências para a adoção de medidas de apoio às MPE, por meio de legislação infra-constitucional, como leis, decretos e outros instrumentos legais.

Sofisticação e realismo valorizam Desafio Sebrae 2009

Jogo destinado aos universitários terá ambiente virtual em três dimensões

Regina Mamede
Um ambiente virtual com imagens realistas e do ponto de vista do jogador. Esta é uma das novidades da edição Desafio Sebrae 2009. O modelo foi apresentado aos coordenadores do jogo do Sebrae Nacional e a representantes das cinco regiões das unidades estaduais do Sebrae pelos técnicos do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A apresentação aconteceu na sexta-feira (6).

Para administrar uma fábrica de brinquedos artesanais, tema deste ano, os participantes vão dispor de sete áreas: Recepção, Desenvolvimento de Produtos, Gestão de Produção, Recursos Humanos, Design, Sala de Reunião da Diretoria e Oficina. Todos os ambientes foram criados de forma a dar a sensação de mergulhar no universo lúdico, a mesma dos jogos sofisticados em que o jogador atua sem distanciamento. Mesas personalizadas de acordo com o perfil do profissional, brinquedos espalhados pelas mesas, blocos de anotação, plantas e outros detalhes reforçam essa impressão.

"O ambiente é realista e instigante. Dá ao jogador a oportunidade de trabalhar muito próximo da realidade", avalia uma das coordenadoras do Desafio pelo Sebrae Nacional Carla Virgínia Rosal Lima Costa, da Unidade de Atendimento Individual. "A plataforma é muito mais sofisticada e representa um passo importante para a modernização. Os vídeos com notícias, por exemplo, que ajudam os jogadores a tomar decisões, poderão ser atualizados a cada rodada. Esta é apenas uma das oportunidades que se abrem para o futuro", completa Maurício Guedes, da Coppe.

Na reunião, os representantes do Sebrae das cinco regiões participaram pela primeira vez das discussões sobre as regras do jogo. Várias sugestões foram incorporadas para aprimorar ainda mais o Desafio Sebrae. "Quem executa e quem faz acontecer são os coordenadores estaduais. Por isso, é tão importante a participação deles", afirma o também coordenador Marcus Vinícius Lopes Bezerra, do Sebrae.

Na reunião, os participantes também conheceram a campanha de divulgação que terá como mote: Dê o primeiro passo para construir sua história. As inscrições para o Desafio Sebrae acontecem entre os dias 24 de março e 13 de maio pela internet. Outra novidade é que, ao contrário dos kits que eram enviados pelo correio, o jogo poderá ser baixado pela web e os participantes ainda poderão conversar entre si pelo chat.

Para ajudar a disseminar a cultura empreendedora, o Sebrae prepara ainda este ano um projeto-piloto que deverá ser realizado em Brasília, envolvendo alunos do ensino médio.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7398 e 2107-9362
www.agenciasebrae.com.br

Cursos gratuitos pela internet orientam empresários

Fonte: Sebrae Nacional

Sebrae oferece dois cursos gratuitos para quem deseja iniciar um negócio ou repensar seu empreendimento.
São eles o Aprender a Empreeender e o IPGN (iniciais de Iniciando um Pequeno Grande Negócio). Os dois são realizados a distância, via internet.

O Aprender a Empreender trata dos conceitos básicos sobre empreendedorismo, mercado e finanças e é voltado para empresários formais e informais de pequenos negócios nas áreas de comércio, indústria, serviços e agroindústria.

Já o IPGN orienta o empreendedor a organizar suas idéias e recursos e indica um roteiro com os principais aspectos a serem considerados no planejamento e abertura de um negócio. Como resultado, o IPGN ensina, passo-a-passo, a elaborar um Plano de Negócio.

Saiba mais sobre eles:

Aprender a Empreender

O conteúdo está distribuído em três módulos: Empreendedorismo, Mercado e Finanças.

A carga horária equivale a 16 horas presenciais. O participante deve completar os estudos em 30 dias. Neste período ele determina o seu ritmo de estudo e o recomendável é dedicar cerca de 3 horas e 45 minutos por semana. Considere 50 minutos por dia em média e não ultrapasse este período.

O curso é indicado a quem pretende iniciar seu negócio; a quem quer noções básicas de como gerir um empreendimento; a quem já tem um pequeno negócio e quer iniciar sua capacitação em empreendedorismo e também a quem precisa repensar o seu empreendimento.

O curso é gratuito e é necessário computador com acesso à internet.

