segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Incubadora busca novos empreendedores nas áreas de tecnologia e educação

Fonte: Agência FAPESP

A Incubadora Tecnológica e Educacional de Santo André (Innova), na região do ABC paulista, está em busca de novos empreendedores que queiram se associar à instituição.


O objetivo é selecionar, em todo o Estado de São Paulo, projetos inovadores nas áreas de tecnologia e educação. Os interessados em integrar a incubadora têm até o dia 30 de setembro para se inscrever no processo seletivo.

Os candidatos devem comprovar, em tecnologia, atuação em setores de ciência da computação (áreas de tecnologia da informação, médica e industrial); mecânica de precisão; microeletrônica; química fina; telefonia; telefonia celular (games, entretenimento, aplicativos e ferramentas de produtividade) e novos materiais.

Na área da educação, o perfil desejado é mais amplo e inclui diversas atividades escolares voltadas a alunos, professores e familiares, como, por exemplo, linha de softwares educativos, projetos para parques científicos e museus e criação de centros virtuais de treinamento via internet.

As propostas para ambas as categorias devem atender às necessidades atuais do mercado e os produtos ou serviços a serem desenvolvidos devem ser socialmente responsáveis e garantir um bom padrão de qualidade técnica e comercial.

As empresas selecionadas terão à disposição serviços de capacitação em aspectos técnicos, gerenciais e mercadológicos. A incubadora oferece infraestrutura, apoio e consultorias específicas para o desenvolvimento dos negócios gerados pelos empreendimentos, que podem permanecer vinculados à instituição por um período de até três anos.

Os representantes de empresas interessados em se associar à incubadora devem retirar o edital na sede da Innova, localizada na Rua Arthur de Queiroz, nº 680, bairro Casa Branca, em Santo André (SP).

Inaugurada em 2002, a incubadora tem como alvo empreendimentos que se caracterizam pelo conteúdo tecnológico e pela inovação de processos e resultados, preferencialmente relacionados com as áreas de software, energia, novos materiais, química fina, telecomunicações e eletro-eletrônicos.

A Innova, que conta atualmente com 14 empresas associadas, tem apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional de Santo André e da Prefeitura Municipal de Santo André.

Mais informações: www.incubadorainnova.com.br ou telefone (11) 4994-6949.

Edital do CNPq estimula a realização de eventos nas empresas de inovação.

Fonte: CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lançou edital para selecionar propostas voltadas à realização de eventos no âmbito do Programa Nacional de Sensibilização e Mobilização para a Inovação (Pró-Inova). Realizações promovidas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste receberão, no mínimo, 30% dos recursos.


Estão disponíveis R$ 8 milhões, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/CT-FVA), a serem liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária do CNPq. Os eventos técnicos deverão ser realizados no Brasil e compreendem mini-cursos, seminários, workshops e outros acontecimentos para capacitação. O principal objetivo é promover a sensibilização, conscientização e mobilização de empresas, seus dirigentes e equipe técnica, para a importância da inovação como instrumento de crescimento sustentável e de competitividade.

As propostas precisam difundir o conhecimento sobre proteção da propriedade intelectual e transferência de tecnologia; disseminar fontes de informações tecnológicas para o processo de inovação nas empresas; divulgar o marco legal da inovação com vistas à melhoria do grau de segurança jurídica; promover atividades relativas à metrologia, à normalização e à avaliação da conformidade, tendo como foco o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas empresas; difundir a cultura, os diversos programas e instrumentos de incentivo à inovação; e promover palestras sobre o Sistema Nacional de C, T & I.

A primeira rodada do Programa, o Cronograma 1, apoiará eventos realizados entre 01/12/2009 e 30/06/2010. Os projetos deverão ser executados em dois anos. O proponente precisa ter currículo cadastrado na Plataforma Lattes e possuir vínculo formal com a instituição onde o projeto será implementado. As propostas deverão ser encaminhadas sob a forma de projeto até o dia 9 de outubro, por meio do preenchimento do Formulário de Propostas Online , disponível na Plataforma Carlos Chagas.

sábado, 29 de agosto de 2009

Inovação na 24ª Semana de Administração da PUC-Rio

Entre os dias 1º e 3 de setembro, o IAG, Escola de Negócios da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), promove a 24ª Semana de Administração da Universidade. Ao todo, serão nove palestras tendo a inovação como tema central, sob três diferentes óticas: Inovação em produtos e serviços, Inovação em Processos e Inovação em Gestão e Negócios. As palestras serão todas no Campus Gávea da PUC-Rio, em três horários: às 15h, no auditório AMEX (IAG), e às 19h e 20h30m, no auditório Del Castillo (RDC). Entre os palestrantes estão profissionais de destaque no mercado, como Gustavo Bach, Diretor de Marketing e RH do Comprafacil.com; Alexandre Montello, Superintendente de Inteligência, Estratégia e Inovação da SulAmérica, associada ao ING; e Fabiano Gallindo, da Gerência de Desenvolvimento e Inovação do Sistema Firjan.

Programação:

Terça-feira, 1º de setembro:

15h: Inovação e Empreendedorismo

Palestrante: José Alberto S. Aranha, Diretor do Instituto Gênesis da PUC-Rio

19h: Comprafacil.com, um case em Inovação

Palestrante: Gustavo Bach - Diretor de Marketing e RH do Comprafacil.com

20h30m: Gestão da Inovação na Endesa Geração Brasil

Palestrante: Paulo Roberto Maisonnave - Responsável Técnico da Endesa Geração Brasil

Quarta-feira, 2 de setembro:

15h: Práticas Inovadoras em Gestão de Pessoas

Palestrante: Daniela Gallo - Gerente RH da Chemtech, empresa mais inovadora do Brasil

19h: Inovação é Revolução

Palestrante: Flávio Augusto da Silva - Presidente do Ometz Group

20h30m: Desafios de se Implementar uma Área de Inovação

Palestrante: Alexandre Montello - Superintendente de Inteligência, Estratégia e Inovação da SulAmérica, associada ao ING

Quinta-feira, 3 de setembro:

15h: Modelos para Internet Comunitária de Baixo Custo

Palestrante: Marcelo Balisteri - Sócio Diretor da Parque Online Soluções em TI

19h: Investimentos em Inovação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro

Palestrante: Fabiano Gallindo - Gerência de Desenvolvimento e Inovação do Sistema Firjan

20h30m: Como Inovar em Mercados Competitivos

Palestrante: Rafael Liporace - Diretor Geral da Bitura Mídias Mirabolantes, melhor empresa para o jovem trabalhar no RJ.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Puc-RIO

faça diferente - Case Pork Terra

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O que não fazer em uma apresentação

Causar uma boa impressão pode garantir ótimos negócios. Preparação e prática são fundamentais na hora de apresentar suas ideias para empresários e executivos, e organizá-las num arquivo de PowerPoint é tão comum quanto eficiente se for bem feito.

Em recente coluna no site Business Week, o coach em comunicação para empresas Carmine Gallo deu dicas bem humoradas de como causar uma má impressão fazendo uma péssima apresentação. Se quiser impressionar, não cometa nenhum dos 15 erros que ele descreve.

Como fazer uma péssima apresentação

1. Cometa erros de ortografia: Não checar a escrita das palavras demonstra completa falta de cuidado e atenção. Se você não se importa o suficiente para por à prova a sua apresentação, sua audiência vai ficar menos interessada em você e na sua mensagem. É a forma mais fácil de parecer amador.

2. Crie combinações de cores que causem distração: Azul e verde são as mais difíceis de ler.

3. Use fontes inconsistentes: Designers profissionais de PowerPoint usam duas, no máximo três, estilos de fontes numa apresentação inteira. Mas porque parar por aí? Há centenas de tipografias disponíveis, mas usar várias no mesmo slide pode prejudicar o entendimento da mensagem.

4. Use uma fonte muito pequena: Se você quer deixar as pessoas malucas, diga algo como: “Eu sei que vocês não conseguem ler isso, mas se conseguissem eis o que diria…”

5. Insira fotos distorcidas esticadas para caber no tamanho do slide: Imagens usadas em PowerPoint devem ter pelo menos 900×720 pixels. Designers começam com imagens maiores e diminuem seu tamanho para caber no slide. Se você quer parecer ruim, encontre imagens de tamanho 200×300 pixels e estique-as para caber no slide. Sua qualidade ficará péssima.

6. Pareça completamente e totalmente desinteressado: Carmine Gallo comenta uma conferência da qual participou em que o palestrante não havia sequer preparado uma apresentação e tinha apenas algumas anotações escritas à mão. O maior problema foi que ele se perdia no meio das notas, remexendo nos papéis, e perguntou duas vezes ao mediador: “Quanto tempo ainda me resta?”. As pessoas na plateia acharam tão terrível que começaram a se entreolhar e rir.

7. Pareça desarrumado: Se quiser causar uma péssima impressão, use uma calça jeans desbotada, sapatos gastos e sujos e uma camisa manchada.

8. Leia todas as palavras de cada slide: Melhor ainda, vire as costas pra o público e leia seus slides palavra por palavra. Não tem coisa melhor para entendiar a plateia.

9. Não se importe com um plano B: Se você precisa usar a internet para mostrar um site, não se preocupe em capturar uma imagem da página para caso a conexão não funcione. Assim, você não saberá o que dizer quando a internet falhar. Já imaginou que situação chata?

10. Não pratique: Nem um pouco. Praticar uma apresentação em voz alta dá trabalho e faz com que você pareça polido, mas é garantia de que o assunto vai fluir melhor e no tempo certo.

11. Chame atenção para os seus erros: Se você quer mostrar total falta de preparo, diga algo como: “Ops, não tenho ideia de como este slide veio parar aqui”.

12. Comece com uma piada ofensiva e sem graça: Metade das pessoas vai sair da apresentação imediatamente e você terá conseguido causar uma péssima impressão logo de cara.

