quarta-feira, 18 de março de 2009

Jovens do Brasil estão entre os mais empreendedores

Principal mudança é que as novas empresas são abertos em busca de oportunidades, e não por necessidade

Os jovens brasileiros estão abrindo mais empresas. Em razão disso, o país é o terceiro no ranking mundial de empreendedorismo jovem. E o que é melhor: isso não ocorre mais apenas por necessidade. Agora, é uma questão de oportunidade.

Os dados foram revelados ontem pela pesquisa mundial Global Entrepreneurship Monitor (GEM), baseada em levantamento com 124 mil pessoas em 43 países. Os números brasileiros, apresentados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apontam uma mudança na busca pelo negócio próprio. Quem abre a própria empresa procura usar seu conhecimento, e não o faz por necessidade.

– Os jovens estão identificando melhor os nichos de atuação e refletindo mais sobre como empreender – diz Enio Pinto, gerente nacional de atendimento individual do Sebrae.

Dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil, 15% empreendem, o equivalente a 3,82 milhões de pessoas. Do total de empreendedores brasileiros, 25% são jovens, o que coloca o país atrás apenas do Irã (29%) e da Jamaica (28%).

No ranking geral (sem considerar a idade), o Brasil ficou na 13ª posição. Entre os países do G-20 (os 20 países mais desenvolvidos e principais emergentes), o país ficou em terceiro lugar.

Termina nesta quinta-feira (19), o prazo de inscrição no Proinfra



Termina nesta quinta-feira (19) o prazo para Instituições públicas de pesquisa e ensino superior de todo o País se candidatarem para receber recursos do Proinfra, o Programa de Infraestrutura da FINEP que contará com R$ 360 milhões nos próximos três anos para a melhoria da infra-estrutura física de pesquisa.

O formulário eletrônico deverá ser preenchido até às 18 horas do dia 19/03 e o formulário em papel deve ser postado até o dia 20/03 e enviado para o seguinte endereço: Financiadora de Estudos e Projetos - Praia do Flamengo, 200 - 9º andar - CEP: 22210-030 - Rio de Janeiro.

A chamada, no valor de R$ 360 milhões, vai apoiar projetos de criação, modernização e recuperação de laboratórios de instituições de ensino e pesquisa em todo o Brasil.

O valor máximo de cada proposta não poderá exceder R$ 1,8 milhão no caso de instituições e universidades com até 100 doutores. Os centros com mais de 100 doutores poderão pleitear até R$ 18 milhões.

Pelo menos 30% dos recursos deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Fonte: FINEP
(18/3/2009)

17o. Venture Forum

O 17o. Venture Forum Finep ocorrerá em São Paulo, durante o Congresso Anual da ABVCAP, nos dias 14 e 15 de abril de 2009.

O Venture Forum Finep e o Seed Forum Finep são eventos nos quais os empresários participantes têm a oportunidade de apresentar seus planos de negócios a investidores de venture capital . O capital de risco ou venture capital é um tipo de investimento privado, através do qual se compra participação societária em empresas que apresentem possibilidades de crescimento exponencial. Os investidores participam diretamente dos riscos e da alavancagem do negócio, agregando valor ainda através de orientação administrativa, comercial e financeira. Após o ciclo de expansão da empresa, o investidor se desfaz de sua participação no negócio, vendendo-a a outros investidores ou empresas. Não se deve confundir investimento com endividamento. Em um empréstimo, os financiadores têm direito a juros e reembolso do capital qualquer que seja a evolução do seu negócio - sucesso ou fracasso. Com o venture capital, há uma entrada de recursos como contrapartida da tomada de posição no capital da empresa, e a rentabilidade dos investidores depende do sucesso do negócio.

Mais informações: http://www.venturecapital.gov.br

Fapesb e o IAT divulgam edital de apoio à pesquisa com foco em inovações educacionais

Fonte: Gestão C&T
No dia 11 de março a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), instituição associada à ABIPTI, juntamente com o Instituto Anísio Teixeira (IAT), lançaram um edital de apoio à pesquisa com foco em inovações educacionais, desenvolvidos a partir do estabelecimento de parceria entre instituições de ensino superior ou centros de pesquisa (IES-ICTs) e escolas da rede pública. O foco das inovações pesquisadas deve ser a melhoria da qualidade educacional e o fortalecimento da(s) unidade escolar(es), quaisquer que sejam as abordagens propostas. As propostas poderão ser submetidas até o dia 4 de maio.

O projeto pode ser oriundo de qualquer área de conhecimento, mas de acordo com o edital, são sugeridos os seguintes eixos para o desenvolvimento das inovações: democratização e modernização da gestão; sistemas de informatização escolar; formação docente; novas tecnologias; educação científica; ensino de ciências; educação ambiental; educação inclusiva; educação profissionalizante; arte-educação; esporte escolar; alfabetização e leitura.

Os projetos, que vão concorrer aos R$ 500 mil do edital, podem ser submetidos por pesquisadores vinculados a universidades ou centros de pesquisa em parceria com um representante de, pelo menos, uma escola. O valor de cada projeto não pode ultrapassar R$ 80 mil.

Serão oferecidas quatro tipos de bolsas: Iniciação Científica Júnior (para alunos do ensino médio ou cursos técnicos), Iniciação Científica e Iniciação em Extensão (para alunos de graduação) e Professor Investigador.

terça-feira, 10 de março de 2009

Agregar valor. Mas como?

