quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Inovação: os ensinamentos básicos para sair da teoria para a prática


Inovação é um assunto que sempre está na ponta da língua dos profissionais de Marketing. Todos querem descobrir e aplicar novas tendências antes dos concorrentes, de forma a se diferenciar e chamar a atenção de consumidores para seus produtos. O que muitos ainda tentam descobrir é a fórmula correta de transformar a teoria em prática com o menor risco possível.


Essa busca por inovação deve ser fomentada entre todos os profissionais de uma empresa para gerar resultados eficientes. O trabalho de gestão da inovação tem este objetivo, gerindo um ambiente onde a busca pelo novo é algo constante e onipresente, com a cultura da empresa voltada à inovação.

Essa gestão não tem começo, meio e fim, segundo Paulo Sérgio, Diretor do Centro de Inovação da ESPM. “Ela não pára nunca e todos devem estar envolvidos”, diz, em entrevista ao Mundo do Marketing. Essa iniciativa pode ser motivada pelo líder da empresa e pelas estratégias corporativas. “O líder deverá fazer o monitoramento dessa cultura. Torna-se um quadro comportamental que uma empresa deve realizar para não ficar obsoleta”, explica Charles Bezerra, Diretor Executivo da GAD’Innovation.

Nova agência do Gad’ oferece consultoria de inovação
O executivo deixou a Motorola há dois meses para comandar a operação da nova agência do grupo GAD’, inaugurada há duas semanas. A nova consultoria de inovação está trabalhando inicialmente com a carteira de clientes da holding e deverá faturar R$ 20 milhões em 2015 – 15% do faturamento total previsto pelo grupo.

Com esse objetivo, Bezerra promete por em prática muitos dos jargões de inovação proferido pelas empresas que, segundo ele, não são cumpridos. Isso ocorreria pela constante preocupação pelo novo que motiva as companhias a inventarem novas formas para realizar antigas ações de Marketing, sem se preocupar no “porque fazer” e “para quem fazer”.

Para descobrir essas respostas, a Gad’Innovation ficará responsável por acompanhar o cliente em ações de pesquisa, planejamento estratégico, desenvolvimento de produtos e tudo que envolva o lançamento de novos bens e serviços. “É preciso endereçar as perguntas certas para as pessoas certas. A agência propõe-se a ser um instituto de pesquisa de monitoramento do presente para pensar o amanhã, o futuro. Para ajudar o líder e sua empresa a semear e colher os frutos das inovações, posicionando-a à frente dos concorrentes.”, ressalta Bezerra ao site.

Inovações não precisam lidar necessariamente com novas tecnologias
As inovações também são possíveis em pequenas e médias empresas, sem a necessidade de grandes investimentos, já que não necessariamente estão atreladas ao desenvolvimento ou uso de novas tecnologias. “É claro que aquelas inovações de grande impacto, com grandes recursos por trás, envolvem novas tecnologias. Mas é possível inovar sem grandes recursos”, explica o professor da ESPM.

Entre as atuais tendências de inovação apontadas pelo professor estão a preocupação com a sustentabilidade, com a saúde e bem estar de funcionários, consumidores e ações de relacionamento com foco no consumidor, de forma a aproximar-se deles. “É preciso inovar além do produto. Muitas poucas empresas estão atentas a isso e acabam reunindo seus esforços de competitividade em um bem ou serviço, sem procurar se diferenciar de outras formas”, explica Paulo Sergio.

O risco nunca deixa de existir, é claro. Porém, esse é o desafio que as empresas devem enfrentar para não ficar para trás. “A questão é crucial. Não é para ser um projeto paralelo da companhia, mas sim central. A inovação é multidisciplinar e deve envolver todas as áreas da empresa”, relembra Bezerra.

Mundo do Marketing: Publicado em 11/11/2008 Por Guilherme Neto

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Financiamento ao alcance de todos

A falta de informação das empresas sobre a oferta de crédito é um obstáculo ao crescimento dos pequenos e médios negócios no país. Os aspectos burocráticos e as altas taxas de juros inibem as tentativas dos menos experientes.

Antes de solicitar um empréstimo bancário, é imprescindível que o empreendedor justifique a captação de recursos e aponte de que maneira eles serão utilizados. A melhor maneira de comprovar suas intenções é apresentar um detalhado plano de negócios. Um bom planejamento facilita a obtenção de crédito.

Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) abriu um programa de crédito especial para pequenas e médias empresas. Para ajudar nas questões burocráticas, a instituição desenvolveu uma cartilha que reúne informações sobre o que a instituição pode financiar, quem pode se candidatar, quais os setores e atividades apoiados e quais as principais características das linhas e programas de crédito oferecidos pela instituição. O conteúdo na íntegra pode ser acessado pelo endereço www.bndes.gov.br.

A seguir, confira alguns artigos e vídeos sobre o tema disponíveis na biblioteca e videoteca da Endeavor.


Vídeos

Plano de Negócio: melhores práticas para a captação de recursos
Workshop Gratuito Endeavor realizado em 05/04/06 com Marcelo Nakagawa.
Clique aqui

Os pioneiros: a voz da experiência
Workshop Gratuito Endeavor realizado em 02/06/04 com Eliezer Batista, Erling S. Lorentzen.
Clique aqui

Quem quer $$$??? Fontes de recursos para empreendedores
Workshop Gratuito Endeavor realizado em 26/05/2004 com Eduardo Sá, Lucia Radler Guaranys, Edgar Zanotto e Ricardo Viduedo Raymundo.
Clique aqui

Capital de Risco e Financiamento
Palestra realizada em comemoração ao mês do empreendedor em outubro de 2003, por Fábio de Paula.
Clique aqui

Levantar $ com amigos, família e pessoas físicas
Palestra realizada em comemoração ao mês do empreendedor em outubro de 2003 com Eduardo Ourivio.
Clique aqui



Artigos

Financiamento original
Fazenda espanhola cria sistema de apadrinhamento para levantar recursos e capitalizar crescimento.
Clique aqui

O caminho das pedras
Apenas 30% das empresas inovadoras conhecem as oportunidades das linhas oficiais de financiamento.
Clique aqui

Caminhos para crescer
Planejamento reduz as dificuldades para buscar financiamento e facilita obtenção de crédito.
Clique aqui

O bê-á-bá das finanças
Confira as dicas para arrecadar fundos para pequenas empresas
Clique aqui

Apoio aos pequenos
Cooperativas de crédito são alternativas para fomentar o desenvolvimento local.
Clique aqui

Para começar
Para começar um novo negócio é preciso pesquisar linhas de crédito e financiamento.
Clique aqui

Blog do Crédito
http://blogdocredito.wordpress.com

Fonte: http://www.endeavor.org.br

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Prime investirá R$ 249 milhões


Destinado a apoiar empresas nascentes inovadoras, o Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime) foi apresentado no dia 03/12/2008, quando a FINEP assinou os convênios com as 18 incubadoras-âncora que ficarão responsáveis pela seleção dos empreendimentos nos estados e repasse direto da verba estatal. Em um ano, a Agência do Ministério da Ciência e Tecnologia prevê investir R$ 249 milhões em 2015 empresas com até dois anos de vida. A meta do programa é ajudar na estruturação de planos de negócio e no desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Na ocasião, a FINEP também divulgou as linhas gerais do edital que será lançado pelos parceiros nos estados com algumas pequenas adaptações, decorrentes de peculiaridades regionais. Cada incubadora também vai operar com recursos diferenciados, entre R$ 9 milhões e R$14,4 milhões, que estão sendo liberados pela FINEP. No cálculo, foram levadas em consideração as estimativas de demanda local apresentadas pelas instituições parceiras. A maioria, no entanto, receberá o maior valor.

No primeiro ano de operação do Prime, cada empresa selecionada poderá contar com R$ 120 mil, em recursos não-reembolsáveis do Programa de Subvenção Econômica à Inovação. Essa verba poderá ser utilizada, basicamente, para apoio ao empreendedor e gestor do negócio e, ainda, para contratação de consultorias de mercado em áreas de gestão consideradas relevantes para a empresa, como recursos humanos, propriedade intelectual, formulação estratégica e inovação. No segundo ano do Programa, a empresa também poderá se beneficiar de um crédito adicional de mais R$ 120 mil, do Programa Juro Zero. Nesse caso, o financiamento será devolvido em 100 vezes sem juros.

O Prime prevê, ainda, a capacitação dos empreendedores para atuarem na consolidação das novas empresas. Antes de assinar o contrato, os empresários passarão por um curso de imersão em negócios na modalidade presencial e a distância. Nele, decidirão se, realmente, estão aptos a receber os recursos.