13. Use animações doidas: Deixar o texto simplesmente desaparecer gradualmente é muito simplista. Especialmente quando o PowerPoint oferece as funções “saltar”, “bumerangue” e a temida “nêutrons”, que faz as letras circularem descontroladas. Todas farão a plateia ficar com dor de cabeça. A simplicidade, muitas vezes, é a melhor opção.

14. Use desenhos de clip art: Por que gastar dinheiro com fotos de alta-resolução de um serviço de banco de imagens quando há muitos desenhos ordinários e sem custo que farão sua apresentação parecer um projeto de escola? O acabamento - até em uma apresentação - faz toda a diferença.

15. Use softwares de apresentação antigos: PowerPoint 2003 serviu seu propósito (foi usado por anos). Mas não há comparação com o PowerPoint 2007, que é uma ferramenta simplesmente melhor e mais robusta. Darla Wigginton, uma designer expert em PowerPoint e diretora de criação da eVision Design em São Francisco, diz: “Quando o [PowerPoint] 2007 foi lançado, ele assustou o mundo do design, pois o usuário comum poderia criar coisas realmente impressionantes”. Por que assustar os designers profissionais? Fique com as versões mais antigas e perca a atenção da sua plateia.

Fonte>: http://www.papodeempreendedor.com.br/

Incubadora da UVA lança Edital 2009

A Incubadora de Empresas da Universidade Veiga de Almeida, lança neste mês de agosto o seu Edital 2009, em parceria com a EMBRAPA e o Programa Proeta.

Com o foco em Tecnologia, Agronegócio, Economia Criativa e Sustentabilidade, o Edital é um processo de seleção de projetos de novas empresas inovadoras.

As inscrições vão até o dia 21 de setembro de 2009 e qualquer pessoa física ou jurídica pode participar.

Informações gerais sobre o sistema de incubação, requisitos e fases do processo de seleção se encontram no Edital.

Mais informações:
Ligue para o telefone 21- 2574-8912 ou
envie um e-mail para incubadora@uva.br.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Prêmios Santander de Empreendedorismo


Estamos la.. Sumário Executivo enviado no dia 22/08/2009

Conto com a Torcida de todos.....
resultado dia 31/09/2009

Comissão Européia lança 53 novos editais (Veículo: Rede Notícia)

A Comissão Européia publicou novos editais para a apresentação de propostas em várias áreas temáticas do Sétimo Programa-Quadro (FP7). Os Programas-Quadro são o principal instrumento de financiamento em ciência e tecnologia que a União Européia (UE) disponibiliza para seus Países-Membros e demais países de outros continentes, fomentando significativamente a cooperação internacional. O 7º Programa-Quadro, que entrou em vigor em 2007 e se estenderá até 2013, mobilizará cerca de 54 bilhões de Euros para distribuir entre os projetos aprovados.

As áreas temáticas no âmbito do programa específico “Cooperação” incluem:

- Saúde (três editais);
- Alimentos, agricultura e biotecnologia (um edital);
- Tecnologias de informação e comunicação (dois editais);
- Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção (seis editais);
- Energia (quatro editais);
- Meio Ambiente (incluindo mudanças climáticas) (um edital);
- Transportes (seis editais);
- Ciências sócio-econômicas e ciências humanas (quatro editais);
- Espaço (um edital);
- Segurança (um edital).

Os editais do programa específico “Capacidades” focam-se nos seguintes temas:

- Infra-estruturas de pesquisa (dois editais);
- Investigação em benefício das PME (um edital);
- Áreas do conhecimento (um edital);
- Potencial de pesquisa (dois editais);
- Ciência na sociedade (quatro editais);
- Atividades de cooperação internacional (quatro editais).

Sete editais adicionais de temas transversais unem até cinco diferentes temas. Finalmente, as Bolsas Iniciantes de Pesquisa Independentes (três subeditais) do Conselho de Pesquisa Europeu (ERC) pretendem apoiar os líderes de pesquisa promissores que estão prestes a estabelecer ou consolidar uma equipe de pesquisa adequada para começar a conduzir pesquisa na Europa.

Os editais estão disponíveis no link http://cordis.europa.eu/fp7/calls.

O Bureau Brasileiro para Ampliação da Cooperação Internacional com a União Européia (B.Bice) está disponível para oferecer mais informações aos pesquisadores e instituições por meio do site http://www.bbice.unb.br.

Publicado originalmente no link http://www.redenoticia.com.br/noticia/?p=7968

Data: 07/08/2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Conquistando recursos para a criação de programa de computador

Home » Inovação na Prática » Conquistando recursos para a criação de programa de computador Conquistando recursos para a criação de programa de computador
Publicado em 24 de agosto de 2009 às 05h53
O empreendedor Marcos Escobar quer saber como conquistar fomento pra o desenvolvimento de software. Ele escreve: “pode ser recursos reembolsáveis, doações e não reembolsáveis.” Escobar tem uma empresa no segmento de tecnologia da informação há um ano em Candelária (RS)

Confira as indicações dos consultores do blog Faça Diferente:

1) Apoio Financeiro: é importante destacar que os principais instrumentos de apoio financeiro estão voltados para atividades de inovação tecnológica, ou seja, para o desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos produtivos ou para a melhoria nos já existentes.

No caso de empresas de micro e pequeno porte, os instrumentos de apoio financeiro são oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

A seguir estão relacionados alguns dos programas de financiamento, cujas informações detalhadas podem ser obtidas nos respectivos sites.

a) Finep: A Financiadora de Estudos e Projetos dispõe de cinco linhas interessantes. A linha FINEP Inova Brasil financia empresas de todos os portes, oferecendo taxas diferenciadas conforme as diretrizes da nova política industrial. A linha Juro Zero concede empréstimos a juro zero a micro e pequenas empresas, para que desenvolvam projetos inovadores, seja nos aspectos comerciais, de processo, de produtos ou serviços. O Programa Primeira Empresa (Prime) está em operação desde dezembro/08 com a assinatura de convênios com 18 incubadoras-âncoras, que devem lançar editais para selecionar as empresas nascentes (com até dois anos de vida) interessadas em financiamento. A Subvenção Econômica destina recursos públicos não reembolsáveis para projetos de inovação tecnológica, desenvolvidos por empresas de todos os portes. E também há a Subvenção para a contratação de pesquisadores (mestres e doutores) com recursos não reembolsáveis, para serem alocados em atividades de inovação tecnológica nas empresas.

b) BNDES: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social dispõe do Prosoft, um programa setorial específico que oferece condições diferenciadas para o financiamento à inovação neste setor. Além disto, o BNDEs também oferece mais 3 linhas. A linha de Bens de Capital financia capital de giro associado à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais novos (via FINAME), mas a parcela financiável de capital de giro associado é limitada a 50% do valor dos equipamentos, nas operações realizadas com microempresas. A linha Capital Inovador apóia empresas no desenvolvimento de atividades inovativas em caráter sistemático, que inclui investimentos em equipamentos, construções e em projetos. E a linha Inovação Tecnológica (Foco no Projeto) é de apoio direta, cujo objetivo é apoiar projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento de produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado, mas o valor mínimo para o apoio é de R$ 1 milhão.

c) CNPQ: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico dispõe do Programa RHAE – Pesquisador na Empresa, especialmente criado para fomentar projetos que estimulem a inserção de pesquisadores (mestres e doutores) nas micro, pequenas e médias empresas. Como forma de aumentar o estímulo ao pesquisador (mestre e doutor), foi criada a bolsa de estímulo à fixação de recursos humanos de interesse dos fundos setoriais (SET).

d) BB: O Banco do Brasil disponibiliza o Proger Urbano Empresarial, que oferece linhas de crédito para ampliação, modernização ou implantação de empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões. Neste caso, o BB financia até 80% do valor do projeto, limitado a R$ 400 mil.

e) CEF: a Caixa Econômica Federal dispõe do Proger Investgiro Caixa PJ, que financia projetos de investimentos associado ao capital de giro de micro e pequenas empresas com faturamento fiscal bruto anual de até R$ 5 milhões. O limite financiável é de até R$ 400 mil. A Caixa também opera linhas do BNDES como o FINAME.

2) Outras fontes: vale checar os programas de apoio à gestão da inovação por parte da Federação das Indústrias, da Fundação de Amparo à Pesquisa ou da Secretaria de Ciência e Tecnologia em seu Estado.

3) Lei de Informática: Como deve ser de seu conhecimento, a Lei de Informática estabelece desde 2001 as regras de incentivos fiscais para os produtores de bens e serviços de informática e automação. A lei concede aos produtos de informática, automação e telecomunicações, que utilizem tecnologia digital e que sejam fabricados/montados no País, o incentivo fiscal da redução do IPI de 80% até 2014, 75% em 2015 e 70% de 2016 a 2019.

A legislação estadual associada concede também redução do ICMS de 12% ou 18% para 7%, para operações dentro do Estado de São Paulo; outros Estados também concedem redução do ICMS. Mas para acessar os benefícios, as empresas devem apresentar um projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

4) Ações de inclusão digital: Não deixe de conferir as oportunidades que possam surgir em função do “Projeto Cidadão Conectado – Computador para Todos” instituído em 2005 (em 2007 foi criada uma portaria com atualizações nas disposições do decreto) e do “Programa de Inclusão Digital” criado em 2007. Em 2008, foi instituída uma portaria estabelecendo as definições, especificações e características técnicas mínimas de soluções de informática para fins de inclusão no “Projeto Computador Portátil para Professores”, no âmbito do Programa de Inclusão Digital.
http://www.finep.gov.br/


http://www.bndes.gov.br/

www.cnpq.br/programas/rhae

http://www.bb.com.br/

http://www.blogger.com/www.caixa.gov.br

http://www.blogger.com/www.mct.gov.br/

Fonte: Faça Diferente Sebrae



terça-feira, 25 de agosto de 2009

IBM traz ao Brasil programa de apoio a novos negócios


18/08/2009

Objetivo é aproximar empresas nascentes dos desenvolvedores de tecnologia e fundos de capital de risco. Centro de inovação inaugurado pela IBM em SP dará suporte às iniciativas

A rotina de Marcelo Sena e de seus quatro sócios passou por uma revolução no início do ano. A Usix - empresa criada por um grupo de amigos com o objetivo produzir software para seguradoras - recebeu um aporte, de valor não revelado, do fundo Criatec. E veio a reboque uma transformação nos procedimentos de gestão da pequena companhia, que tem sede em Fortaleza.