Quantas vezes já ouvimos falar que a solução dos problemas ou o caminho para o sucesso das pequenas empresas, independente do setor de atividade, é agregar valor aos produtos e serviços oferecidos ao cliente. O que poucos dizem é que, para agregar valor, são necessários investimentos e uma boa dose de inovação. O mesmo que colocar as idéias em prática, com objetivos claros e fáceis de mensurar.

Agregar valor não é fazer o que todos já fazem e cobrar um pouco menos. Também não é melhorar algo que já é percebido como bom ou ótimo pelo cliente. Muito menos divulgar melhor a empresa. Agregar valor é dar um salto de qualidade em uma ou mais características, do produto ou serviço, que de fato são relevantes para a escolha do consumidor.

A empresa que pretende diferenciar-se agregando valor precisa, antes de tudo, conhecer o que seus clientes necessitam e mais do que isso, quais são os atributos dos produtos e serviços que de fato são determinantes no processo de compra. Para isso é fundamental conhecer profundamente o cliente, suas vontades, seus hábitos e seus valores. Podem-se partir das necessidades básicas e bastante conhecidas, como rapidez e conveniência, porém dificilmente uma empresa consegue agregar valor sem interagir continuamente com os seus clientes, identificando suas verdadeiras carências e anseios. Somente as empresas, que sabem o que cliente quer e valoriza conseguem direcionar seus esforços e otimizar seus gastos na melhoria da qualidade.

Mas, não basta conhecer as novas demandas da clientela, se a empresa não possuir o conhecimento ou a tecnologia adequada para inovar. A inovação pode derivar tanto de uma tecnologia inédita como de uma nova forma de organizar e gerir a empresa. O importante é que a inovação seja percebida pelo cliente. Os restaurantes por quilo é um exemplo. Quando sugiram os primeiros, a inovação não estava na refeição ou no modo de produzi-la, mas na maneira como o cliente selecionava o que desejava comer e na forma de pagamento mais justa, proporcional ao volume colocado no prato. Além desses atrativos os restaurantes por quilo também proporcionam um valor básico que é a rapidez.

A empresa deve buscar ganhos de qualidade que os clientes entendam facilmente, que aconteçam de imediato ou num futuro muito próximo, que possam ser divulgados com rapidez e clareza, sem a necessidade de explicações ou cálculos complexos. Inovar não é tornar o produto ligeiramente melhor ou um pouco mais barato, pois isso dificilmente será percebido pela grande maioria dos consumidores.

Agregar valor, portanto, depende tanto de investimentos em pesquisas para detectar as necessidades dos clientes, como no desenvolvimento de tecnologias e formas de administrar mais eficazes. Em outras palavras para agregar valor precisamos ter um olho no cliente e outro na inovação.

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Este artigo é de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es), não refletindo, necessariamente, o ponto de vista do Sebrae/RJ.
Sobre o autor: Gustavo Carrer I. Azevedo é consultor Orientação Empresarial do SEBRAE/SP

segunda-feira, 9 de março de 2009

Nem melhores nem piores, apenas diferentes

Marcos Seabra
Do Diário do Grande ABC

Foi com espanto de parte da população brasileira que lá pelos anos 1980 viraram manchete mulheres fotografadas em ocupações que tradicionalmente eram dos homens.

Motoristas de ônibus e de caminhão, pedreiras e outras tantas profissões, mulheres foram retratadas nas mais diversas situações. De pronto, vieram as críticas de homens dizendo que iriam perder o emprego por essa invasão do sexo oposto. Não aconteceu.

Mais tarde, nos anos 1990, as mulheres apareceram no comando de empresas, entidades, governos e outros tantos postos de gerência e chefia espalhados pelo País. E, outra vez, ainda que sem alarde, homens correram para apontar defeitos no sexo frágil. O tempo passou e, mais uma vez, as críticas se mostraram puro preconceito.

Na verdade, as diferenças entre homens e mulheres sempre foram motivo de discussões. "Metaforicamente, ela aguenta 15 assaltos e ganha uma luta por pontos. Já o homem aguenta apenas cinco e ganha por nocaute, buscando o resultado final. Enquanto as mulheres persistem a longo prazo e vencem justamente por isso, eles são resolutos", define Luiz Fernando Garcia, especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios e consultor certificado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pelo Sebrae.

Garcia acredita que as mulheres caminham junto com a modernização do trabalho no País. Para vários economistas, o setor de serviços, em substituição ao industrial, é o futuro. "Se os homens foram os heróis da era da Revolução Industrial, as mulheres têm um grande papel a desempenhar na era dos serviços, que precisa de facilidade de relacionamento com clientes e com comunidades, característica feminina por excelência", acrescenta.

E mais: surgiu a hora da mulher empreendedora. "Para elas, possuir um negócio parece ser uma estratégia de vida e não meramente uma ocupação ou um meio para ganhar dinheiro."

Garcia também vê na modernidade uma situação diferente na inclusão da mulher no mundo dos negócios. "Ambivalentes, as mulheres tendem a valorizar mais o trabalho do que os filhos ou a família em geral, mas, ao confrontar o dilema trabalho versus marido, as empreendedoras optam por uma alternativa que expressa a valorização combinada de ambos. Assim, têm como meta atingir um equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, utilizando diferentes estratégias para lidar com as demandas do negócio e da família", comenta o consultor da ONU.

Prosseguindo na sua análise, Garcia não esquece do sentimentalismo da mulher. "Elas têm mais facilidade para compor equipes, persistência, cuidado com detalhes, além de valorizarem a cooperatividade. Apesar de incluírem certa dose de sentimentalismo a suas decisões, têm maior facilidade para desenvolver atividades intelectuais, inverso ao homem, que é mais ágil e prático", diz.