Até 2011, a FINEP planeja apoiar cerca de cinco mil empresas nascentes. Para isso, serão investidos R$ 600 milhões no Programa que, em 2009, também vai selecionar novos parceiros. “Queremos fechar o mapa do Brasil com a participação de incubadoras de todos os estados”, disse o presidente da FINEP, Luis Fernandes.
Qualquer empresa está apta a participar do Prime, desde que desenvolva atividades com conteúdo tecnológico e disponha de um produto viável economicamente. A meta do Programa é trabalhar para o desenvolvimento regional, a inovação tecnológica e a ascensão das pequenas empresas inovadoras no país.


site do Progama: http://prime.certi.org.br/

site do FINEP: http://www.finep.gov.br/

Ficha de Inscrição (PUC-RIO/Instituto Gênesis)

Incubadoras do Rio de Janeiro

Coopet/Coppe

PUC-RIO/Instituto Gênesis

BIO-RIO


O diretor de Inovação da FINEP, Eduardo Costa, fala sobre o lançamento do Prime - Programa Primeira Empresa Inovadora (dezembro de 2008. Para mais informações, visite www.finep.gov.br








quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Missão e Visão da Eureka

Missão

Oferecemos os produtos da mais alta qualidade, que permitam a evolução da educação, fomentando a produção de conhecimento e inovação, fornecendo infra-estrutura que aproximem o mundo empresarial e acadêmico, criando projetos, produtos e serviços que colaborem com o desenvolvimento econômico e social do Brasil e dos países onde atua.


Visão

Ser referência no desenvolvimento de projetos, concentrar em sua rede os maiores inovadores do pais, ter em seu histórico de ações projetos bem sucedidos que impactem de maneira positiva na sociedade e que seus clientes tenham crescimento significativo em seus setores de atuação.

Estratégia - Visão, Missão e Valores

Visão e Missão

Visão – Reflete os ideais dos seus líderes. Tem um papel essencialmente motivador e fonte de inspiração para os membros da organização. Consiste num conjunto de intenções e aspirações para o futuro sem especificar como devem ser atingidas.
Salienta-se o facto de que geralmente a visão não se encontra escrita.
A explicitação da visão dá geralmente origem à missão da empresa. Esta é uma declaração escrita que traduz os ideais e orientações globais da empresa.

Missão - A missão expressa a finalidade económico-social da existência da empresa
Traduz os ideais e orientações globais da Empresa. A missão constitui os princípios orientadores de toda a entidade. A missão deve considerar a definição do negócio da empresa, os seus valores e os princípios gerais (de cultura empresarial, da unicidade da entidade, do relacionamento com o exterior).
Visa difundir o espírito da Empresa por todos os seus membros e congregar esforços para atingir os objectivos gerais. Fornece um sentido de direcção e fim.
É uma declaração de intenção duradoura que fornece uma visão clara das actividades actuais e futuras da organização em relação aos seus produtos e serviços, aos seus valores e crenças e aos seus pontos de diferenciação em relação à concorrência.

Como criar a missão da empresa?
  • Uma forma de criar a missão da empresa passa por procurar responder às seguintes questões:
  • Quais são os principais clientes ou segmentos de mercado da empresa?
  • Quais são os principais produtos ou serviços da empresa?
  • Qual é a razão de ser da empresa?
  • Qual é o negócio da empresa?
  • Quais são as futuras competências requeridas pela empresa?
  • Quais são os princípios básicos e os valores da empresa?

Mundo Digital. A era 3.0 está chegando

Se já estava difícil para as empresas se adaptarem aos novos desafios do mundo 2.0 - pois tudo agora é 2.0!! - imaginem o que se passará na cabeça dos empresários, e mesmo dos profissionais de Marketing, quando entenderem que a nova onda já está chegando, a WEB 3.0.

Mesmo os negócios voltados para as classes populares tiveram que entender e procurar se adequar rapidamente à realidade trazida pela Internet. Hoje há quase 60 milhões de jovens das classes CDE que em breve se casarão, con stituirão famílias e ditarão os rumos do consumo no país. Esses jovens estão hoje conectados, via internet ou celulares e frequentam comunidades virtuais como frequentam bares.