"Passamos a ter mais transparência e mais rigor nos controles internos", afirma Sena, diretor comercial da Usix. Os resultados já levam o empresário a sonhar mais alto. Sena quer ampliar as parcerias comerciais da empresa, dar corpo aos negócios e, em alguns anos, listar a Usix na bolsa de valores.

Quem fez o meio de campo entre a Usix e a Criatec - fundo com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e administrado pela Antera Gestão de Recursos - foi a IBM. A companhia americana tinha a Usix em sua lista de parceiros, apostou no potencial da empresa e ajudou-a a encontrar um investidor.

Esse é um papel que a IBM pretende desempenhar com frequência cada vez maior no mercado brasileiro. A companhia promoveu, nesta terça-feira (18/08), a primeira edição do IBM Venture Capital Forum no País. O objetivo é aproximar universidades, desenvolvedores de tecnologia e fundos de capital de risco (venture capital) dispostos a bancar investimentos em empresas novatas. O encontro reuniu pequenos empreendedores com grandes investidores como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), a BV Capital e a Endeavor.

"Há dois anos começamos uma aproximação com o mercado local. Agora, vamos oficializar o lançamento dessa comunidade IBM", afirma Claudia Munce, vice-presidente mundial do IBM Venture Capital Group - a divisão da empresa americana que tem exatamente a finalidade de prospectar novas tecnologias e novos parceiros.

Segundo ela, o Brasil é um mercado em potencial para esse tipo de investimento. Sinal disso foi o bom desempenho do País no ano passado, quando terminou com um estoque de US$ 27 bilhões para aportes em empresas privadas e companhias nascentes, de acordo com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP). Desse total, US$ 11 bilhões ainda estavam disponíveis para investimento.

A executiva garimpa as empresas em universidades, no mercado de tecnologia da informação (TI) ou por indicação dos investidores. A partir daí, elas recebem apoio da IBM. Desde que os investimentos em tecnologia renasceram, Claudia já garimpou 1.400 empresas. Destas, 375 já trouxeram receita para a IBM.

A IBM não coloca recursos próprios nas empresas nascentes que considera promissoras, mas procura apresentá-las a investidores. No Brasil, isso era feito de forma menos estruturada até agora, mas a expectativa de Claudia é de que o processo se torne mais ágil daqui para a frente. Segundo a executiva, já foram identificadas cerca de 120 empresas inovadoras no país que interessam à companhia.

Um centro de inovação que a IBM inaugurou em São Paulo em maio deste ano dará suporte às iniciativas. O local oferece infraestrutura para se trabalhar com as áreas com potencial de inovação: universidades, profissionais de tecnologia da informação e empresas nascentes."O centro mostra que estamos comprometidos com o mercado local. Ele vai oferecer às empresas com potencial para investimento toda a assessoria para que ela cresça ", ressalta a executiva. De acordo com ela, a IBM mantém 43 desses centros de inovação no mundo.

A IBM faz um mapeamento do mercado com a ajuda de fundos de capital de risco, mas também faz as vezes de "olheira" em universidades e em sua própria carteira de parceiros comerciais. "Selecionamos parceiros com quem queremos trabalhar", afirma Ricardo Mansano, diretor de relações com desenvolvedores no Brasil.

Segundo Claudia, criar uma comunidade de investidores e parceiros em vários países tem importância crescente para a IBM, que obtém 60% de sua receita fora dos Estados Unidos. "O mercado brasileiro está se tornando maduro. Não estaríamos aqui se não víssemos um grande potencial", diz.

(Fonte: Valor Econômico, O Globo e O Estado de S. Paulo - 18/07/2009)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A união faz a força na economia local

Para resistir à crise financeira internacional e ao monopólio das grandes empresas, pequenos e médios estabelecimentos dos Estados Unidos e da Inglaterra estão apostando no trabalho em equipe. São campanhas que oferecem vantagens para que o consumidor utilize mais o comércio local.

Uma iniciativa da cervejaria britânica Scottish & Newcastle resolve dois problemas do país: a ineficiência do sistema de entrega dos correios e o baixo movimento registrado nos pubs. Por ano, o correio inglês falha 40 milhões de vezes na primeira tentativa de entrega, enquanto 52 pubs fecham useyourlocal8por semana devido à recessão.

A solução? O site UseYourLocal, um serviço que utiliza os tradicionais bares ingleses para receber e enviar encomendas. A parceria entre os correios e a cervejaria diminui os custos de reenvio - que estavam alto para os correios -, agiliza o processo de entrega e ainda aumenta o fluxo de pessoas e o consumo em bares locais. O funcionamento é bem simples.



Para receber uma encomenda basta:

- Cadastrar-se no site
- Escolher o pub
- Registrar o pacote
- Ao fazer a compra pela internet, colocar o endereço do bar para a entrega e um código de rastreamento fornecido pelo site
- Quando o embrulho chegar ao destino, é enviado um e-mail para que você vá buscá-lo

Para enviar uma encomenda é só:

- Cadastrar-se no site
- Escolher o pub
- Registrar o pacote
- Imprimir as etiquetas que o site fornece e colá-las no embrulho
- Colocar no correio normalmente
- Quando o embrulho chegar ao destino, é enviado um e-mail para que o destinatário vá buscá-lo no bar de destino
- Assim que a encomenda for coletada, é enviado um e-mail avisando a finalização do processo

O registro é gratuito para os clientes e os pubs pagam uma anuidade de 50 libras esterlinas (cerca de R$ 150) para fazer parte do serviço, ganhando um site próprio, um e-mail para envio de notícias e ofertas para clientes locais e um kit de ponto-de-venda para receber os pedidos.

O site deixa a seguinte mensagem: “Na UseYourLocal, realmente acreditamos que bares e clubes locais podem ser uma verdadeira força para o bem de nossos municípios, vilas e cidades, e esperamos que isto seja apenas a primeira de uma série de grandes ideias destinadas a encontrar soluções criativas para ajudar nossas comunidades locais a voltarem à vida”.

Para quem lê em inglês, vale conferir a reportagem da CNN Money “O pacote de estímulo das pessoas”, que mostra diferentes campanhas populares para o incentivo à economia local, chamadas de “Buy Local” (que significa “compre no comércio local”). O objetivo é educar os clientes sobre o poder que suas compras tem de moldar o cenário de seu comércio local.

Na cidade de Plymouth, em Michigan, Estados Unidos, existe o Projeto 3/50 (”3/50 Project”), que incentiva os moradores a escolher três lojas para gastar US$ 50 (cerca de R$ 90) por mês nelas. Em várias cidades norte-americanas existe a Semana dos Independentes (Independents Week) - normalmente no feriado da independência (4 de julho) -, quando são feitas promoções e atividades para aumentar o fluxo de pedestres no centro comercial.

A reportagem cita uma pesquisa de um instituto local para mostrar o poder de iniciativas como estas. Os dados mostram que, durante a temporada de compras das férias de inverno deste ano, as vendas dos pequenos comerciantes diminuiu 5,6% em relação ao ano passado. Mas em cidades com campanhas “Buy Local” houve queda de 3,2%.

O sucesso destas iniciativas mostra que pequenas e médias empresas podem vencer mais facilmente a crise e o mercado cada vez mais competitivo se trabalharem em conjunto. Será que os pequenos e médios empresários brasileiros não poderiam estar investindo mais nisso?

FONTE: PAPO DE EMPREENDEDOR
Fernanda Carpegiani é estagiária temporária do site da Pequenas Empresas & Grandes Negócios e estudante do terceiro ano de Jornalismo

A goiabada da vovó


O professor da PUC-RJ, Jorge Ferreira, deu uma última aula para seus ex-alunos, em 16 de dezembro de 2008.

Diante de uma platéia de formandos, acompanhados de seus pais, o professor paraninfo da turma discursou sobre o Brasil.

Leia o que disse o Prof. Jorge Ferreira

“Ilustríssimos Colegas da Mesa, Senhor Presidente, meus queridos alunos, Senhoras e Senhores.Para mim é um privilégio ter sido escolhido paraninfo desta turma. Esta é como se fôra a última aula do curso. O último encontro, que já deixa saudades. Um momento festivo, mas também de reflexão.

Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de direito, talvez eu falasse a importância do advogado que defende a justiça e não apenas o réu. Se eu fosse escolhido paraninfo de uma turma de medicina, talvez eu falasse da importância do médico que coloca o amor ao próximo acima dos seus lucros profissionais. Mas, como sou paraninfo de uma turma de engenheiros, vou falar da importância do engenheiro para o desenvolvimento do Brasil.

Para começar, vamos falar de bananas e do doce de banana, que eu vou chamar de bananada especial, inventada (ou projetada) pela nossa vovozinha lá em casa, depois que várias receitas prontas não deram certo.

É isso mesmo. Para entendermos a importância do engenheiro vamos falar de bananas, bananadas e vovó.

A banana é um recurso natural, que não sofreu nenhuma transformação.

A bananada é = a banana + outros ingredientes + a energia térmica fornecida pelo fogão + o trabalho da vovó... e + o conhecimento, ou tecnologia da vovó.

A bananada é um produto pronto, que eu vou chamar de riqueza.
E a vovó?

Bem, a vovó é a dona do conhecimento, uma espécie de engenheira da culinária.

Agora, vamos supor que a banana e a bananada sejam vendidas. Um quilo de banana custa um real. Já um quilo da bananada custa cinco reais. Por que essa diferença de preços?

Porque quando nós colhemos um cacho de bananas na bananeira, criamos apenas um emprego: o de colhedor de bananas.

Agora, quando a vovó, ou a indústria, faz a bananada, ela cria empregos na indústria do açúcar, da cana-de-açúcar, do gás de cozinha, na indústria de fogões, de panelas, de colheres e até na de embalagens, porque tudo isto é necessário para se fabricar a bananada.