Para amenizar, o consultor conlui: "As empreendedoras são assim: com forte tendência a perceber seus negócios como difíceis, porém os veem muito mais como desafio do que fardo, o que contraria crenças muito difundidas de que as mulheres não conseguem manter tantas responsabilidades - lar, marido, filhos, trabalho. Os negócios tendem a ser vivenciados sem culpa, em harmonia com o lar, vantajosos para a família, não se constituindo, portanto, como oposições."

Planejar é regra nº 1 no negócio próprio

Quem quer investir na carreira de empresário tem de ter perfil; saber gerenciar cada detalhe é outra regra fundamental
Adilson Camargo
Carteira assinada, férias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário. Quase todo trabalhador sonha em ter tudo isso. Mas tem uma parte que prefere abrir mão de todas essas regalias em troca de ter um negócio próprio. Ao invés de funcionários, querem ser patrão. Mas será que todos estão preparados para assumir o papel de empresários? Dados do Sebrae dizem que não. Embora tenha melhorado nos últimos dez anos, a taxa de mortalidade das micros e pequenas empresas no primeiro ano de existência ainda é alta – está em 27% contra 35% de dez anos atrás. A falta de planejamento prévio é apontado como o principal motivo para o fechamento de tantos negócios recém-lançados. E planejamento é tarefa básica para qualquer um que queira ser empresário.

Planejar sempre e gerenciar cada detalhe do negócio são atitudes primordiais para o sucesso empresarial. Saber como manter as finanças em dia, especialmente em um ano como este, que promete crescimento baixo; saber atrair clientes e aumentar as vendas; melhorar o marketing da empresa; saber a hora certa de recorrer ao crédito e de contratar funcionários são algumas das qualidades que se exigem dos atuais e futuros patrões. Só o desejo de ser empresário não basta, assim como também não basta ter dinheiro para abrir um novo negócio. É preciso unir esses dois pontos a um terceiro, que é o planejamento prévio. Sem isso, é difícil tornar-se um empresário de sucesso. A seguir, o Jornal da Cidade trata dessa e outras características que devem formar o perfil ideal para quem quer iniciar ou seguir a vida de empreendedor.

De acordo com o analista Mário Sérgio Capelozza, da área de orientação empresarial do Sebrae de Bauru, antes de iniciar qualquer negócio é fundamental entender de empreendedorismo e de gestão. De início, pode parecer duas palavras estranhas, mas, na verdade empreendedorismo nada mais é do que comportamento. “É o mesmo que religião. A partir do momento que você começa a seguir os mandamentos do empreendedorismo, você começa a se transformar”, diz Capelozza.

“Além de se transformar, o empreendedor transforma a sociedade. Ele é um inconformado. Ele tem de apresentar soluções. E não pensa só no seu crescimento, mas também no crescimento da cidade, do País”, explica o analista.

Por outro lado, entender de gestão ajuda o empresário a se organizar melhor. Segundo Cepelozza, a falta de uma gestão correta dentro da empresa, faz com que o patrão culpe todo mundo pelas dificuldades enfrentadas, menos ele.

Aí entra também a importância do planejamento. “Tudo começa por uma análise de mercado. Toda empresa, até um bar, precisa ser muito bem planejado para não correr o risco de fechar as portas em poucos meses”, afirma. Nessa análise deve ser levado em consideração que tipo de público a empresa quer atender, o potencial de consumo desse público, a localização, o limite geográfico (ou seja, saber se vai atender apenas o bairro ou a cidade toda), saber quem são e onde estão os concorrentes.

“A mortalidade das empresas, em sua maioria, passa pela falta de planejamento, pela falta de gestão, pela falta de dinheiro (capital de giro), pelo erro de estocagem, de fluxo de caixa. A análise mercadológica tem de ser permanente”, recomenda Capelozza.

Para o consultor de negócios Marcos de Souza Bresolin, muitos se aventuram na carreira de empresário para seguir os passos do pai ou do avô ou porque não encontraram vaga no mercado de trabalho. Segundo ele, o fato do pai ou avô ter sido um empresário de sucesso não significa, necessariamente, que o sucessor também será.

Na avaliação dele, é preciso entender o mercado onde o negócio está inserido. Além disso, é fundamental saber se existe público comprador para o produto que a empresa vai oferecer. Observar esses dois aspectos ajuda a reduzir o risco de fracasso. Aliás, como lembrou Bresolin, risco é algo que faz parte da vida de todo empresário. “Todo empreendedor tem de estar disposto a correr riscos”, frisa.

Estar sempre atento às oportunidades que surgem é uma das formas de reduzir esses riscos. Outra dica é investir tempo no planejamento. Ele lembra que normalmente a vida de empresário é muito corrida e sobra pouco tempo para análises e reflexões. Mas não tem como abrir mão disso. “É preciso parar um instante pára avaliar os resultados e corrigir o rumo, consertar o que não está dando certo. Com isso, um empresário tem grandes chances de ter sucesso nos negócios”, afirma o consultor.

Semana do Jovem Empreendedor começa nesta segunda-feira

Com palestras e debates, começa nesta segunda-feira a 1ª Semana do Jovem Empreendedor, que segue até o dia 13, em diversos pontos da Cidade.

O evento, promovido pela Associação Comercial de Santos, tem o objetivo de fomentar e difundir entre os jovens iniciativas que fortaleçam as vocações econômicas locais, e foi idealizado pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação.