Sendo assim, é fundamental saber como se comunicar com esse público, pois hoje temos mais de oito milhões de e-consumidores no país. A internet há muito deixou de ser um meio de diversão ou um veículo que impacta somente uma pequena camada da população. O Brasil é o primeiro em navegação domiciliar, com 23 milhões de lares conectados, seguido por EUA, França, Austrália e Japão. Quase metade dos internautas brasileiros navega em cyber cafés e lan houses. O brasileiro navega o equivalente a mais de 24 horas no mês e há mais de 15 milhões de pessoas conectadas em um único canal de mensagem instantânea.

A era da WEB 2.0 é marcada pela interação, pela participação, pois trouxe o consumidor para o palco, permitindo que sua voz fosse ouvida, que suas mensagens fossem levadas a sério pelas empresas e fez com que cada cidadão se transformasse em mídia. E essa realidade impacta diretamente as empresas e o consumo em geral, pois o internauta tem o poder de influenciar tanto na formatação de novos produtos como de gerar até mesmo a ruína de uma marca, dependendo de suas ações e de seu poder de influência.

Há vários casos de empresas que criaram blogs para se aproximarem de seus clientes, como outras que tem monitorado de perto as redes sociais mais importantes para acompanhar o que é comentado sobre seus produtos ou serviços e com isso procurar interagir, de diferentes formas, no sentido de minimizar insatisfações apontadas pelos consumidores.

A nova onda, a WEB 3.0, também chamada de Web Semântica, por sua vez se caracterizará como a Internet inteligente, que transformará o conteúdo ainda desorganizado da internet em informação relevante para a tomada de decisão, através do cruzamento de dados. Isso evitará que recebamos uma “enxurrada” de páginas inúteis a cada busca realizada, por exemplo. Ao mesmo tempo, haverá cada vez mais sintonia entre o perfil de quem realiza a busca e as ofertas a ele apresentadas.

Ainda há uma longa jornada a ser percorrida, pois essa nova etapa depende de mais investimentos em tecnologia, para processadores cada vez mais potentes, e da unificação de padrões, o que não é nada fácil de ser obtido.

Se por um lado esse futuro se mostra fascinante em termos de oportunidades de novos negócios e de agilidade no acesso a muitas informações, por outro tem trazido à tona, cada vez mais, os questionamentos sobre privacidade e sobre ética, tendo em vista certas atividades impetradas pelas organizações voltadas para o desenvolvimento dessa nova onda.

Para as empresas o que se torna imperativo é o acompanhamento dessa (r)evolução, para que não sejam pegas de surpresa quando essa nova onda - ou talvez seja um “tsunami” - chegar.

* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da Associação Comercial de São Paulo e Professora da ESPM.


Mundo do Marketing: Publicado em 13/1/2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

SP Plan

SP Plan é um programa, desenvolvido com uma iniciativa conjunta entre a Fiesp/Ciesp e o Sebrae, que auxilia empresários a elaborarem os Planos de Negócios das suas empresas com eficiência e rapidez, diretamente no seu computador. Apresenta um roteiro de questões que devem ser respondidas com clareza, pois são a base do seu planejamento.

Gratuito
Tamanho: 14,50 MB
Sistema: Windows XP/Vista/98/2000/2003
Empresa: SEBRAE

download

Como fazer um plano de negócios eficiente para convencer investidores, fornecedores e clientes?

É provável que boa parte dos fracassos precoces nos negócios tivesse sido evitada se as mentes criativas por trás deles tivessem investido parte das energias para confeccionar um plano de negócios consistente, bom de verdade, e não apenas mais um business plan, o termo em inglês para esse tipo de projeto. Traçar um planejamento desses obriga à reflexão profunda. É preciso detalhar o mercado em que se irá atuar, levantar informações para identificar suas oportunidades e riscos, decidir a estrutura que a empresa terá, qual o perfil dos empregados e a estratégia de vendas. Ao olhar as idéias no papel, o futuro empreendedor pode ter uma noção realista das chances de materializá-las.