Resumindo, 1kg de bananada é mais caro do que 1kg de banana porque a bananada é igual banana mais tecnologia agregada, e a sua fabricação criou mais empregos do que simplesmente colher o cacho de bananas da bananeira.

Agora vamos falar de outro exemplo que acontece no dia-a-dia no comércio mundial de mercadorias.

Em média: 1kg de soja custa US$ 0,10 (dez centavos de dólar), 1kg de automóvel custa US$ 10, isto é, 100 vezes mais, 1kg de aparelho eletrônico custa US$ 100, 1kg de avião custa US$1.000 (10mil quilos de soja) e 1kg de satélite custa US$ 50.000.

Vejam, quanto mais tecnologia agregada tem um produto, maior é o seu preço, mais empregos foram gerados na sua fabricação.

Os países ricos sabem disso muito bem. Eles investem na pesquisa científica e tecnológica. Por exemplo: eles nos vendem uma placa de computador que pesa 100g por US$ 250. Para pagarmos esta plaquinha eletrônica, o Brasil precisa exportar 20 toneladas de minério de ferro. A fabricação de placas de computador criou milhares de bons empregos lá no estrangeiro, enquanto que a extração do minério de ferro, cria pouquíssimos e péssimos empregos aqui no Brasil.

O Japão é pobre em recursos naturais, mas é um país rico. O Brasil é rico em energia e recursos naturais, mas é um país pobre. Os países ricos, são ricos materialmente porque eles produzem riquezas. Riqueza vem de rico. Pobreza vem de pobre. País pobre é aquele que não consegue produzir riquezas para o seu povo. Se conseguisse, não seria pobre, seria país rico.

Gostaria de deixar bem claro três coisas:

1º) quando me refiro à palavra riqueza, não estou me referindo a jóias nem a supérfluos. Estou me referindo àqueles bens necessários para que o ser humano viva com um mínimo de dignidade e conforto;

2º) não estou defendendo o consumismo materialista como uma forma de vida, muito pelo contrário;

3º) e acho abominável aqueles que colocam os valores das riquezas materiais acima dos valores da riqueza interior do ser humano.

Existem nações que são ricas, mas que agem de forma extremamente pobre e desumana em relação a outros povos.

Creio que agora posso falar do ponto principal. Para que o nosso Brasil torne-se um País rico, com o seu povo vivendo com dignidade, temos que produzir mais riquezas. Para tal, precisamos de conhecimento, ou tecnologia já que temos abundância de recursos naturais e energia. E quem desenvolve tecnologias são os cientistas e os engenheiros, como estes jovens que estão se formando hoje. Infelizmente, o Brasil é muito dependente da tecnologia externa. Quando fabricamos bens com alta tecnologia, fazemos apenas a parte final da produção.

Por exemplo: o Brasil produz 5 milhões de televisores por ano e nenhum brasileiro projeta televisor. O miolo da TV, do telefone celular e de todos os aparelhos eletrônicos, é todo importado. Somos meros montadores de kits eletrônicos. Casos semelhantes também acontecem na indústria mecânica, de remédios e, incrível, até na de alimentos.

O Brasil entra com a mão-de-obra barata e os recursos naturais. Os projetos, a tecnologia, o chamado pulo do gato, ficam no estrangeiro, com os verdadeiros donos do negócio.Resta ao Brasil lidar com as chamadas caixas pretas.

É importante compreendermos que os donos dos projetos tecnológicos são os donos das decisões econômicas, são os donos do dinheiro, são os donos das riquezas do mundo.

Assim como as águas dos rios correm para o mar, as riquezas do mundo correm em direção aos países detentores das tecnologias avançadas. A dependência científica e tecnológica acarretou para nós brasileiros a dependência econômica, política e cultural. Não podemos admitir a continuação da situação esdrúxula, onde 70% do PIB brasileiro é controlado por não residentes. Ninguém pode progredir entregando o seu talão de cheques e a chave de sua casa para o vizinho fazer o que bem entender.

Eu tenho a convicção que desenvolvimento científico e tecnológico aqui no Brasil garantirá aos brasileiros a soberania das decisões econômicas, políticas e culturais. Garantirá trocas mais justas no comércio exterior. Garantirá a criação de mais e melhores empregos.

E, se toda a produção de riquezas for bem distribuída, teremos a erradicação dos graves problemas sociais. O curso de engenharia da PUC, com todas as suas possíveis deficiências, visa a formar engenheiros capazes de desenvolver tecnologias. É o chamado engenheiro de concepção, ou engenheiro de projetos.

Infelizmente, o mercado nacionalizado nem sempre aproveita todo este potencial científico dos nossos engenheiros. Nós, professores, não podemos nos curvar às deformações do mercado. Temos que continuar formando engenheiros com conhecimentos iguais aos melhores do mundo.

Eu posso garantir a todos os presentes, principalmente aos pais, que qualquer um destes formandos é tão ou mais inteligente do que qualquer engenheiro americano, japonês ou alemão. Os meus quase trinta anos de magistério, lecionando desde o antigo ginásio até a universidade, dá-me autoridade para afirmar que o brasileiro não é inferior a ninguém, pelo contrário, dizem até que somos muito mais criativos do que os habitantes do chamado primeiro mundo.

O que me revolta, como professor cidadão, é ver que as decisões políticas tomadas por pessoas despreparadas ou corruptas, são responsáveis pela queima e destruição de inteligências brasileiras que poderiam, com o conhecimento apropriado, transformar o nosso Brasil num país florescente, próspero e socialmente justo.

Acredito que o mundo ideal seja aquele totalmente globalizado, mas uma globalização que inclua a democratização das decisões e a distribuição justa do trabalho e das riquezas. Infelizmente, isto ainda está longe de acontecer, até por limitações físicas da própria natureza. Assim, quem pensa que a solução para os nossos problemas virá lá de fora, está muito enganado

O dia que um presidente da República, em vez de ficar passeando como um dândi pelos palácios do primeiro mundo, resolver liderar um autêntico projeto de desenvolvimento nacional, certamente o Brasil vai precisar, em todas as áreas, de pessoas bem preparadas.

Só assim seremos capazes de caminhar com autonomia e tomar decisões que beneficiem verdadeiramente a sociedade brasileira. Será a construção de um Brasil realmente moderno, mais justo, inserido de forma soberana na economia mundial e não como um reles fornecedor de recursos naturais e mão-de-obra aviltada.

Quando isto ocorrer, e eu espero que seja em breve, o nosso País poderá aproveitar de forma muito mais eficaz a inteligência e o preparo intelectual dos brasileiros e, em particular, de todos vocês, meus queridos alunos, porque vocês já foram testados e aprovados.

Finalmente, gostaria de parabenizar a todos os pais pela contribuição positiva que deram à nossa sociedade possibilitando a formação dos seus filhos no curso de engenharia da PUC.
A alegria dos senhores, também é a nossa alegria.
Muito Obrigado."

'Inovação' é tema de encontro voltado para empreendedores


A Universidade Veiga de Almeida (UVA) realiza, de 17 a 19 de agosto, o evento Agosto Empreendedor com debates, apresentações de pesquisas e palestras com cases de sucesso de empresas inovadoras. Com o tema “Inovação”, a terceira edição do encontro, organizado pela Empresa Júnior da UVA, terá a participação de executivos de grandes empresas como Oi, TV Globo, La Stampa e Buena, que apresentarão casos de sucesso sobre a importância da inovação para liderar nos segmentos em que atuam.

A troca de ideias sobre o assunto é aberta ao público, principalmente, aos empreendedores iniciantes e experientes das mais diversas áreas de mercado. Mais informações sobre o evento e como se inscrever no telefone (21) 2574-8948 e no e-mail contatojr@uva.br.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Estratégias para competir no mercado

A competitividade de uma empresa deve ser analisada com base em indicadores financeiros, não-financeiros, setoriais e regionais, entre outros

Para saber se uma empresa é competitiva, é preciso analisar uma série de indicadores de produtividade e competitividade, como faturamento bruto, relação entre faturamento e número de funcionários e relação entre faturamento e área ocupada. São indicadores financeiros, não-financeiros, setoriais e regionais, entre outros.

Além disso, é necessário identificar os que mais se apliquem ao seu negócio como ferramentas de análise e avaliação. Alta qualidade, bom serviço, inovação e preço são fatores-chave para o sucesso em um ambiente competitivo. Sem eles, a empresa está fadada ao fracasso, mas eles são apenas o primeiro passo para o caminho do sucesso.

As novas formas de concorrer incluem a capacidade para desenvolver produtos com melhores projetos e fornecê-los mais rapidamente, para aumentar a oferta de vantagens, para construir um relacionamento mutuamente vantajoso com o cliente no longo prazo e assim por diante. Cada empresa deve encontrar o seu conjunto de estratégias.

É preciso entender as necessidades dos clientes, oferecendo produtos desejados, e de sua equipe de vendas, que deve ser permanentemente treinada e motivada. As ações de marketing devem ser implementadas com freqüência e regularidade.

As aparências enganam

Em uma situação hipotética, em uma mesma rua as empresas A e B exploram o mesmo segmento de mercado e se dedicam ao comércio de eletrodomésticos. Ambas têm lucros, mas a empresa A registra uma média de faturamento mensal de R$ 300 mil, enquanto a empresa B fatura R$ 180 mil por mês. Isso significa, portanto, que a empresa A apresenta índices de desempenho e lucratividade muito melhores que a sua concorrente. Essa é a conclusão mais evidente, mas não é necessariamente correta.

Outros indicadores e índices da empresa B podem ser mais favoráveis do que os da A. Por exemplo: a empresa B possui apenas cinco vendedores, contra onze da empresa A, e está instalada em uma loja com área melhor. Ou seja, seus custos fixos e variáveis são menores, sua estrutura é mais enxuta, as decisões ocorrem com maior agilidade e a tendência de expansão mostra-se mais clara quando comparada com as possibilidades da concorrente.