A abertura da programação será às 9 horas, na sede da Associação, na Rua XV de Novembro, 13, Centro Histórico. Às 19 horas, na Unisanta (Rua Cesário Mota, 8, Auditório Bloco E), acontece o 'Café com Personalidade', com o empresário Álvaro Aoas, do Bar Brahma.

Na terça-feira, às 9 horas, também na Unisanta, palestra de Luiz de Melo Awazu, presidente da Companhia Bandeirantes, sobre petróleo e gás. No mesmo horário, na UniSantos (Av. Conselheiro Nébias, 300), fórum sobre ‘Postura Empreendedora e as Oportunidades no Mercado de Trabalho’, com representantes da Agem, Sopesp, Ciesp, Cosipa, Petrobras, UniSantos e ACS Jovem, tendo como mediador o jornalista Paulo Schiff.

Às 9h30, na Unip (Av. Rangel Pestana, 147), apresentação de Mário Gaspar sobre a empresa Gatto de Rua. Às 19 horas, na escola Leonardo Nunes (Av. Afonso Schmidt, 610, Castelo), ‘workshop’ e palestra sobre a Querô Filmes, com os temas 'Como o Sebrae Pode Ajudar no Planejamento do seu Negócio', 'Como Conseguir Recursos para Abrir ou Investir em um Negócio' e 'O que a Prefeitura de Santos Está Fazendo para Facilitar a Abertura de sua Empresa'.

Também às 19 horas, na Unisanta, palestra sobre 'Desenvolvimento e Vivência Estratégica Através do Ilusionismo', por Issao Imamura.

Luiz Calado, da Associação Nacional de Bancos de Investimento, fala na quarta, às 9 horas, sobre 'Sustentabilidade e o Papel do Jovem Empreendedor', na UniSantos. Às 19 horas, Fórum sobre Porto de Santos, na Unip, com participação da Secretaria de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Codesp, Fosfertil, Ciesp, Unip e ACS Jovem, e mediação de Luiz Awazu.

Já na quinta, às 9 horas, haverá mesa-redonda na Unisanta sobre ‘Perspectivas para os Jovens Empreendedores da Baixada Santista’. Às 19 horas, palestra sobre ‘Competências para Alta Performance’, a cargo de Pedro Henrique Dale Carnegie, na Unilus (Rua Batista Pereira, 265).

Ainda às 19 horas, 'A Tríade do Tempo - Gestão de Tempo no Século 21', será apresentada por Christian Barbosa, da Triad Consulting, no Unimonte (Av. Senador Feijó, 340/350).

E no último dia do evento, sexta, às 9 horas, Magdiel Unglaub, do Projeto Comunidades Empreendedoras, fala sobre 'Empreendedorismo Jovem - Oportunidades e Desafios', no Unimonte. Às 9h30, palestra 'Qual o Futuro do Jovem na Baixada Santista', a cargo do secretário de Governo do município, Márcio Lara, na Unip.

O encerramento será às 19h, na Associação Comercial. Outros detalhes da programação no site
www.acs.com.br.

PRIME – Primeira Empresa Inovadora

O edital do PRIME – Primeira Empresa Inovadora foi lançado no dia 05/03/2009,
e estão abertas as inscrições ao programa.

O Programa Prime - Primeira Empresa Inovadora - visa a apoiar empresas
nascentes na consolidação de sua estratégia gerencial para o desenvolvimento e
a inserção no mercado de produtos ou processos inovadores através de recursos
financeiros do tipo subvenção econômica.

No site da Incubadora (http://www.incubadora.coppe.ufrj.br), você encontra o
edital e o formulário para participação no PRIME.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Radiohead inova com clipe 3D

O Radiohead causou muito barulho no ano passado ao lançar o álbum “pague o quanto quiser” InRainbows. A banda acaba de inovar, de novo, com o seu novo clipe “House of Cards” (casa de carta, numa tradução livre). Para fazê-lo, não foi usada uma única câmera. As imagens em 3D foram produzidas com tecnologia de escaneamento por lasers das empresas Geometric Informatics e Velodyne. Mas os britânicos foram mais longe, numa linha código aberto: ao baixar um programa por uma página do Google, é possível interagir com o clipe. Dá para aproximar a imagem e movê-la. Quem quiser pode ainda manipular os códigos de programação, já que o vídeo é feito inteiramente a partir de dados, e criar sua própria versão. Assista ao clipe abaixo:



Fonte: Rafael Barifouse - Blog da Epoca Negócios

Prime beneficia 1,9 mil empresas nascentes de todo o País

Fonte: FINEP
Voltado para empresas com até dois anos de existência, o Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime) começa a ser operado em todo o Brasil com o lançamento dos 17 editais regionais nesta quinta-feira (5), às 12 horas, no auditório Rio Data Center da PUC Rio. Cerca de 1,9 mil empreendimentos inovadores nascentes devem ser selecionados para receber R$ 120 mil cada um em forma de subvenção econômica, ou seja, recursos não reembolsáveis. Ao todo, serão desembolsados cerca de R$ 230 milhões em 2009.

Estarão presentes o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, o presidente da FINEP, Luis Fernandes e o reitor da PUC, padre Jesus Hortal Sanchez.

Como participar do programa

Quem tiver interesse em se candidatar aos recursos do programa poderá escolher uma entre as 17 incubadoras-âncora, que vão atuar como os agentes financeiros da FINEP nos estados para a apresentação de suas propostas.