Para se inscrever, acesse o site http://www.ead.sebrae.com.br/

Clique em “Cadastre-se”, à direita da tela. Além de um e-mail de confirmação da matrícula, o aluno será avisado quando do início do curso. Para quem já possui cadastro basta entrar com login e senha e escolher o curso.

No decorrer do curso você contará com o apoio e a orientação de um tutor experiente no assunto, que fará o acompanhamento de cada aluno, além de sanar dúvidas e estimular a discussão de temas importantes para o empreendedor. Durante o curso, o aluno também terá a oportunidade de interagir com outros participantes.

IPGN

O Iniciando um Pequeno Grande Negócio pela Internet - IPGN é um programa do Sebrae que orienta o empreendedor a elaborar um Plano de Negócio.

Um Plano de Negócio é um documento que especifica os principais fatores necessários para a criação de um negócio, seja ele pequeno ou grande. Ele consiste em dar respostas, cuidadosamente organizadas, a uma série de perguntas consideradas vitais para quem pretende começar um empreendimento. É um documento escrito, cuja elaboração irá permitir que você conheça melhor seu futuro negócio, além de avaliar a viabilidade de sua implementação.

O curso é gratuito e é necessário computador com acesso à internet.

Para se inscrever, acesse o site IPGN - Iniciando um Pequeno Grande Negócio:

O tempo disponível para fazer o curso é de 60 dias. Neste período, você determina o seu próprio ritmo de estudo. No entanto, sugerimos que você se dedique ao IPGN em média 5 horas por semana, não ultrapassando 1 hora de estudo por dia. Para ajudá-lo em seu planejamento, recomendamos que nos 60 dias de curso você distribua o tempo dedicado a cada módulo, conforme o cronograma abaixo:

Módulo 01 - Perfil do Empreendedor (5 dias)
Capítulo 01: O empreendedor (2 dias)
Capítulo 02: As características do comportamento empreendedor (3 dias)

Módulo 02 - Identificando Oportunidades de Negócios (4 dias):
Capítulo 01 - Idéias e oportunidade (2 dias)
Capítulo 02: Definindo a missão do seu negócio (2 dias)

Módulo 03 - Análise de Mercado (12 dias)
Capítulo 01: O que é e para que serve a análise de mercado? (1 dia)
Capítulo 02: Análise do mercado consumidor (3 dias)
Capítulo 03: A criação do instrumento de pesquisa (3 dias)
Capítulo 04: Conhecendo seu mercado concorrente (3 dias)
Capítulo 05: Conhecendo seus fornecedores (2 dias)

Módulo 04 - Concepção dos Produtos e Serviços (12 dias)
Capítulo 01: Concepção dos produtos e serviços (3 dias)
Capítulo 02: O projeto adequado do processo (3 dias)
Capítulo 03: Fluxograma: ferramenta para projetar os processos (3 dias)
Capítulo 04: Diferenciando seu negócio em todos os processos (3 dias)

Módulo 05 - Análise Financeira (27 dias)
Capítulo 01: Análise financeira (3 dias)
Capítulo 02: O levantamento de custos (3 dias)
Capítulo 03: Quanto custa o seu produto/serviço? (3 dias)
Capítulo 04: Indicadores de desempenho (3 dias)
Finalização do Plano de Negócio*: (15 dias)

* Os últimos 15 dias que integram o módulo 5 foram planejados para que você se dedique à elaboração final do seu plano de negócio. Aproveite esse período para dirimir dúvidas com seu tutor, aprofundar a discussão com seus colegas e retomar os pontos do conteúdo nos quais você ainda tenha alguma dificuldade.

Cursos também podem ser feitos de forma presencial

Os cursos Aprender a Empreender e IPGN também podem ser feitos de forma presencial (você não faz pela internet, mas nos postos de atendimento do Sebrae em todo o Brasil. Veja neste mapa o posto de atendimento mais perto de você. Estas versões não são gratuitas, mas o Sebrae subsidia parte do investimento. Procure o Atendimento mais próximo de você para consultar sobre os valores.

Além destes dois cursos, o Sebrae oferece gratuitamente os programas:
Como Vender Mais e Melhor, Análise e Planejamento Financeiro e D-Olho na Qualidade.

Mercado de Consultoria em Crescimento

A forte expansão na economia brasileira está criando oportunidades para empresas que tenham pessoal preparado para enfrentar um mercado agressivo e tenham implantado modelos modernos de gestão e de tomada de decisões. Muitas empresas não estão qualificadas a participar deste processo mas também não têm tempo para esperar que seus profissionais se qualifiquem. É em situações como essa que o Consultor de Empresas encontra um vasto campo de trabalho.