Pode-se concluir, portanto - e agora com mais segurança -, que a empresa B parece ter um perfil mais competitivo e estar mais aparelhada para enfrentar os desafios dos novos mercados do que a empresa A, apesar da discrepância em termos de faturamento.

O faturamento bruto também é um indicador importante, mas a lucratividade só será apurada depois de considerados outros indicadores, como a dedução das despesas que envolvem as etapas de comercialização. Supondo que a empresa A fature R$ 300 mil por mês, com onze vendedores, conclui-se que seu faturamento por vendedor é de R$ 27,2 mil, enquanto a relação da empresa B seria de R$ 36 mil por vendedor. Se a primeira empresa ocupa uma área de 150 m², seu faturamento por m² será de R$ 2 mil, contra R$ 2.571 por m² da segunda, que ocupa uma loja com 70 m². Esses dois indicadores da empresa B são seguramente mais positivos, mas também não bastam para garantir que ela seja de fato competitiva.

O empreendedor deverá perseguir um conjunto de ferramentas ou estratégias para obter sucesso em um ambiente competitivo. São elas:

Qualidade

A alta qualidade é a melhor coisa que o empreendedor pode oferecer, principalmente quando o resto do mercado oferece baixa qualidade. Porém, quase todas as companhias estão comprometidas com a qualidade e ela, isoladamente, já não basta.

Serviço

Oferecer um bom serviço pode ser uma ótima estratégia, a menos que o serviço da concorrência também seja muito bom. Nesse caso, o que se deve fazer para vencer a concorrência é criar novos tipos de serviço.

Menor preço

A terceira maneira de se diferenciar é por meio de preços menores. O problema é que só é possível oferecer o menor preço por um tempo determinado. Além disso, para que a empresa tenha alto valor, terá de oferecer mais do que simplesmente preços baixos. A percepção de preço baixo pode variar bastante de consumidor para consumidor. Em alguns casos, pode significar eficiência empresarial e em outros, menor qualidade.

O mais adequado é ajustar os preços de forma dinâmica, considerando a sazonalidade do consumo, as estratégias promocionais, o perfil de seu público-alvo e a agressividade dos seus concorrentes.

Participação no mercado

Também é possível vencer pela participação no mercado. Mas é preciso saber como obter essa alta participação. Muitas empresas com, por exemplo, 40% do mercado, têm participação no mercado baseada na rotatividade, pois perdem clientes ano após ano e que os substituem.

Melhoria contínua do produto

A melhoria contínua dos produtos deve ser perseguida sempre que possível. Porém, há alguns produtos que já atingiram o apogeu e não podem melhorar.

Personalização

A adaptação e a personalização de produtos pode ser uma ótima estratégia, desde que seu custo não seja demasiado alto. Refeições especiais para todos os passageiros de uma linha aérea, com 20 opções de entradas, certamente agradariam os clientes. Todavia, tal personalização teria um custo inviável.

Inovação

Inovar é uma estratégia sempre arriscada. Em média, apenas 20% ou 30% dos produtos novos obtêm êxito. Os demais não satisfazem às expectativas dos clientes e, em muitos casos, acarretam prejuízos.

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Fonte: Sebrae Nacional.

Em busca do ótimo não se faz o bom

Se seu filho consegue ser aprovado em um exame com uma nota razoável você fica feliz? Você comemora com ele a vitória, mas o alerta que o seu desempenho pode melhorar? Muitas vezes quando vencemos não damos a mínima bola para a classificação. O que importa mesmo é que chegamos lá, não é mesmo?


O fato é que ser razoável é uma infeliz condição humana que é perpetuada e promovida em nossa sociedade como uma coisa boa. Muita gente que poderia ser ótimo, acaba se contentando com pouco. Elas acabam descobrindo que com menos esforço podem, por exemplo, ser classificado em um concurso e receber o mesmo salário do primeiro colocado. Aliás, muitas vezes, graças ao conhecido “jeitinho brasileiro” o menos capaz acaba se dando melhor do que o primeiro lugar.

Porém, é bom saber que nem sempre é assim que as coisas funcionam. Muitos adeptos da “lei do menor esforço” poderão pagar um preço muito elevado, por exemplo, quando estiverem competindo no mercado e dependerem das vendas de seus produtos e serviços. Eles logo descobrirão que ser “razoável” com o cliente não é o suficiente para conquistá-lo.

A verdade é que o consumidor não deseja comprar nada mais ou menos. Ele prioriza produtos e serviços otimizados. Daí, se você é apenas razoável com as suas perspectivas, contente-se em vender a preços baixos e conviver com vendas e lucros medíocres. Além disso, a idéia de ser apenas mediano vai impedi-lo de realizar seus sonhos e construir a vida que tanto almeija.

É bom lembrar, que todos aqueles que contribuíram para a construção de um planeta melhor, não se contentarão com a mediocridade. Todos foram perseverantes e jamais abandonaram a idéia de que “quem busca o ótimo não se conforma com o bom”. Foi assim que agiram Albert Einstein, Johann Gutemberg, Thomas Edison, Sócrates, Aristóteles, Santos Dummont e tantos outros ilustres personagens que sentimos tanto orgulho em exaltá-los.

Entretanto, nos dias atuais, parece que abandonamos ou desconhecemos a arte da perseverança. Afastamos-nos de pensamento encorajador como o de Henry Ford que afirma: “Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência”. Estamos sendo convencidos a gozar a vida ao invés de criar uma vida para ser desfrutada. Temos urgência para concluir tarefas e fechar negócios apenas razoáveis. Parece que na era da globalização só conta a quantidade. Todos querem ser o maior, mesmo que não sejam os melhores.

Contentamos-nos, ao final de um dia, com uma venda mais ou menos lucrativa e justificamos que é melhor com ela, do que sem nenhuma. Agindo assim, com o tempo, acabamos mudando a nossa referência. Daí, não raro, darmos mais valor a quem vende mais razoavelmente, do que aquele que vende menos, porém com qualidade. Talvez estamos perdendo o hábito de aproximarmos de tudo com o sentimento de excelência.

Minha experiência de mais de três décadas no varejo revela que muitas pessoas deixaram de alcançar o topo, pela falsa crença de que ser razoável é o bastante para fechar alguns negócios, alcançar as metas e ter um ganho suficiente para pagar as contas. O fato é que a instituição que mantém pessoas assim em seu quadro, é conivente e, portanto, tão medíocre quanto elas.

Se você busca o sucesso, recuse-se a aceitar a idéia que você não poderá ter a vida que tanto sonha, alcançar objetivos ousados, fechar muitos negócios, ganhar muito dinheiro e acumular riquezas. Se você não lutar com afinco contra esses falsos, porém poderosos, pensamentos, terão os mesmos destinos dos medríocres.

Lembre-se que pessoas bem sucedidas não são razoáveis e sim excelentes no que se propuseram a fazer. A maioria delas pensa como Benjamin Franklin: “Se você não quer ser esquecido quando morrer escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever.”

Pense nisso e ótima semana,

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Sobre o autor: Evaldo Costa é escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”. Site: www.evaldocosta.com; Blog: http://evaldocosta.blogspot.com;
Este texto é de responsabilidade do seu autor não refletindo, necessariamente, a opinião do Sebrae/RJ

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fundador do YouTube vem ao Brasil para o Digital Age 2.0


O cofundador do YouTube, Chad Hurley, vem ao Brasil para participar do Digital Age 2.0, conferência que reúne os principais especialistas de marketing, publicidade, comunicação, negócios e internet nos dias 26 e 27 de agosto no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo.



É a primeira vez que Chad Hurley visita o Brasil, país que tem a quinta maior audiência do site de vídeos. A conversa com o cofundador do YouTube acontece no dia 26 de agosto, a partir das 17 horas, e terá a participação do público presente e da jornalista Silvia Bassi.

“YouTube, Mytube, WeTube. A revolução da televisão que é de todo mundo” é o tema da conversa de Chad com Silvia Bassi. O site, que se transformou num fenômeno do vídeo online, recebe 20 horas de filmes a cada minuto.

Chad Hurley fundou o YouTube com Steve Chen e Jawed Karim em fevereiro de 2005, quando trabalhava área de interface de usuários na divisão PayPal, do eBay, site de leilões norte-americano.

Rapidamente, o site de transformou num sucesso entre os usuários, que encontraram um lugar fácil para subir e compartilhar seus vídeos. Em outubro de 2006, o YouTube foi vendido para o Google por 1,65 bilhão de dólares.

Veja o vídeo de Chad Hurley e Steve Chen, publicado no próprio YouTube, anunciando a venda para o Google:



Quase três anos após a venda, os desafios do YouTube são o combate ao conteúdo protegido por direito autoral e um modelo de negócio que possa rentabilizar o site de compartilhamento de vídeos.

Chad vem ao Brasil para debater essas questões e conversar com a comunidade que usa o YouTube no Brasil.

Além de Chad Hurley, o Digital Age 2.0 terá a participação de outros importantes palestrantes internacionais. Tony Hsieh, CEO da Zappos.com, vai abrir o evento, no dia 26 de agosto, explicando suas estratégia online para encantar o consumidor.

Jeff Howe, editor contribuinte da revista Wired e autor do livro “Crowdsourcing”, vai mostrar como o poder das multidões pode ajudar e influenciar o seu negócio.

Uma das pessoas mais influentes da internet nos Estados Unidos, o vice-presidente e diretor da Insights da Edelman Digital, Steve Rubel, vai falar sobre as tendências mais importantes que todo profissional de marketing e comunicação precisa saber. A apresentação, via videoconferência, abre o do dia 27 de agosto.

E para debater qual o verdadeiro retorno da publicidade online, o chairman e co-fundador da comScore, Gian Fulgoni, vem ao Brasil para mostrar uma pesquisa inédita sobre o verdadeiro ROI dos anúncios na web. Será que está na hora de decretar a morte do click-through, famigerada métrica que mede apenas os cliques nos banners?

Na sequência, um debate que conta com a presença do chaiman e co-fundador da 24/7 Real Media, Davi Moore, com a gerente-geral da Ipsos no Brasil, Débora Wright, e com diretora executiva do Ibope/Nielsen, Fábia Juliaz, coloca na mesa as métricas da internet.