Essa primeira etapa do financiamento, de R$ 120 mil, poderá ser utilizada para apoio ao empreendedor e gestor do negócio e, ainda, para a contratação de consultorias de mercado em áreas de gestão consideradas relevantes para a empresa, como recursos humanos, propriedade intelectual, formulação estratégica e inovação.

Caso o empreendedor cumpra as metas definidas no projeto, ele terá direito a mais R$ 120 mil em 2010. Neste caso, os recursos são do Juro Zero e terão que ser pagos em até cem parcelas sem juros.

A meta do programa é ajudar na estruturação de planos de negócio e no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Em quatro anos, a estimativa da FINEP é investir R$ 1,3 bilhão em cinco mil empresas.

“Não existe limite geográfico, uma empresa de Santa Catarina vai poder inscrever o seu projeto no estado de Pernambuco, por exemplo, se assim o desejar”, afirma a superintendente da Área de Pequenas Empresas Inovadoras, Gina Paladino. O edital é único para todo o País, mas caberá a cada incubadora a análise, seleção das propostas e repasse direto da verba estatal.

Segundo Paladino, as 17 incubadoras-âncora vão operar com recursos diferenciados, entre R$ 9 milhões e R$ 14,4 milhões, que já foram liberados quase que integralmente pela FINEP. No cálculo, foram levadas em consideração as estimativas de demanda local apresentadas pelas instituições parceiras. A maioria, no entanto, receberá o maior valor. Inicialmente, eram 18 as incubadoras-âncora selecionadas para o operar o Prime. A Incamp, da Unicamp, foi a única excluída por não ter apresentado a documentação no tempo previsto.

Qualquer empresa está apta a participar do Prime, desde que desenvolva atividades com conteúdo tecnológico e disponha de um produto viável economicamente. A meta do Programa é trabalhar para o desenvolvimento regional, a inovação tecnológica e a ascensão das pequenas empresas inovadoras do país.

Conheça as 17 incubadoras-âncora

Cietec (SP): www.cietec.org.br
Fipase (SP): www.fipase.org.br
FVE/Univap (SP): www.univap.br/parquetecnologico
Biominas (MG): www.biominas.org.br
Fumsoft (MG): www.fumsoft.softex.br
Inatel (MG): www.inatel.br
Coppe/UFRJ (RJ): www.incubadora.coppe.ufrj.br
InstitutoGênesis (RJ): www.genesis.puc-rio.br
BioRio (RJ): www.biorio.org.br
Celta (SC): www.celta.org.br
InstitutoGene (SC): www.institutogene.org.br
PUC/Raiar (RS): www.pucrs.br/agt/raiar
Faurgs/CEI (RS): www.inf.ufrgs.br/cei
Cide (AM): www.cide.org.br
Parque Tecnológico da Paraíba(PB): www.paqtc.org.br
Cesar (PE): www.cesar.org.br
Cise (SE): www.cise.org.br

Novas oportunidades para empreendedores

Empreender é inovar, experimentar, pôr em execução. Uma opotunidade para aqueles que têm novos empreendimentos é o processo seletivo da Incubadora do Instituto Gênesis da PUC-Rio. O edital está disponível no site, as incrições podem ser feitas até domingo (8) e o único pré-requisito é que um dos sócios seja aluno, ex-aluno, professor ou profissional filiado à universidade. A taxa é de R$800 e propicia até seis horas de orientação para a elaboração de um plano de negócios.

Para ajudar empresas na seleção de empreendedores e na identificação da hierarquia de valores centrais, os professores do Instituto de Administração e Gerência (IAG), a escola de negócios da PUC-Rio, e do Instituto Gênesis da PUC-Rio Patrícia Tomei, Giuseppe Russo e Carla Bottino lançaram o livro Cultura Empreendedora – Guia Prático para Seleção de Empreendedores, em novembro, na livraria Timbre do Shopping da Gávea, pela editora Office Book.

– Empreendedor é quem tem um sonho e corre atrás dele, mesmo com todas as dificuldades. É ter iniciativa e planejar seus projetos – explica Bottino.

O livro começou a ser elaborado em 2007, com base em 110 entrevistas, divididas em quatro grupos: incubadoras, franquias, organizações ligadas ao Instituto Empreender Endeavor do Brasil e à Ashoka Empreendedores Sociais, além de organizações de diferentes setores da economia.

– Percebemos que nenhum deles tem um processo sistematizado para a seleção de empreendedores. Para preencher esta lacuna, desenvolvemos um instrumento no sentido de auxiliar a busca – conta Giuseppe.

O instrumento citado pelo autor é, na verdade, um guia prático com dicas para empresários e pessoas que trabalham com recursos humanos. Carla adianta uma delas:

– A principal dica é conhecer os valores da sua própria empresa e perceber se o candidato se adequa a eles.

Para ela, todas as pessoas nascem com características empreendedoras, mas algumas delas estão adormecidas e precisam ser estimuladas. Patrícia Tomei acredita que isso é possível com treino:

– Quanto mais você aprende a lidar com as pessoas e com o ambiente ao seu redor, melhor líder você será. O empreendedorismo faz parte desse treinamento – ensina.

Ao final da pesquisa, os autores observaram um consenso entre os responsáveis por processos de seleção. Os critérios mais citados foram motivação, autoconfiança, honestidade e perseverança. Já os menos relevantes são individualismo, responsabilidade social e qualidade de vida.