"Um plano de negócios bem-feito ajuda a antever os problemas, a evitar que eles aconteçam ou a chegar à conclusão de que não vale a pena se arriscar." É por causa disso que sem um plano de negócios impecável é praticamente impossível convencer um capitalista de risco ou um banco a emprestar dinheiro para pôr uma idéia em prática, por mais brilhante que ela possa parecer. Veja o que é preciso saber para montar um plano de negócios com essa força:

1 - Identificar uma necessidade

Só uma boa idéia não é suficiente para garantir o êxito do projeto. Um dos maiores mitos de quem quer seguir carreira solo é que basta uma boa idéia para abrir um negócio e ganhar um monte de dinheiro. Engano. Você não vai ser o primeiro nem o último a achar que a sua idéia é a melhor de todas, a mais inovadora, revolucionária e inédita. Idéias surgem aos montes todos os dias, mas boas oportunidades de negócios não. O importante é aproveitar uma idéia aparentemente sedutora e saber como colocá-la em prática. Há uma grande distância a ser percorrida entre imaginar um avião supersônico e fazê-lo decolar. "O que conta não é ser o primeiro a ter uma idéia, mas ser o primeiro a identificar uma necessidade de mercado e saber como atendê-la, antes que os outros o façam".

2 - Provar a Vantagem Competitiva

É preciso provar por que seu negócio é especial. Para chamar atenção para o seu projeto, dentre tantos que existem por aí, prove sua vantagem competitiva, um jargão corporativo que significa: sua idéia é melhor que as outras ou traz uma abordagem nova para algo que já existe. O que os investidores ou potenciais sócios querem é visualizar o retorno financeiro do negócio. Mostre se sua proposta vai atingir diferentes regiões e países, se vai permitir a abertura de filiais ou franquias. O capital de risco testa o potencial de crescimento a longo prazo dessas idéias. “Não queremos empresas que possam ser compradas, mas que sejam compradoras”, diz Sérgio Godoy, diretor de negócios da Eccelera, fundo de capital de risco, ligada ao grupo Cisneros, com faturamento de 4 bilhões ao ano e forte atuação na América Latina. Dos 650 planos propostos à Eccelera desde maio de 2000, apenas dez receberam investimentos.

3 - Definir o Foco

Foco é fundamental. É preciso saber exatamente o que você quer fazer. Se a própria pessoa não sabe para onde quer ir, vai ser difícil encontrar quem queira ir com ela. Um bom plano de negócios vai direto ao ponto e permite que até um leigo perceba o valor daquilo que está sendo proposto.

4 - Ser Realista

Dose o otimismo. Não adianta fazer um plano de negócios com números recheados de entusiasmo, completamente fora da realidade. O planejamento deve ser realista, com metas palpáveis, baseadas em dados confiáveis e conhecimento de causa. Não adianta escrever que o retorno será mirabolante e que virá da noite para o dia. Assim até a melhor idéia do mundo perde a credibilidade. Não adianta prometer o que não se pode entregar. Os investidores têm discernimento para perceber o que é realizável ou não.

5 - Mapear o Mercado

O mercado e a concorrência dão mais pistas do que você imagina. Os concorrentes falam. E as informações que eles podem passar são preciosas. Faça um mapeamento do mercado: como os competidores atuam, qual sua política de preços, de distribuição, métodos gerenciais, estratégia de marketing, quem lidera, por que e, principalmente, identifique os pontos fracos dessa turma. Assim você poderá enxergar as brechas em que atuar e conquistar uma fatia do mercado. E como levantar essas informações? Testar o serviço como cliente é o primeiro passo para conhecer as falhas. Informações importantes também podem ser dadas por fornecedores e distribuidores ou por relatórios setoriais de consultorias e entidades empresariais.

6 - Analisar as conjecturas

Não faça do seu plano um exercício de futurologia. O plano de negócios é um exercício de conjecturas, mas não deve ser baseado em achismo. Todo mundo sabe que é impossível prever o futuro com 100% de acerto, mas o ideal é que se aproxime o máximo possível da realidade. Antecipe os problemas ainda na elaboração. Mostre o plano para pessoas do ramo e de sua confiança para saber se você colocou no papel a idéia de uma empresa, como se ela já funcionasse e estivesse sendo definida, e não apenas uma seqüência de idéias, que mais lembram um trabalho acadêmico do que o plano de implantação de um negócio.

7 - Expor todos os riscos no plano

O risco é inerente ao mundo dos negócios. Uma série de dificuldades surge inevitavelmente na trajetória de qualquer empresa. Estar preparado para enfrentar os problemas já é uma grande coisa. Assim, é preciso expor todos os riscos no plano de negócios. Tente dimensionar onde o negócio poderá falhar, trabalhe com vários cenários macroeconômicos e analise todos os pontos fortes e fracos antes de qualquer decisão. Esse é um importante sinal de que o empreendedor conhece o terreno em que está pisando.