Esta é a terceira edição do Digital Age 2.0, evento organizado pelo Now!Digital Business, que tem o IDG Now! como mídia oficial.

Nas outras edições, participaram do evento o guru de marcas Martin Lindstrom, o jornalista especializado em busca John Battelle, o especialista em direito digital Larry Lessig e a pesquisadora de redes sociais Danah Boyd.

Conheça a agenda completa do Digital Age 2.0 e faça a sua inscrição para participar do evento.

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Obrigado pela força

Excesso de confiança pode inibir novas ideias

Fonte: Papo de Empreendedor
08.03.2009 Fernanda Carpegiani

Em sua última coluna na revista The New Yorker, o jornalista britânico Malcolm Gladwell discute a “crise do excesso de confiança” (crisis of overconfidence, em inglês). Entitulado “Cocksure: The Psychology of Overconfidence” (Pretencioso: A Psicologia do Excesso de Confiança), o texto analisa como o cérebro administra as decisões e identifica o papel da dimensão psicológica nas escolhas que fazemos, usando como exemplo a guerra e a crise financeira mundial.

Para Gladwell, o excesso de confiança é apenas uma das causas de insucesso. Um outro ponto seria o fato de que líderes costumam basear seu comportamento em tomadas de decisões que tiveram sucesso no passado. O resultado costuma ser ideias repetidas, que não evoluem e não se modificam através dos tempos. O processo de criação fica comprometido e os líderes acabam não se adaptando aos novos cenários de mercado.

Valerie Casey, conceituada designer da IDEO, observou um exemplo claro desta situação no texto “Why Does the Best Design of 2009 Still Look Like 2000?” (Porque o melhor do design de 2009 ainda se parece com o de 2000?), publicado no site Fast Company.

Casey põe em xeque a função do design, sempre a frente das inovações e adaptações, ao expor a semelhança dos objetos premiados pelo IDSA no Prêmio Internacional de Excelência em Design, IDEA na sigla em inglês (International Design Excellence Awards), com antigos ganhadores do mesmo prêmio. Veja as comparações feitas por ela:

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View-Master Virtual Viewer (2000) e Argus Bean Children's Digital Camera (2009)

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Diante desta realidade, Casey questiona se, com todas as mudanças sociais e econômicas dos últimos dez anos, o design atual não deveria ser muito diferente do de 2000. Ela sugere que a razão para tais semelhanças faz parte da dificuldade de adaptação que o excesso de confiança pode causar.

Ela cita Gladwell e compara este cenário ao que o jornalista britânico identifica como “ilusão de controle”, na qual acreditamos tanto em nossas decisões anteriores que “superestimamos a precisão de nosso discernimento” e repetimos aquilo que consideramos bom. No entanto, algo que foi bom no passado pode não se encaixar na realidade atual, caindo no anacronismo.

A preocupação de Valerie Casey se estende à área de negócios devido ao importante papel do design no mundo corporativo. “Designers regularmente trabalham com líderes de empresas, levando fundações e governos ao redor do mundo a resolver os mais complexos problemas do nosso tempo”, afirma.

É o momento de refletirmos sobre uma revisão de conceitos, cujo ponto crítico seria repensar nossas decisões para criar produtos diferenciados, que acompanhem as modificações do mercado. Produzir novos sucessos é muito melhor do que repaginar os antigos, o que explica a atual valorização de ideias inovadoras, habituais nas páginas da Pequenas Empresas e Grandes Negócios. O que vemos hoje é uma continuidade de tudo aquilo que já foi visto e feito. O mais difícil - e igualmente necessário - é quebrar este ciclo com novas e surpreendentes ideias.

Para pensar: Seja diferente e fique rico, ou tente ser o melhor e fique frustrado

Fonte: Blog PME EXAME
Por Pedro Mello | 04/08/2009 - 16:44

Recebi uma das pérolas que o Ricardo Jordão, dono da BizRevolution, escreve de tempos em tempos e pedi para publicá-la aqui. Apesar de ser longo, muuuuito looooooongo, o texto está bem escrito e vale a pena gastar seu tempo nele para pensar um pouco sobre posicionamento de produto, marca e preço.

Você já deve ter visto aquele famoso comercial de televisão onde a Pepsi pede para as pessoas beberem de dois copinhos brancos marcados apenas com as letras A e B. Em um dos copinhos as pessoas tem Pepsi no outro as pessoas tem Coca Cola. Após experimentar os dois copinhos, as pessoas - sem saber qual é o copinho de Coca e qual é o copinho de Pepsi - escolhem a Pepsi (pelo menos é o que aparece no comercial da Pepsi). No final do teste, a Pepsi anuncia, `Tá vendo, a voz do povo é a voz de Deus, e a voz do povo tá dizendo que Pepsi é melhor que Coca Cola´.

No teste do quem é o melhor, a Pepsi faturou, mas, no teste da rua, do boteco, do restaurante, do supermercado, quem ganha sempre é a Coca Cola. Apesar do esforço centenário da Pepsi em virar o jogo, a Coca Cola continua nadando de braçada nos tonéis de cola. O erro da Pepsi é tentar ser melhor que a Coca Cola. Não vai rolar.

Marketing não é sobre ser o melhor - tanto porque melhor é muito relativo. Marketing é sobre ser DIFERENTE. Vence quem for PERCEBIDO como DIFERENTE e não quem for percebido como MELHOR. Seja DIFERENTE! Tenha CORAGEM, e seja DIFERENTE; ainda que DIFERENTE signifique tecnicamente que você seja pior que o seu concorrente.

Lembre-se: pior também é relativo. Mesmo que o resto da empresa diga que o negócio é Six Sigma, benchmarking, qualidade, corte de custos, eficiência da máquina administrativa - nada contra essas práticas; se você quer liderar algum mercado, seja DIFERENTE.

No mundo das pessoas perfeitas o melhor produto talvez vença. O fato é que não vivemos no mundo perfeito (ainda bem), mas no mundo REAL, onde o melhor produto não ganha nunca. No mundo real quem ganha é quem é DIFERENTE.

Vou falar por mim.

1. O meu smartphone é o iPhone. Teoricamente ele não é mais barato que os coreanos, e nem tem todas as funções e botões dos finlandeses. E daí? Eu não me importo. O meu smartphone é e sempre será o iPhone. Por que? Porque ele é diferente. Ele tem uma lojinha na web chamada iTunes que é diferente da lojinha quadrada da Nokia; ele tem um jeito de manusear fotos e vídeos diferente de todos os outros. A expansão das suas funcionalidades é diferente de todos os modelos existentes. Até a caixinha do produto e o seu manual de instruções são diferentes de tudo que havia sido lançado até então no mercado de celulares. Enfim, o bicho é diferente em todos os aspectos. Não sei se é melhor ou pior, e não me importo com isso, uso porque é diferente.

2. O meu notebook é um Sony Vaio. Teoricamente ele não é barato que o note da Dell, ou melhor que o note da HP, não me importo com isso. Na hora da compra ele venceu porque tinha uma oferta DIFERENTE. Fiquei entre ele e o note da HP, mas ele venceu porque tinha 2 gigas de memória a mais, um disco mais rápido, um brilho maior. Se ele é o melhor da parada? Não sei, não interessa, não vou visitar o site dos caras para descobrir, eu comprei porque a oferta deles era diferente. Ponto.

3. Ontem eu papei a pizza da Oficina da Pizza na Vila Madalena. Os fãs do lugar adoram a pizza de lá, os mais fanáticos dizem que a melhor de São Paulo. Não, não é a melhor de São Paulo. E se for também não me importo, não dá para saber, não dá para medir. Eu fui lá porque a pizza de lá é diferente. No formato, no sabor, na aparência do lugar, na maneira que o garçom te serve. A música ambiente é diferente, a decoração do ambiente é diferente, o cheiro, as pessoas, tudo é diferente. O lugar é diferente, nem pior nem melhor, diferente. Mesmo porque a qualidade de uma pizza é diretamente proporcional ao tamanho da sua fome.

4. Dias atrás eu fui assistir ao badalado Inimigo Público com Jonnhy Deep. Na sala ao lado estava rolando um filme francês daqueles que são premiados em algum festival de Cannes por aí. Teoricamente, o filme francês sobre filosofia e questões da vida é melhor que um filme sobre gangsters. Mas e daí? Inimigo Público é dez. É melhor que o francês? Não sei, não me importo, esse não é o ponto. O filme é diferente. Filme diferente vence sempre.

5. O videogame do filho do meu amigo é o Wii da Nintendo. Os meus tempos de tarado por videogame (Megamania, Full Throtlle, Star Wars) já eram (pelo menos por hora), mas ainda assim eu sei distinguir um game graficamente melhor de um game graficamente sofrível. Os games do Wii são terríveis medíocres feios e chatos, mas estão dando uma lavada em vendas em cima dos games do XBox e Playstation 3 com seus gráficos melhores e de alta qualidade. Por que? Porque todo mundo quer saber o que tem de tão diferente nesse tal de Wii. É que nem com as sandálias Croc, que de tão diferente que eram, viraram febre mundial, e agora, sumiram.

6. A luminária que fica debruçada sobre o meu notebook é de uma marca xingue-lingue safada meio profissa comprada duas semanas atrás na C&C Materiais de Construção. Eu não comprei a luminária mais barata, ou a mais cara, ou a de melhor qualidade. Eu comprei a luminária que tem uma envergadura X que me permite debruçá-la sobre o meu notebook. A luminária é meio feinha, 40% mais cara que as outras que estavam em exposição, mas é diferente de todas as outras na sua capacidade de envergar (será que existe esse verbo? Não sei, mas é um verbo diferente).

É claro que eu encontraria luminárias mais baratas que a luminária que eu comprei no shoppping na C&C se eu tivesse investido duas horas do meu tempo para camelar no shopping da 25 de março. É claro que eu encontraria luminárias mais baratas que as luminárias da 25 de março se eu camelasse por duas horas no bairro do Brás. É claro que eu encontraria luminárias mais baratas que as luminárias do Brás se eu camelasse por duas horas na Santa Ifigênia.