O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência e, com isso, participarem do processo de desenvolvimento e expansão que a economia está oferecendo.

Programa de Formação de Consultores Thompson

Destinado a profissionais com interesse em atuar como Consultores Empresarias, o Programa de Formação de Consultores Thompson (FCT) tem o objetivo de disseminar as metodologias utilizadas pela Thompson em seus projetos de excelência em gestão. Apresentando as principais técnicas e habilidades necessárias à realização do papel de Consultor, o FCT prepara profissionais para atuarem de modo independente em suas regiões ou ainda como parceiros da Thompson em projetos de grande visibilidade no mercado. De especialista na sua área de atuação o participante poderá se tornar um grande consultor.

O Programa de Formação de Consultores Thompson, com início em 25 de abril em São Paulo e dia 28 de março em São José do Rio Preto, é um curso inovador, desenvolvido em parte com aulas presenciais um sábado por mês e parte com trabalhos práticos a partir de modelos consagrados de gestão. Trata-se de um investimento de onze meses com aproximadamente 180 horas de dedicação, divididas em 92 horas de prática e 88 horas de aulas presenciais, onde através de workshops e seminários expositivos o participante poderá praticar os conceitos estudados.

Confira detalhes em http://www.cegente.com.br/cursos/info_cursos.asp?cod=42

A quem se destina

Profissionais com experiência e conhecimento em suas áreas de atuação, dispostos a investir em uma nova carreira e entrar para o mercado de consultoria. O programa FCT visa formar Consultores Empresariais independentes que poderão no futuro tornarem-se parceiros da Thompson. Jovens talentos também podem através deste curso abrir portas para uma promissora carreira em Consultoria.

THOMPSON e CEGENTE

A THOMPSON é uma empresa internacional de Consultoria Estratégica, com sede em Toronto no Canadá. No Brasil desde 1994 desenvolve projetos para empresas Brasileiras e Multinacionais. Com um novo formato de consultoria empresarial, a THOMPSON não se propõe a fazer apenas projetos de mudanças, e sim aconselhar e conduzir seus clientes a executá-los. A responsabilidade da THOMPSON é o aconselhamento dos melhores caminhos a serem trilhados e os ensinamentos sobre a metodologia, técnicas e ferramentas a serem utilizadas.

O CEGENTE - CENTRO DE ESTUDOS GENTE tem sua sede em São José do Rio Preto - SP e atua como parceira da Thompson em várias cidades. Seu foco de trabalho é a busca de soluções empresariais na gestão de pessoas, gestão do conhecimento e desenvolvimento de criatividade e inovação. Sua atuação é feita tanto através de educação corporativa quanto de consultoria empresarial, principalmente em planejamento estratégico, desenvolvimento de sucessores e formação de executivos.

Início do curso

A 7ª. edição do FCT - Formação de Consultores Thompson em São Paulo terá início em 25 de abril e sua 9ª edição em São José do Rio Preto que terá início em 28 de março.
Confira a programação completa em http://www.cegente.com.br/cursos/info_cursos.asp?cod=42

Inscrições e informações

Site: www.cegente.com.br
E-mail: cegente@cegente.com.br
Telefones: (017) 3227-8549 e 3227-3188

ESCRITÓRIO EM CASA - HOME OFFICE


Fonte SEBRAE/RJ


Muitas micro e pequenas empresas têm seu início na casa de seu criador ou de um de seus sócios. São os chamados home offices, que reduzem os custos e podem viabilizar a criação e o desenvolvimento da empresa. A expansão do home oficce tem modificado o panorama empresarial e o perfil das relações de emprego. Mas antes de optar pelo escritório doméstico, o empreendedor deve avaliar se o seu perfil é adequado para a atividade.

O Escritório em Casa ( ou Home office) é o trabalho profissional realizado em casa. É uma opção atrativa para o início de micro e pequenas empresas já que representa considerável redução de custos.

Sua expansão vem mudando o contexto empresarial e o perfil do emprego, a partir da terceirização de serviços gerada pelos novos modelos empresariais decorrentes da globalização da economia.

A tendência mundial, tida como irreversível, é de maiores oportunidades para as home offices, em especial nos seguintes setores:
- contabilidade
- cosméticos
- alimentos
- confecções
- publicidade e computação gráfica
- consultorias em geral

O número de micro e pequenas empresas que começam seus negócios em casa tem sido cada vez maior, transformando as home offices em alavancas do setor empresarial e da economia nacional.