As empresas não costumam avaliar características intangíveis – valores pessoais do indivíduo. Segundo Giuseppe Russo, 80% dos entrevistados afirmaram que a primeira impressão é decisiva na hora de contratar. No entanto, os mesmos 80% demitem seus funcionários por atitudes e aspectos pessoais.

– As empresas analisam pouco do indivíduo que vai entrar no negócio e pagam um preço por isso, já que o tangível é apenas uma ponta de um iceberg – pondera.

Patrícia Tomei conta qual é o erro mais comum durante contratações:

– É o que chamamos de efeitos de propensão, “ir com a cara da pessoa”. Devemos, sim, buscar uma identificação, mas de valores, não de idéias. Precisamos criar organizações não homogêneas e aceitar melhor as diferenças.

O livro é dividido em três partes. Na primeira, Entendendo Empreendedorismo e o Empreendedor, Bottino narra sua experiência com o Programa de Formação de Empreendedores e no Instituto Gênesis. Na segunda, Entendendo a Cultura Organizacional e a Cultura Empreendedora, Russo e Tomei exploram conceitos e casos brasileiros que resumem sua experiência acadêmica e profissional como professores de Cultura, Mudança e Poder Organizacional. A última, Gerenciando o Alinhamento Cultural, apresenta o guia com dicas.

Fonte: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/

Bota Pra Fazer Debates

Em um ano com tantos desafios econômicos para enfrentar, a Endeavor acredita que este é o momento para inspirar, reavaliar, reinventar e, principalmente, sonhar. Sonhar grande.

Por meio do movimento Bota Pra Fazer, o Instituto promoverá uma série de debates que vai proporcionar a oportunidade de aprender e discutir temas atuais e melhores práticas do mercado.

Reserve sua agenda para o primeiro debate no dia 18 de Março com a presença de
Bob Wollheim, Cazé e Seu Jorge.

Aguarde mais informações em breve.

Fonte: Instituto Endeavor

FINEP lança Prime na PUC-Rio

No dia 5 de março, o Ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, lançará nacionalmente o Prime (Programa Primeira Empresa Inovadora), às 12hs, na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de janeiro).

Em um ano, a FINEP (Financiadora de Projetos e Pesquisas), Agência de Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia, prevê investir R$ 249 milhões em 2.015 empresas com até dois anos de vida. A meta do programa é ajudar na estruturação de planos de negócio e no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Dezoito incubadoras-âncora ficarão responsáveis pela seleção dos empreendimentos nos estados e repasse direto da verba estatal. No Rio de Janeiro o programa tem importantes apoiadores como o SEBRAE RJ e a Prefeitura.

Estarão presentes no evento de lançamento o Reitor da PUC-Rio, Jesus Hortal Sánchez, o Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Cardoso, o Secretário de Ciência e Tecnologia do Município do Rio de Janeiro, Rubens Andrade da Costa, o Presidente da FINEP, Luis Manuel Rebelo Fernandes, e o Diretor de Inovação da FINEP, Eduardo Moreira da Costa.

Na ocasião, a FINEP divulgará as linhas gerais do edital lançado pelos parceiros nos estados com algumas pequenas adaptações, decorrentes de peculiaridades regionais. Cada incubadora também vai operar com recursos diferenciados, entre R$ 9 milhões e R$14,4 milhões, que já foram liberados pela FINEP. No cálculo, foram levadas em consideração as estimativas de demanda local apresentadas pelas instituições parceiras. A maioria, no entanto, receberá o maior valor.

No primeiro ano de operação do Prime, cada empresa selecionada poderá contar com R$ 120 mil, em recursos não-reembolsáveis do Programa de Subvenção Econômica à Inovação. Essa verba poderá ser utilizada, basicamente, para apoio ao empreendedor e gestor do negócio e, ainda, para contratação de consultorias de mercado em áreas de gestão consideradas relevantes para a empresa, como recursos humanos, propriedade intelectual, formulação estratégica e inovação. No segundo ano do Programa, a empresa também poderá se beneficiar de um crédito adicional de mais R$ 120 mil, do Programa Juro Zero. Nesse caso, o financiamento será devolvido em 100 vezes sem juros.

O Prime prevê, ainda, a capacitação dos empreendedores para atuarem na consolidação das novas empresas. Antes de assinar o contrato, os empresários passarão por um curso de imersão em negócios na modalidade presencial e a distância. Nele, decidirão se, realmente, estão aptos a receber os recursos.

Até 2011, a FINEP planeja apoiar cerca de cinco mil empresas nascentes. Para isso, serão investidos R$ 600 milhões no Programa que, em 2009, também vai selecionar novos parceiros. "Queremos fechar o mapa do Brasil com a participação de incubadoras de todos os estados", disse o presidente da FINEP, Luis Fernandes.

Qualquer empresa está apta a participar do Prime, desde que desenvolva atividades com conteúdo tecnológico e disponha de um produto viável economicamente. A meta do Programa é trabalhar para o desenvolvimento regional, a inovação tecnológica e a ascensão das pequenas empresas inovadoras no país.

Fonte: Assessoria de imprensa da PUC-Rio.

domingo, 1 de março de 2009

IPGN - Sebrae-Módulo 3 - Pesquisa de Mercado

Apresentação sobre o módulo 3 do curso Iniciando um Pequeno Grande Negócio (IPGN) PELO tutor Paulo Dias Fernandes. Curso oferecido gratuitamente pelo Sebrae e totalmente pela internet. Inscrições e...