Mas quem é que realmente faz isso? Quem realmente esgota todas as possibilidades de comprar o produto mais barato antes de fechar uma compra? 0,5% da população? E ainda assim, podemos sempre encontrar opções mais baratas que as opções mais baratas. Você sempre vai encontrar um peixe maior ou mais barato no oceano se você procurar. Mas eu simplesmente não tô afim de fazer uma peregrinação como essa para comprar uma luminária. Venceu quem tinha a envergadura diferente. Vence sempre quem é DIFERENTE, e não quem é melhor.

A verdade é: EXISTE POUCA OU NENHUMA COMPARAÇÃO de produtos no ponto-de-venda. O cliente compara no máximo duas ou três características e olhe lá. Na grande maioria dos casos o cliente não entende nada do que está sendo falado pelo vendedor, pelo material do ponto de venda ou pela embalagem do produto. Na grande maioria dos casos o cliente escolhe o produto a partir de uma ÚNICA DIFERENÇA.

Nunca foi tão difícil comprar uma televisão. Veja o nome de um dos modelos de televisores em exposição nesse momento no Submarino: Televisor 29 Ultra Slim Line com Crystal Clear 29PT9467C Philips. Se o nome não ajuda, as especificações técnicas são um show de horror, confira: Smart Picture, Smart Sound, Imagens naturais expandidas em tela cheia 4x3, Entrada Vídeo Componente, Entrada S-Vídeo, Incredible Surround, Processamento de imagens 50Hz, 60Hz Analógico, Fácil de usar Controle Smart Picture e por aí vai. Depois a Philips não entende porque iPod e iPhone vendem mais que os produtos deles.

A estratégia de ser melhor que o concorrente leva você a fazer seis coisas porque o concorrente faz cinco coisas.Leva você a oferecer seis lugares porque o concorrente oferece cinco. Leva você a vender por 98 reais porque o concorrente vende por 99 reais. Pare de pensar sobre ser melhor que os outros. Vence sempre quem é DIFERENTE.

O melhor morre estressado, o diferente vive, cresce, sorri, respira e se diverte. O mundo dos negócios é coisa para maluco.

Seja maluco! Aproveite o momento quadrado em que vivemos para ser maluco. Estamos cercados de pessoas conservadoras. A juventudade de vinte e poucos anos é ultra conservadora. Pergunta para eles o que eles querem mudar, e você vai obter uma resposta do tipo, `eu quero mudar a versão do meu ipod, eu quero mudar o tamanho da televisão do meu quarto, eu quero mudar de nariz, de namorada, de carro´.

Aproveite essa maré de conservadorismo em que vivemos que diz que devemos levar tudo com calma, sem provocar rupturas, desentendimentos, blá blá blá, e seja louco, maluco, esquisito, DIFERENTE.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Google e Obama vão ter de suar a camisa



Gary Hamel-o mega-expoente da confraria dos gurus-diz que ”o Google é um pioneiro da gestão moderna que tem muito a ensinar sobre como construir empresas realmente adequadas ao século XXI”.

Ah como gostamos de “crer na crença”-apreciamos tanto a liberdade, achamos tão bacana esse negócio de “empresa descolada”, sem amarras, sem burocracia, e que, ainda por cima, esnoba o dinheiro (sério,eles dizem isso)- que logo saltamos para a idéia de que todas as empresas do mundo um dia serão assim. Evidência para isso:zero.A performance do Google provaria que liberdade, além de ser cool, dá dinheiro,apesar de dinheiro ser apenas,digamos, um detalhe;uma espécie de efeito colateral de tanta liberdade e descolamento.

Tá certo:o Google é bacana mesmo, atrai talentos em penca, é engraçada, criativa, informal.Mas, duas coisas:

1- Foi isso que CAUSOU seu sucesso?Não.Foi um inteligentíssimo processo de fazer dinheiro com propaganda,descoberto meio por acaso, e introduzido antes (não depois!) da gestão libertária que faz a fama da empresa.Diga-se que tentativas do Google de gerar receita via outras fontes (propaganda em rádio ,por exemplo)têm fracassado.

2-O Google têm tentado inovar a partir de uma regra simples: ”deixe o pessoal gastar 20% de seu tempo em projetos de sua livre escolha”.Gera-se montanhas de idéias novas e alguns produtos campeões assim (Gmail por exemplo).Mas tem valido a pena?Gera mais do que custa para a empresa? Eles não sabem. Eric Smith, o CEO, diz que a simples tentativa de medir resultado paralisaria tudo lá. Eu acho que não tem dado certo.Não no ritmo que eles vão precisar a partir de agora. No Google, inovação tem sido sinônimo de criatividade solta,sem amarras.Isso foi até aqui.
Aposto que, com a pressão do novo acordo Microsoft-Yahoo,isso vai mudar. A verdade é que,até agora ,ninguém o ameaçou no jogo que domina. Não foi ameaçado de fato.O Google terá de ser mais diciplinado,menos porra-louca.Vai ter de medir resultado sim. Andar de patinete pelos corredores da empresa é bacana,tudo bem,mas o fato que 95% da receita do Google ainda virem de sue modelo “velho” de sempre é sinal de que a empresa vai ter de correr mais depressa para ,pelo menos ,ficar no mesmo lugar.Podem esperar e cobrar.Vem aí um novo Google.

Obama é outra “idéia espetacular” ainda não testada .Sua simpatia e aceitação -meio gratuitos, muito causados pelo simbólico de ser o “primeiro negro” presidente ,grandemente motivados por sua originalidade e charme-estão tendendo a acabar.Vai ter de parar de tomar cerveja no jardim, parar de jogar para a platéia, e começar a suar a camisa pra valer.
Fonte: Blog da Epoca Negócios - clemente

Facebook busca parceiras e estuda criar operação local


A rede social tem 1,3 milhão de usuários no país. Em sua palestra no Brasil, o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que a base dobrou em 3 meses

Por Época NEGÓCIOS Online

Se o número de usuários no Facebook continuar crescendo no ritmo que se encontra hoje, é bem provável que, em um ano, a rede social norte-americana tenha um escritório local por aqui, afirmou Mark Zuckerberg, CEO e fundador da rede social, nesta terça-feira (03/08), em uma palestra para estudantes na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo (SP).

De acordo com Zuckerberg, hoje, o Brasil conta com 1,3 milhão de usuários, número que dobrou nos últimos três meses. Mas, afirmou que montar um escritório local não é prioridade. Zuckerberg está no Brasil para conhecer empresas interessadas em se aliar à rede social, principalmente desenvolvedores de aplicativos. “Tudo o que fazemos está focado em como as pessoas usam o site. A fórmula básica é traduzir o conteúdo para o idioma local - o que já fizemos há um ano - e buscar parcerias”, afirma. “Não adianta abrir escritórios para crescer e acabar fechando suas operações logo em seguida”, disse o executivo.

Zuckerberg criou o Facebook em 2004, quando era estudante de Ciência da Computação e Psicologia, em Harvard, para conectar os colegas da faculdade. Em poucos anos, a rede social passou o número de usuários do MySpace e hoje tem mais de 250 milhões de usuários no mundo. “Nossa receita com publicidade cresceu 70% este ano em meio à crise. Há quatro anos não tínhamos dinheiro nem para comprar máquinas. Fazíamos compras parceladas para pagar prestações de 8 dólares ao mês”, relembra o jovem CEOPara Zuckerberg, o diferencial de sucesso da rede social está no controle do usuário, diz ele. “As pessoas vão compartilhar mais se tiverem controle sobre as informações. Ao contrário de um buscador onde você digita seu nome e não tem controle sobre isso, no Facebook você tem. E passamos bastante tempo desenvolvendo controle de privacidade.”

Os usuários do Facebook atualizam mais de 1 bilhão de fotos, 10 milhões de vídeos e 2 milhões de eventos por mês, de acordo com os dados relatados pelo CEO. As aplicações de outras empresas - hoje criadas por um grupo de quase 1 milhão de desenvolvedores - são compartilhadas por mais de 70% dos usuários. “O volume de aplicativos para a rede social também dobrou neste ano, de 15 milhões no início de 2009 para 30 milhões em julho” afirma.
Dispositivos móveis e integração com outros serviços como portais e sites de comércio eletrônico, são algumas estratégias que serão usadas pela rede social Facebook para crescer nos próximos cinco anos, afirmou Zuckerberg. “É muito legal ver as pessoas usando mensagens de SMS e outras plataformas móveis para entrar na rede social. É uma tendência que vai ser acelerada no futuro”, diz.



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Fundos de private equity voltam a investir no mercado brasileiro

Depois de quase um ano totalmente recolhidos, os investidores institucionais estão preparando uma nova rodada de investimentos no setor imobiliário do Brasil - eleito o país e o mercado com fundamentos mais fortes e menos afetado pela crise. São dois movimentos distintos que devem injetar capital no segmento. De um lado, os fundos de private equity, que já começam a captar ou estão se preparando para novas captações ainda este ano. De outro, os fundos de pensão, que buscam retornos maiores com a queda das taxas de juros.

Há previsão de que sejam captados cerca de R$ 2,5 bilhões por pelo menos cinco fundos durante este semestre. Segundo apurou o Valor, há fundos com captação aberta no exterior, como o Prosperitas, que em 2006 fez lançamento de R$ 600 milhões e em 2007, um segundo fundo de R$ 1 bilhão. Quem também está perto de abrir uma captação é o americano Och-Ziff, mas para toda a América Latina. O Pátria encontra-se em fase de captação do segundo fundo, de R$ 400 milhões.

A Tishman Speyer, multinacional de investimentos imobiliários que está no Brasil há 14 anos e já captou R$ 1,7 bilhão por meio de dois fundos, deve começar a levantar o terceiro no último trimestre do ano. Segundo fontes do mercado, o valor pode atingir até R$ 800 milhões. A Brazilian Capital, que possui fundos focados em diferentes mercados, pretende captar R$ 500 milhões em um fundo específico para co-incorporações residenciais.