Apesar do sucesso das home offices, é importante ressaltar que, em média, 80% das micro e pequenas empresas fracassam antes de completar 5 anos. Das que sobrevivem, 80% são franquias. O novo empreendedor deve ter em mente que o êxito dependerá de muito esforço, planejamento, definição concreta de metas, objetivos e lucros.

Identifique-se com o perfil do home office

Dedique alguns momentos para refletir e analisar alguns pontos básicos de sua personalidade. Uma auto-análise de suas habilidades e capacidades pessoais e profissionais poderá contribuir para evitar futuras decepções e verificar suas possibilidades de êxito.

Verifique se você tem as seguintes capacidades pessoais e profissionais:
- iniciativa e independência profissional
- aptidão para administrar seu próprio negócio
- organização e administração do tempo
- planejamento
- responsabilidade
- persistência, objetividade, profissionalismo, disciplina, credibilidade
- opção por um negócio onde você é bom profissional, reconhecido, ou tem aptidão
- apoio familiar, de vizinhos e de amigos
- talento e experiência para competir
- motivação para o negócio
- capacidade para separar problemas pessoais dos profissionais.

A formalização de empresa cuja sede é a casa do empresário é imprescindível
Pesquisas mostram que home offices, ou escritórios dentro das residências dos empresários, logo se transformam em micro ou pequenas empresas. A formalização dessas empresas vai significar, com o passar do tempo, segurança para os investimentos e direitos. As pesquisas mostram que home offices logo se transformam em micro ou pequenas empresas.

A crescente tendência de home offices vem motivando a criação de uma Associação Brasileira de Home Based Business. Mas isso não é suficiente. Para obter maior segurança nos seus negócios, imprescindível se torna a sua formalização. Em qualquer país, o registro de uma empresa depende de caminhos burocráticos. Esta formalização burocrática, no decorrer do tempo, vai significar segurança para seus investimentos e direitos, com deveres legais. O governo brasileiro vem estudando formas para reduzir essa burocracia, o que já ocorreu com a implantação do SIMPLES – o sistema unificado de cobrança de impostos. Entrar no mundo dos negócios é buscar conhecer todo o universo empresarial. Para formalizar e registrar sua empresa, este conhecimento é imprescindível.

Vantagens e desvantagens do home office

A montagem de um escritório doméstico oferece outras vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas criteriosamente, dos pontos de vista familiar, profissional e empresarial. O principal atrativo do home office é a realização do sonho, acalentado por muitos, de ser o seu próprio patrão. É gratificante do ponto de vista pessoal e vantajoso economicamente, mas apresenta algumas desvantagens, que podem ser minimizadas com a realização de um bom planejamento.

Conheça, abaixo, os prós e os contras de um escritório doméstico.

Vantagens pessoais e familiares:
– proximidade da família;
– maior independência;
– redução do estresse decorrente do trânsito;
– alimentação mais saudável;
– incorporação da família à atividade;
– mais qualidade de vida.

Vantagens profissionais:
– maior liberdade profissional;
– privacidade, desde que planejada;
– redução de custos (aluguel, transporte, refeição e infra-estrutura básica);
– facilidade de obtenção de franquias que não exigem pontos comerciais;
– definição do próprio horário de trabalho;
– planejamento dos próprios rendimentos;
– rendimentos superiores aos níveis convencionais de mercado;
– auto-gerenciamento profissional.

Vantagens empresariais:
– economia com empregados e encargos sociais;
– facilidades de mudança do ramo de atividade, em caso de insucesso;
– oferecimento de produtos e serviços melhores, com custos menores;
– vantagens fiscais para as microempresas, como a dispensa do IR;
– otimização de atividades;
– atendimento ao cliente 24 horas por dia;
– reforço à terceirização e à profissionalização de serviços.

Desvantagens pessoais e familiares:
– perda da privacidade pessoal;
– possibilidade de excesso de carga de trabalho;
– indefinição de horários de trabalho e lazer, se não houver planejamento e disciplina;
– tendência ao isolamento social (para quem mora só).

Desvantagens profissionais:
– falta de atualização profissional em processos gerenciais;
– ambiente de trabalho confinado (anti-social).

Desvantagens empresariais:
– difícil sucessão, em caso de necessidade de transição;
– interferência de assuntos domésticos nos assuntos profissionais;
– preconceito no mercado formal, em caso de empresa não registrada;
– dificuldades de obtenção de créditos, em caso de empresa informal.

Fonte: SEBRAE/RJ

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

E ASSIM ELA VOA


"Foi estabelecido cientificamente que a mamangava não pode voar. Sua cabeça é grande demais e suas asas pequenas demais para sustentar o corpo. Segundo as leis da aerodinâmica, ela simplesmente não poderia voar. Mas ninguém disse isso à mamangava. E assim ela voa."