Análise de Mercado no Plano de Negócios

Como fazer a Análise de Mercado do seu Plano de Negócios

Há dois componentes do plano de negócios que se relacionam com o marketing da organização: a Análise de Mercado e a Estratégia de Marketing. A Análise de Mercado apresenta o entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto a empresa conhece, em dados e informações, o mercado onde atua. A análise do mercado permite ainda se conhecer de perto o ambiente onde o produto/serviço se encontra. O mercado está composto pelo ambiente onde a empresa e produto se localizam, pela concorrência e pelo perfil do consumidor. A definição do mercado leva em conta:

  • Análise da Indústria/Setor
  • Descrição do Segmento de Mercado
  • Análise SWOT do produto/serviço
  • Análise da Concorrência

1. Análise da Indústria/Setor

A análise da indústria deve apresentar as informações a respeito do tamanho, crescimento e estrutura da indústria/setor em que sua organização está inserida. Inicia-se com a coleta de informação do setor ao qual pertence o produto/serviço. Essa informação é geralmente discriminada em termos dos objetivos e pode estar relacionada com a estrutura da indústria e do setor em termos estatísticos, práticas de marketing e o composto de marketing. Essa informação pode ser usada para monitorar mudanças no setor e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas mudanças em nichos específicos.

2. Descrição do Segmento de Mercado

Definido o setor em que atua e seu mercado geral, você também quer e precisa saber identificar e clarificar quais porções particulares, ou segmentos deste mercado são seu alvo. O segmento de mercado é definido a partir das características do produto, estilo de vida do consumidor (idade, sexo, renda, profissão, família, personalidade etc) e outros fatores que afetam de uma maneira direta o consumo do produto, como localização geográfica por exemplo. O mercado-alvo não é aquele que você gostaria: é aquele que pode consumir o seu produto. Geralmente, para segmentar um mercado é necessário ter um conhecimento mais abrangente, não somente qualitativo mas também quantitativo do mesmo. Para uma análise inicial procure responder às seguintes questões:

  • Qual o market-share (participação de mercado) dentre os principais concorrentes?
  • Qual o potencial de mercado?
  • O mercado encontra-se bem atendido?
  • Quais as oportunidades para o seu produto/serviço obter uma maior participação?

Um segmento de mercado é um conjunto de clientes que tem necessidades e desejos em comum. Ao agrupar clientes semelhantes, você pode satisfazer suas necessidades específicas de forma mais eficaz. Quanto mais recursos e opções esses clientes demandam, mais razões você tem para dividi-los em grupos. A figura 6 apresenta uma forma esquemática de como definir o segmento de mercado para seu produto/serviço. Para isso, deve-se responder, basicamente, às seguintes perguntas:

  • Quem está comprando?
  • O que está comprando?
  • Por que está comprando?

Figura 6  Visão Rápida de Segmentos de Mercado

Quem está Comprando?

Uma boa forma para se determinar quem está comprando seu produto ou serviço, é conhecer seus hábitos e como eles vivem. Se seus clientes são outras empresas, descubra como eles operam seu negócio. Pense em seus clientes nos seguintes termos:

  • Geografia (onde eles moram?). Ex.:
    • País, Região, Estado, Cidade, Bairro etc.
    • Qual a proximidade de seus vizinhos mais próximos?
    • Qual é a temperatura da região onde vivem no verão?
    • Quanto tempo levam para chegar ao aeroporto?

  • Perfil (Como eles são?). Ex.:
    • Pessoas: Idade, Sexo, Tamanho da Família, Educação, Ocupação, Renda, Etnia, Nacionalidade, Religião etc.
    • Empresas: Setor, Porte da Empresa, Número de Funcionários, Anos no Negócio, Faturamento etc.

  • Estilo de Vida (O que eles fazem?). Ex.:
    • Pessoas: Passatempos, Hábitos ao assistir TV, Atividades sociais, Afiliação a clubes, Preferências para férias etc.
    • Empresas: Proteção do meio ambiente, Doações a eventos beneficentes, Investimento no treinamento dos funcionários, Oferta de benefícios aos funcionários, Promoção de funcionários da empresa etc.

  • Personalidade (Como eles agem?) Pode-se classificar em cinco os tipos básicos de personalidade:
    • Inovadores (5% da população): Correm todos os riscos; Jovens e bem educados; Familiarizados com novas idéias e tecnologias; Têm computadores portáteis e estão conectados a redes; Informados por fontes externas.
    • Primeiros adeptos (10% da população): Líderes de opinião em suas comunidades; Avaliadores cautelosos; Abertos a argumentos bem justificados; Respeitados por seus companheiros etc.
    • Maioria inicial (35% da população): Evitam riscos sempre que possível; agem de forma deliberada; Não experimentam novos produtos, a não ser que se tornem populares etc.
    • Maioria tardia (35% da população): Céticos; Extremamente cautelosos; Desapontados com outros produtos; Relutantes com novos produtos, Respondem apenas à pressão de amigos etc.
    • Retardatários (15% da população): Esperam até o último momento; Esperam até os produtos ficarem desatualizados; Ainda hesitam! Etc.

O que está comprando?

Uma descrição de clientes baseada no que eles compram permite que você os veja de uma perspectiva com a qual está bastante familiarizada: seus próprios produtos e serviços. Depois de criar segmentos de mercado baseados no que seus clientes compram, você pode abordar as necessidades de cada grupo, modificando os seguintes aspectos de seu produto ou serviço.