"O Brasil é um destino de preferência e, pelo retorno que proporciona, o setor imobiliário, continua sendo um dos principais", afirma Luiz Eugênio Figueiredo, presidente da ABVCap, Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity.

Em 2007, auge do mercado, apenas o segmento de imóveis comerciais movimentou R$ 3,7 bilhões em 68 transações, aponta dados da Jones Lang La Salle. Os fundos de private equity responderam por 30% do valor. Em 2008, o montante caiu para R$ 2,6 bilhões em 24 negócios. Este ano, até junho, foram negociados R$ 1,28 bilhão em 14 transações e 49% das aquisições foram feitas por fundos. "As perspectivas são boas e quem já foi ao mercado está conseguindo captar", diz Fabio Maceira, presidente da Jones Lang La Salle.

Os fundos de private equity costumam comprar participações de empresas direta ou indiretamente, via bolsa de valores. No setor imobiliário, há uma especificidade: eles investem prioritariamente em empreendimentos. Colocam dinheiros nas SPE (Sociedade de Propósito Específico), empresas separadas, criadas para cada projeto. O dinheiro vai chegar ao setor a partir de 2010 e deve ser aplicado em logística e edifícios comerciais e residenciais de médio e alto padrão - mais na incorporação do que em empreendimentos prontos, já que o retorno costuma ser maior. Como o mercado de financiamento para obras corporativas continua muito restrito, esses fundos terão que operar menos alavancados - o que significa menos risco e também menor retorno.

O mercado de baixa renda, que ganhou fôlego depois do programa habitacional do governo, é considerado atrativo, mas dificilmente os fundos conseguem entrar como parceiros nos projetos. Trata-se de construções industrializadas e mais rápidas, sem o ciclo de dois a três anos que os fundos costumam trabalhar. Nesses casos, os investidores devem investir diretamente nas empresas.

A nova rodada de captações será um teste para muitas empresas, sobretudo as que sofreram solavancos mais fortes lá fora. Ainda assim, quem tem um bom histórico de investimentos no Brasil não deve ter problemas, acreditam as fontes do setor. No entanto, o mercado é outro. Antes, os fundos é quem determinavam o teto e chegava a sobrar demanda. Agora, entretanto, depois de muito machucados e ainda se refazendo de perdas significativas, os investidores estão muito mais seletivos. Há que se considerar, ainda, a inevitável concorrência com ativos extremamente desvalorizados nos Estados Unidos e na Europa. "Com a queda dos juros, o preço dos imóveis deve subir, o que reforça a crença de que o Brasil é o lugar para se investir", afirma José Paim, um dos fundadores da Rossi e da Max Cap, empresa que estuda novas captações.

Quem tinha captado antes da crise, como os fundos Golden Tree e Brazilian Capital, continuou ativo quando ninguém tinham dinheiro e, remando contra a maré, conseguiu boas oportunidades. Brazilian Capital fez a maior transação imobiliária do ano, com a compra de 56% do Eldorado Business Tower, por R$ 290 milhões.

Na outra ponta, aparecem os fundos de pensão que precisam diversificar os investimentos e buscar rendimentos melhores depois da queda da taxa de juros. Atualmente, 60% dos recursos estão na renda fixa e, em breve, a conta não fecha mais. Podem não conseguir cumprir as metas atuariais. Qualquer movimento dessas fundações significa uma injeção significativa de capital. Em janeiro, apenas 3% do investimento estava em imóveis, o que somava cerca de R$ 12,8 bilhões. Um negócio recente nesse segmento foi a compra de 14 andares de um projeto da JHSF pela Valia, por R$ 208 milhões. A Previ também comprou ativos. "Os fundos de pensão estão muito ativos e devem continuar", comenta Paim.


Fonte: Valor Econômico (04/08/2009)

domingo, 2 de agosto de 2009

Análise de Kano e as necessidades do cliente

A teoria de Kano

Assim como as organizações analisam o cliente precisam? Como compreendem o que as necessidades básicas são e o que significará mais do que apenas a satisfação? Para endereçar e compreender esta situação, uma técnica foi desenvolvida pelo professor Noriaki Kano e seus colegas da universidade de Tokyo Rika. Esta é a teoria de Kano, que explica que para algumas exigências de cliente, satisfação do cliente é proporcional ao inteiramente - produto funcional ou serviço.


Centra-se sobre três tipos de satisfação das exigências; as necessidades básicas, que ajudam a companhia a começ no mercado, as necessidades de desempenho, que ajudam a companhia de sustentar-se no mercado e no excitamento precisam, que permitem que uma companhia prime.

Deixe-nos tomar uma encenação de planear um comensal em um restaurante. Sua expectativa mínima é que o alimento é saboroso e serido corretamente. Na extremidade do comensal, se seu alimento foi até suas expectativas, você é satisfeito. Você pode ou não pode retornar ao mesmo lugar.

Entretanto, em uma outra encenação, a ambiência total do restaurante é grande e o alimento era extremamente delicioso e serido com muitos cuidado e atenção. Para cobri-lo fora todo, se uma sobremesa saboroso é serida e o gerente o encontra pessoal para encontrar como você sentiu sobre o alimento, isto significaria mais do que apenas a satisfação - fá-lo-ia deleitado. Esta experiência total fá-lo-ia certamente visitar pelo menos uma vez mais o restaurante.

Quebrando a para baixo

Este modelo pode ser dividido em a (x, y) gráfico. O X-axis representa o nível em conseguir resultados do cliente ou CTQ. O y-axis representa o nível de cliente de satisfação em conseqüência do nível de realização. A curva mais baixa representa as necessidades básicas ou as características que são esperadas - e a falta delas conduziria ao descontentamento do cliente ou mesmo à perda de negócio.

A curva superior do modelo representa as necessidades indizíveis do cliente. Quando são satisfeitos, a seguir significa que você pôde conseguir atributos que prazer e excita seus clientes. Isto fornece uma margem competitiva para seus produtos e negócio no conjunto.

Seis equipes e Kano do Sigma

Seis equipes do Sigma usam o modelo para fazer mudanças aos produtos existentes e aos serviços e para desenvolver novos. Analisam a eficácia dos produtos em comparação com os níveis da satisfação do cliente. As ferramentas da simulação são usadas para investigar os efeitos prováveis da mudança nos níveis de satisfação.

Se um produto novo está sendo desenvolvido, as ferramentas da simulação podem ser usadas para indicar o efeito das características sugeridas com a ajuda do modelo de gráfico de Kano.

As necessidades do cliente diferem de uma categoria de cliente a outra. Depois que um período de tempo aquelas necessidades que trazem o prazer podem se transformar uma necessidade para algum.

Seis equipes do Sigma podem usar o modelo de Kano eficazmente para analisar os efeitos em clientes. Entretanto, não pode ser usado sugerindo características de produto novo. Igualmente não pode ser ignorado, porque as vantagens compensam distante as limitações.

Premio Santander 2009


Tem algum tempo que não falo das atividades do Projeto EUREKA. Estou muito envolvido com a adaptação do plano de negócio para a participação do Prêmio Santander de Empreendedorismo 2009.

A primeira parte era decidir em qual das quatro categorias o projeto iria entrar, sendo elas:

(i) Indústria – compreende um conjunto de atividades econômicas que têm por finalidade a manipulação e a exploração de matérias-primas e fontes energéticas, bem como a transformação de matérias-primas e produtos semi-acabados em bens de produção ou consumo. Inclui tanto indústrias de base tradicional quanto de base tecnológica, como equipamentos de automação industrial e microeletrônica, por exemplo.

(ii) Cultura e Educação – Cultura: abrange projetos empreendedores que utilizem o universo de formas culturais, como por exemplo, a música, a literatura, as artes cênicas e visuais, entre outros, para o bem comum social. Educação: compreende projetos empreendedores relacionados ao processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social. Projetos com solicitações de patrocínio não serão aceitos.


(iii) Tecnologia da Informação e Comunicação – inclui atividades referentes à tecnologia da informação e comunicação, como por exemplo: processamento de informações e comunicação de dados, teleinformática, instrumentação digital, entre outros.

(iv) Biotecnologia – a biotecnologia engloba todos os processos que se utilizam de agentes biológicos para a obtenção de produtos. Deve utilizar-se de técnicas envolvendo materiais biológicos em benefício da sociedade como a técnica de empregar genes em processos produtivos, com a finalidade de se obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.

Fiquei em duvida entre TIC e Cultura e Educação. Bom TIC seria nadar entre tubarões, alem do que o foco do projeto não é produzir software nem tão pouco sistemas de comunicação.

Educação por outro lada é uma categoria nova concurso e o projeto tem bastante aderência a este tema.

Uma vez definido a área de atuação é o momento de focar a proposta do projeto no tema selecionado.

O prêmio Santander de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação é realizado pelo Santander Universidades, promovido e desenvolvido pelo Universia Brasil com o objetivo de estimular atitudes empreendedoras e a pesquisa científica, mostrando novos talentos e que também beneficiem a sociedade brasileira com a execução dos projetos. O prêmio Santander de Empreendedorismo está na sua quinta edição.

sábado, 1 de agosto de 2009

Uma dica de livro para empreendedores


Pensando nas dificuldades de gestão no pós-crise, o consultor Ken O’Donnel lançou uma coleção de quatro livros para melhorar o gerenciamento de empresas. No primeiro deles, O Espírito do Líder – Lições para Tempos Turbulentos, ele oferece ferramentas para aumentar o desempenho de lideranças e dicas de evoluções diárias. Para quem gostar, vale a pena conferir os outros três volumes da coleção: Ser um Líder Sábio (como fazer os colaboradores sentirem que estão progredindo), Os Três Pilares da Sabedoria (sobre dificuldades em colocar atitudes em prática) e Autoconsciência (pensamentos individuais aplicados nos negócios). Informações: Título: O Espírito do Líder – Lições para Tempos Turbulentos Autor: Ken O’Donnel Número de pág.: 160 Editora: Integrare Editora