(Autor desconhecido)

Mergulhe Fundo

Aspectos de análise de um estudo de mercado

Quais são os aspectos que devem ser analisados ao elaborarmos um estudo de mercado?

Além de estudar os clientes, é necessário fazer a descrição detalhada do negócio. Outros personagens, como os concorrentes e os fornecedores deverão ser analisados, já que eles afetam diretamente as possibilidades de sucesso do negócio. Há, ainda, no caso de uma fábrica, os chamados distribuidores, ou seja, empresas que levam os produtos até seus consumidores. Por último, mas não menos importante, o empreendedor deve considerar também, caso seja necessário, os chamados fatores indiretos, como por exemplo, a legislação, a economia, a política, a ecologia e outros. E finalmente, de posse de todas essas informações, você poderá definir as estratégias de atuação no mercado chamadas de estratégias de marketing.

Compartilhamento do risco tecnológico pode ser solução à Lei do Bem

Fonte: TIC Brasil

O Relatório Anual da Utilização dos Incentivos Fiscais – ano base 2007, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), é uma importante referência legal e de orientação para as empresas que estão interessadas em investir em Pesquisa & Desenvolvimento e as que já são inovadoras e se beneficiam dos incentivos fiscais da Lei do Bem. O total de empresas que optaram pela utilização dos incentivos fiscais cresceu de 130 para 320, o que corresponde a uma aumento de 147%. Segundo o documento, os números indicam que o Brasil apresenta um ambiente promissor e favorável à inovação tecnológica nas empresas. Em entrevista Roberto Nicolsky, diretor-geral da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC), falou sobre as principais considerações do relatório. Para Nicolsky, apesar do crescimento, o número de empresas beneficiadas pelo incentivo fiscal ainda está abaixo do ideal. O chamado compartilhamento do risco tecnológico entre o Estado e a empresa, segundo ele, seria uma solução. O diretor da PROTEC disse ainda que, com a crise financeira global, é o momento certo para que uma política pública estimule as empresas no desenvolvimento tecnológico.

TIC – De acordo com o relatório anual da utilização dos incentivos fiscais ano-base 2007, mesmo com o aumento no número de empresas beneficiadas pela lei, os resultados revelam que poucos empresários conhecem e utilizam os dispositivos legais. Por que isso aconteceω

Roberto Nicolsky – De fato, esse tipo de incentivo tem sido pouco solicitado. Para tanto, há muitas razões. Inicialmente, a natureza do incentivo, ou seja, o fato de que a empresa precisa fazer os dispêndios primeiro e beneficiar-se depois, é pouco estimulante para empresas iniciarem um processo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) tecnológico de inovações. É mais aplicável para empresas que já o vinham fazendo anteriormente, servindo mais como um estímulo ao aumento dos dispêndios e à sua aceleração. Além disso, está limitado a empresas que estejam no regime fiscal de apuração de lucro real, que são, segundo a própria Receita Federal, cerca de 6% dessas, e, principalmente, as grandes, muitas das quais multinacionais que realizam o P&D em suas matrizes.

TIC – Em 2007, o número de empresas beneficiadas pelos incentivos fiscais da lei cresceu 147% em relação ao exercício de 2006, ou seja, o índice de crescimento de empresas que usufruem da Lei do Bem é satisfatório, mas o número total ainda é muito baixo. O que fazer para aumentar o interesse das empresasω

Roberto Nicolsky – A restrição ao abatimento no imposto de renda é uma limitação muito forte, pois as empresas sob competição intensa de concorrentes estrangeiros sofrem forte redução da sua rentabilidade. O ideal seria tornar esse incentivo fiscal dedutível de qualquer tributo federal e ampliar a sua abrangência ao regime do lucro presumido, adotado pelas empresas médias e pequenas. Além disso, nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou seja, nos países que têm a inovação como estratégia de crescimento, o incentivo fiscal a posteriori é menos usado e nem todos os países o tem. A forma universalmente utilizada é o chamado compartilhamento do risco tecnológico (subsídio ou subvenção) entre o Estado, representando a sociedade, e a empresa. Esse é um mecanismo a priori que, portanto, exerce forte estímulo para que a empresa inicie as atividades de P&D, beneficiando a sociedade pelo aumento da renda e do emprego via maior competitividade das suas empresas.