  • Características
  • Embalagem
  • Preço
  • Opções de entrega

As características referem-se a todas as especificações de um produto ou serviço. Quando você agrupa os clientes em função das características do produto que eles procuram, descobre que os clientes têm muito em comum. Suas semelhanças incluem:

  • A freqüência com que usam o produto (pouco, moderadamente, muito)
  • Sua habilidade em usar o produto (novatos, intermediários, especialistas)
  • O que eles fazem com o produto (lazer, educação, negócios)
  • Que tipos de clientes são (consultores, revendedores, usuários)

A embalagem envolve muito mais do que caixa, o papel ou plástico. A embalagem refere-se a tudo o que cerca a oferta de um produto, incluindo:

  • Propaganda do produto (rádio, TV, revistas, cartazes, camisetas)
  • Promoções (vendas nas lojas, cupons, desenhos)
  • Marketing (resenhas em livros, campanhas telefônicas, endosso de celebridades)
  • Manutenção do produto (garantias, serviços de atendimento ao cliente, centros de serviço)

Mais uma vez, é comum os segmentos de mercado identificados com base nos critérios de embalagem refletirem atributos de clientes semelhantes aos segmentos baseados em características do produto: freqüência de uso, nível de sofisticação, aplicação do produto e tipo de usuário.

O preço de um tipo específico de produto ou serviço tende a criar diferentes grupos de clientes. Os clientes que são sensíveis ao preço estão em um segmento; os que estão dispostos a pagar por um certo nível de qualidade estão em outro. Mas o preço não é o único fator financeiro que pode levar a diferentes segmentos de mercado. Outros critérios incluem:

  • Financiamento disponível
  • Opções de leasing
  • Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta
  • Acordo de troca

A distribuição e a entrega determinam como os clientes recebem seu produto ou serviço. Nesse caso, os segmentos de mercado baseiam-se em geral em onde os clientes compram, por exemplo:

  • Depósitos
  • Centros de desconto
  • Lojas de Departamento
  • Butiques
  • Catálogos
  • Internet

Os segmentos de mercado baseados na entrega também podem considerar outros critérios, como: disponibilidade total de horário (lojas de conveniência); disponibilidade total de local (postos de gasolina); disponibilidade garantida (vídeo locadoras); sensibilidade ao horário (floricultura, pizzarias, frutas e vegetais).

Por que está comprando?

Quando se trata realmente de satisfazer as necessidades dos clientes a longo prazo, você não pode se esquecer de fazer as seguintes perguntas:

  • O que seus clientes estão procurando?
  • O que consideram importante?
  • O que os motiva?
  • Qual é sua percepção das coisas?
  • Como fazem suas escolhas?

Quando agrupa seus clientes usando as respostas a essas perguntas, você cria segmentos de mercado baseados nos benefícios que os clientes estão procurando. Como esses segmentos de mercado descrevem seus clientes a partir do ponto de vista dos clientes, e não do seu, oferecem melhor oportunidade para que você satisfaça as necessidades específicas de um grupo inteiro de clientes.

3. Análise SWOT do Produto/Serviço

Avalie os pontos fortes e fracos dos seus principais concorrentes em relação ao seu produto/serviço. Dessa maneira, será mais fácil para você tentar tornar os pontos fracos deles em oportunidades e melhorar seu produto/serviço de maneira a tentar eliminar as ameaças dos concorrentes e os riscos envolvidos. Resumindo, faça uma análise SWOT do seu produto/serviço.

4. Análise da Concorrência

A concorrência deve ser avaliada em relação a produtos/serviços e à organização (nesse caso, sua análise já ocorreu na etapa de planejamento estratégico). De que maneira o produto ou serviço pode ser comparado ao do concorrente? De que maneira ele está organizado? Ele pode tomar decisões mais rápidas do que você? Ele responde rapidamente a mudanças? Tem uma equipe gerencial eficiente? A concorrência é líder ou seguidor no mercado? Eles poderão vir a ser os seus concorrentes no futuro? Consulte a seguinte lista de perguntas sobre a concorrência:
  • Produto ou serviço
    • De que maneira é definido um produto ou serviço competitivo?
    • Como ele se parece com o seu e com os outros?
    • De que maneira ele é diferente do seu e dos outros?
    • A concorrência é especialista ou oferece variedade?
    • Quais características do seu produto ou serviço satisfazem seu mercado alvo?
    • Quais pontos fracos e fortes da concorrência você pode explorar?
    • Em que estágio tecnológico você se encontra em relação à concorrência?
    • Quanto inovador você é? Comparado à concorrência você se ajusta rapidamente às mudanças tecnológicas?
    • Que imagem o consumidor associa à concorrência?

  • Preço
    • Qual é a estratégia de preço do concorrente?
    • Como é seu preço em relação ao do concorrente?
    • Que margens de lucro o concorrente pratica?

  • Praça
    • Onde está localizado o concorrente?
    • Como é sua localização em relação à dele?
    • Ele tem espaço para crescer?

  • Promoção
    • De que maneira a concorrência faz a propaganda?
    • Quanto eles gastam em propaganda?
    • Qual a mensagem?
    • A propaganda da concorrência é efetiva?

  • Gerenciamento
    • Como é a equipe gerencial do concorrente?
    • Qual é seu conhecimento e sua competência?
    • Que políticas de recrutamento eles utilizam?
    • Eles oferecem treinamento ao seu pessoal?
    • Qual a política de salários?

  • Finanças
    • O negócio do concorrente é lucrativo?
    • Qual o faturamento; com que volumes de venda; com que participação de mercado?
    • Eles investem em P&D?
    • Qual a estrutura de capital deles? E o fluxo de caixa?
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Fonte: www.planodenegocios.com.br

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