terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Financiamento à inovação

Muito se avançou nos ultimos anos quanto a oferta de recursos – reembolsáveis e não reembolsáveis – para apoio a inovação as empresas.

Seja por repasse de recursos diretos a empresas, seja pela utilização de serviços subsidiados de instituições de ciência e tecnologia ou pela incorporação de recursos humanos qualificados – as bolas, a verdade e que hoje existe um conjunto de instrumentos que permitem reduzir os custos e riscos de inovação pelas empresas.

O que falta?

Primeiro o maior conhecimento por parte das empresas deste ferramental a disposição delas

Segundo a construção de propostas a serem submetidas as agências operadoras destes recursos – a qualidade das propostas de projetos continuam a deixar a desejar – pois com raras exceções as propostas não estão inseridas na estratégia competitiva da empresa ( inovação como diferencial competitivo e dentro da lógica de incrementar a capacidade inovativa das empresas) e sim dentro do senso de oportunidade de captar recursos mais barato.

Deve ser registrado que os recursos ofertados na área de C&T são os mais baratos no mercado – sem falar que existe a possibilidade dos recursos não reembolsáveis.

Um terceiro ponto, que vem sendo trabalhado e alguns avanços tem se conseguido, diz respeito a questão dos procedimentos operacionais . estamos falando das questões de burocracia, tempos de análise e decisão, que precisam ser objeto de melhoria – pois a lógica do crédito a inovação, precisa ser distintiva da que ocorre com as questões de investimento e capital de giro.

Mas avanços tem acontecido e percebe-se que cada vez mais empresas tem sido usuárias destes instrumentos, numa lógica incremental de uma cadeia de fomento que integra o apoio a ciência com os desdobramentos para o fomento a tecnologia e inovação nas empresas.

Em com certeza no médio prazo o resultado deste esforço se materializará no aumento do número de empresas inovadoras brasileiras, que começam a colocar cada vez mais produtos e serviços inovadores no mercado.

E num ambiente de revisão das práticas financeiras como vivemos nos dias de hoje, a oportunidade de de apoio a inovação apresenta-se como estratégica.

E aí e que se insere o grande desafio de todo este esforço – fazer chegar o apoio a inovação nas MPE.
______________________________________________________________________________________
Sobre o autor: Paulo Alvim é gerente do Sebrae Nacional.
Este texto é de responsabilidade do seu autor não refletindo, necessariamente, a opinião do Sebrae.




Nenhum comentário:

Postar um comentário