TIC – Como a crise mundial pode se tornar uma oportunidade para instalar processos de inovação nas empresas, frente à necessidade de atrair e reter clientes e de reduzir custos, e de que forma a Lei do Bem pode contribuir com esse processoω

Roberto Nicolsky – Um quadro de crise leva ao imediato corte ou suspensão de investimentos, pois estes se destinam a construir o futuro. Logo, as empresas globais que investem em P&D de inovações tecnológicas serão levadas a suspender ou adiar os seus programas perdendo competitividade em nosso país e no mercado mundial. É, portanto, o momento certo para que uma política pública ousada passe a estimular fortemente as empresas no desenvolvimento imediato de competência tecnológica para incorporar inovações a seus produtos e processos, tornando-os mais e mais competitivos nos mercados internos e externos. Se essa política for conduzida com objetividade dando apoio diretamente às empresas produtoras através da subvenção econômica, e não a "empresas acadêmicas" que nada produziram até então, podemos ter inovações rapidamente agregadas, elevando o valor de produtos e processos num mercado competitivo. Esse processo, conduzido com decisão, pode muito mais rápido do que se imagina, levando a uma pronta resposta do setor produtivo ao gerar um efeito demonstração que conduza a um ciclo virtuoso de investimento em P&D de inovações tecnológicas.

101 inovações brasileiras

Livro evita a fria compilação de estatísticas e apresenta de forma didática e organizada as principais inovações ocorridas no Brasil. Saiba mais sobre o lançamento desta nova publicação do autor Gustavo Zevallos.

“É um livro de consulta que tem por objetivo contribuir para que o Brasil compreenda e utilize melhor seu potencial e sua força inovadora, o que resultaria no aumento da própria competitividade na economia global”, explica o autor Gustavo Zevallos, líder da prática de inovação do Monitor Group na América Latina.

A publicação, com 228 páginas, enfoca, sobretudo, a riqueza criativa e o processo de elaboração das inovações surgidas no país, evitando a fria compilação de estatísticas. A própria apresentação dos casos tem formato inovador, que facilita a compreensão e o acesso aos dados técnicos. Desse modo, pode-se escolher a ordem de leitura e os temas que ganharão uma análise mais atenta. O livro, aliás, não se propõe a esgotar o assunto inovação nem apresentar um ranking, mas pode – e deve – ser usado nas seguintes ocasiões:

- como fonte de inspiração para a criação de idéias e desenvolvimento de novos produtos;

- como catalisador para workshops sobre inovação;

- como conteúdo para programas de liderança novos ou já existentes;

- como base para estudos de caso e discussões para programas de treinamento sobre inovação.

Um conceito fundamental apresentado em "101 inovações brasileiras" é o das "alavancas de inovação", ou seja, as modificações em dez aspectos da atividade empresarial que podem levar a importantes saltos de performance. São estas: produtos, tecnologias, processos, logística, serviços, canais, ocasião/localização, marca (branding), redes/ parceiros e modelos de negócios.

Os cases abrangem 26 setores: confecção, vestuário e acessórios; informática; serviços financeiros; eletricidade; farmacêutica e cosmética; química, saúde; telecomunicações; administração pública; alimentação; bebidas; comunicação e gráfica; máquinas e equipamentos; mineração, metalúrgica e siderurgia; petróleo e combustível; serviços; varejo; agropecuária e pesca; celulose e papel; construção; transporte; aeronáutico e aeroespacial; automotivo; educação; embalagem; água, esgoto e lixo; e eletroeletrônicos. Foram analisadas histórias de sucesso dos grandes conglomerados nacionais como Votorantim, Suzano, Petrobrás, Vale, Bradesco, entre outros, e até inovações desenvolvidas por empresas de pequeno porte (com faturamento anual inferior a R$ 5 milhões).

Livro: 101 Inovações Brasileiras
Autor: Gustavo Zevallos
Editora: IOB

A importância do investimento sustentável

Para enfrentar a crise e se sustentar o mercado, a saída em 2009 são os investimentos sócio-ambientais.

Muitos se referem ao ano de 2008 como "um ano difícil". Devido à crise financeira mundial e aos diversos problemas ambientais, muitos acham que, em comparação a 2008, o ano de 2007 foi "um ano espetacular". No meu ponto de vista, o ano passado apenas trouxe à tona questões que se têm arrastado ao longo da década, e que tomaram proporções ainda mais significativas no decorrer do ano.

Tempos ruins, na verdade, foram aqueles nos quais tudo parecia bem. Porém, logo se revelou a sujeira que estava sendo arrastado para baixo do tapete, como a sangrenta Guerra do Iraque, o descontrole do crédito mundial para financiar o setor imobiliário norte-americano, a devastação incontrolada do meio-ambiente para gerar matéria-prima na produção de mercadorias chinesas, e a falta de investimentos na área de saúde e educação em diversos países.

O ano de 2008 não foi difícil, foi revelador! E uma das principais revelações foi a importância do investimento social e governamental para sustentar as dinâmicas de mercado. O mercado comercial e de crédito não conseguem se sustentar sozinhos. É preciso investimento contínuo por parte do governo em infra-estrutura, educação e saúde da população. Ao mesmo tempo, a sociedade, representada por suas empresas e organizações sociais, precisa ter consciência de sua importância para a adoção de conhecimentos, atitudes e práticas as quais reduzem os prejuízos visíveis para o meio-ambiente.

As lições de 2008 deverão ser levadas em consideração na elaboração de políticas mundiais que precisam se sustentar pelas próximas décadas.

Saio de 2008 com a sensação de que a máxima protagonizada por muitos de que o mercado comercial traz claros benefícios sociais como a empregabilidade da população, foi finalmente sepultada. O governo e as empresas erram em achar que para resolver o problema atual da crise financeira precisamos de acesso ainda mais fácil ao crédito. Isso talvez tenha algum efeito no curtíssimo prazo e é justificável pela eleição presidencial estar se aproximando.

As empresas buscam esse artifício, pois já estão viciadas nas soluções de curto prazo e na lógica de que mais consumo é igual a mais produção. No entanto, precisamos levar aos governantes e aos empresários a visão sobre a importância do investimento sócio-ambiental como ingrediente fundamental para evitar novas crises e garantir a sustentabilidade do planeta e da sociedade. Não adianta, por exemplo, alguém aumentar seu consumo de refrigerantes e depois jogar as latas na rua.

O governo e as empresas podem até achar interessante, em um curto período de tempo, que o consumo realizado tenha gerado empregos e renda, mas a cadeia sócio-ambiental estará, novamente, sendo destruída com o aumento do custo da matéria-prima e a possibilidade de que essa mesma lata seja um refúgio para o mosquito da dengue, por exemplo.

A cadeia sócio-ambiental se enriquecerá somente se os investimentos sociais atingirem patamares bem elevados. Espero que essa lição faça parte do processo decisório das empresas e dos governos. Além disso, torço para que a dinâmica produção-crédito-consumo seja substituída por uma nova dinâmica de produtividade sócio-ambiental - crédito responsável - consumo consciente. A necessidade de qualificação dessa dinâmica é a maior lição de 2008. Considero 2009 o ano ideal para marcar o início de uma nova era de enriquecimento das relações humanas e ambientais.

Por Miguel Fontes (diretor da John Snow Brasil, doutorando em saúde pública internacional pela John Hopkins University, e autor do livro Marketing Social – Novos Paradigmas, da editora Campus/Elsevier).
03/02/2009

Redes de Anjos

As redes de investidores anjo são associações privadas sem fins lucrativos que reúnem investidores pessoa física. As redes recebem, analisam e selecionam planos de negócios promissores, facilitando a troca de experiências, informações, contatos e conhecimento. Acesse o site de uma das redes de anjos abaixo e associe-se, se você é investidor, ou submeta seu plano de negócios, se você é empreendedor.


A Associação de Business Angels de Florianópolis é uma instituição com foco regional, que busca conectar empreendedores de empresas recém-criadas ou em fase pré-operacional e seus associados, investidores privados e informais - Business Angels.


Constituída por pessoas físicas e jurídicas, com o propósito de promover o desenvolvimento de empresas nascentes localizadas, geograficamente, dentro de uma circunferência com raio de 200 km, tendo como centro a cidade do Rio de Janeiro. A Organização tem por objetivo facilitar o acesso dessas empresas aos capitais financeiro e humano de que necessitam em sua fase inicial de crescimento.


Associação constituída de investidores privados com o interesse de investir tempo e dinheiro em empresas nascentes preferencialmente de base tecnológica com competitividade nacional ou internacional. Procuramos empresas com um bom time, grande mercado potencial e alguma barreira de entrada.


A São Paulo Anjos tem o propósito de aproximar investidores anjo de empreendedores. Ela foi criada em Julho de 2007, fruto da iniciativa de um grupo de profissionais interessados em aplicar recursos no capital empreendedor dentro do Estado de São Paulo.

Fonte: Portal do Venture Capital



Passo-a-passo para obtenção de Capital de Risco

Se você tem uma boa idéia ou um negócio formatado, você é um potencial tomador de Capital de Risco junto as empresas e instituições de Venture Capital. No entanto, existem alguns passos que você precisa seguir para obter o investimento. Em primeiro lugar, é necessária a viabilizar a sua idéia. Segundo, levar em consideração a existência de alguns pontos estratégicos que serão analisados pelas SCR antes de promover o investimento, como:

Análise do atual estágio do negócio
Aqui é feita uma profunda análise do projeto, sendo fundamental que este esteja além do Plano de Negócio.
Análise Risco/Benefício
Durante a negociação, será avaliada remuneração do capital em relação ao risco.
Padrão de comparação
Nesta etapa, é feita uma comparação, entre o projeto e outro similar em outra parte do mundo, avaliando-se com mais segurança a possível evolução do negócio, tal como foi feita a realização do lucro no negócio que serviu de modelo.
Análise do perfil do empreendedor
Etapa na qual é feita a avaliação das características pessoais do requerente, juntamente com o projeto. Veja aqui se você é empreendedor ou se preferir analise o seu perfil empreendedor - Ger@SAPE
Análise da experiência profissional
Se o pretendente não comprovar experiência no setor em que pretende montar o negócio, dificilmente conseguirá convencer os investidores.
Análise do comprometimento
É analisado o envolvimento total do empreendedor com o negócio.
Análise do foco do negócio
O direcionamento do negócio é importante. É preciso ter um produto ou serviço que seja responsável pela maioria da receita. Além disso, para a empresa pequena é fundamental atuar em nichos de mercado onde ela possa se destacar
Análise dos sócios e das alianças
Etapa em que se analisa a credibilidade no mercado dos parceiros que possam ajudar a alavancar e acelerar o empreendimento
Analise da competição
É analisado o grau de competição no segmento a ser atendido, verificando se existem barreiras de entradas, calculando as dificuldades frente a existência de eventuais competidores.

O seu próximo passo será a elaboração do Plano de Negócio. Mas, é importante lembrar que a competição pelo dinheiro dos investidores é grande, logo, não é o bastante possuir uma boa idéia, mas sim estar realmente preparado e apto a convencer os investidores que você e o seu empreendimento são um bom investimento de risco. Preparação significa muita leitura e, se possível, fazer cursos relacionados a Internet, comércio eletrônico e negócios, além de muita pesquisa sobre o mercado e o setor no qual pretende-se atuar. Isso sem falar, evidentemente na elaboração de um Plano de Negócio, peça fundamental, na medida em que este será o seu principal canal de comunicação com os investidores.
Uma vez convencido da viabilidade, conhecedor do assunto e com um bom Plano de Negócio, ai sim é o momento de enviá-lo aos investidores. O Plano de Negócio é um instrumento essencial para conseguir os meios financeiros necessários à concretização dos projetos. É ele que vende a empresa aos investidores e deve convencê-los que o investimento na empresa será uma excelente oportunidade de obter um excelente retorno. Deve ser encarado como um documento essencial para efetuar uma avaliação do mercado e da concorrência; para avaliar os pontos fortes e as fraquezas do seu negócio; para identificar os fatores críticos de sucesso e os passos que a empresa deve empreender para atingir um crescimento lucrativo.
Após a elaboração de seu Plano de Negócio, você já está apto a iniciar a busca por empresas e instituições que possam investir no seu projeto.

Clique aqui para ver o conteúdo de Empresa de Participação e Incubadoras

* Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia, Site Venture Capital, Gesventure (Portugal) e BNDES

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Pense Pequeno

Médias e pequenas empresas podem dar aulas de inovação para as grandes. Confira!

Sem medo de Falhar

Tente, falhe e repita. Nas grandes companhias, os orçamentos rígidos, a cultura e o medo dos acionistas atrasam o processo de inovação. As pequenas entendem as vantagens de experimentar e se beneficiam de ciclos mais curtos. Incentive seu time a fazer lançamentos menores e controláveis, para ter o gostinho do sucesso e gerar aprendizado intenso.


Subverta a Tradição

Indústrias maduras são tomadas por inércia, hábitos enraizados e pela opinião de "especialistas",aqueles que sabem o melhor - e o único - jeito de fazer as coisas.
Isso dá chance às pequenas de vencer as maiores pela inovação. A saída é fugir do lugar-comum.


Mão na Massa, líder!

Hoje, os lideres falam em inovar, mas poucos se envolvem no dia-a-dia. Pequenas contam com a vantagem de ter o presidente em todos os processos. Um apoio como esse faz com que os ciclos de inovação sejam mais curtos e frequentes.

ÉPOCA NEGÓCIOS novembro 2009