8 - Ter um Plano B

Você pode precisar de mais dinheiro do que imagina. "A primeira coisa que as pessoas percebem na hora que colocam o plano em prática é que irão precisar de mais dinheiro do que previam", diz o consultor britânico Paul Barrow em seu livro Best-Laid Business Plans (algo como Os melhores planos de negócios para leigos). Um dos maiores erros dos pequenos empreendedores, segundo Barrow, é não saber quantificar quanto vai custar a empresa. Por isso, ele recomenda ter um plano B para o caso de as coisas não andarem tão bem quanto o previsto.

9 - Estruturar o Plano

A estrutura do plano de negócios é sempre parecida e deve seguir ordem e regras preestabelecidas. Uma das estruturas mais divulgadas em livros e sites diz que o plano deve ter, em média, 20 páginas, organizadas da seguinte forma: capa, sumário (com título, página e principais assuntos de cada seção), sumário executivo (considerada a parte principal do plano, deve conter o seu objetivo), planejamento estratégico (no qual se definem os rumos e o foco da empresa), descrição (razão social, estrutura organizacional e legal), o produto (o que é, como se produz, fatores tecnológicos), plano operacional (explicação do sistema produtivo), plano de recursos humanos (como será a equipe), plano de marketing (como o produto será vendido), plano financeiro (perspectivas com horizonte mínimo de três anos) e análise de mercado (pesquisas, análise da concorrência)..

10 - Apresentar o negócio para a pessoa certa

Saiba apresentar o seu negócio para a pessoa certa. O plano está pronto. Foi feito, refeito, revisado e avaliado por pessoas experientes, que entendem do ramo. E agora, para quem apresentar seu cartão de visitas? Para fornecedores, clientes, eventuais sócios e também investidores. Nessa categoria, a lista é imensa: bancos, fundos de capital de risco, incubadoras, programas do governo e os anjos. Anjos? Sim, os chamados angel investors começam a surgir aqui no Brasil. São investidores (pessoas físicas e empresas) que colocam o capital necessário para a criação do negócio e, em troca, ganham uma participação acionária na empresa. Há também os fundos de venture capital, ligados a grandes bancos com uma quantia considerável para investir. Mas, depois do colapso da internet, esse capital de risco, que já era bastante seletivo, aumentou seu grau de exigência. Prefere negócios que já passaram do estágio inicial, principalmente na área de tecnologia. Outra opção são os programas do governo, como Sebrae, Programa Brasil Empreendedor, Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e BNDES.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Na Direção

Continua a elaboração do plano de negócios EUREKA, neste momento trabalhando a descrição do negócio e estruturando o B A BA do Planejamento Estratégico, missão, visão e valores. Boa parte do meu tempo livre dedico a pesquisa e anotações do wikinomics e do Segredo de Luisa.

Tenho acompanhado a crescente visitação do blog e me surpreendo a cada dia, com visitas vinda de toda parte do Brasil e alguma até de foram (Japão, Inglaterra, Espanha e Canadá) e pelo visto um viral esta sendo lançado.



O blog mais que uma fonte de inspiração para o negócio e também meu laboratório e pude chegar a duas conclusões:


- Conseguir a atenção dos visitantes e mais fácil que sua colaboração;


- A Web 2.0 é de fato um ferramenta fantástica, no entanto necessita ser domesticada;


Agradeço a todos que visitaram o EUREKA e gostaria de ressaltar que a casa é de você, fiquem a vontade, para comentar e acompanhar esta história... como diria o MySpace...Seja bem-vindo! Não precisa bater à porta - é só entrar,


Meus Contatos:


Meu ORKUT


Meu MySpace


Meu e-mail: thlareis@yahoo.com.br


Meu MSN: thlavreis@hotmail.com

domingo, 11 de janeiro de 2009

Web 2.0 como estratégia empresarial

O mundo mudou. Todo dia o mundo muda um pouco mais. Quando falamos de Web e mudanças tecnológicas as coisas mudam mais rápido ainda. Nós, seres humanos, tentamos criar marcos históricos e nomeá-los para facilitar nossa comunicação. Quando falamos de web, o mercado tratou de versioná-la. Atualmente estamos na Web 2.0.

Mas o que é a Web 2.0? Na primeira fase da Web, estávamos ainda descobrindo esse novo meio de comunicação. Por falta de conhecimento tendíamos a tratá-la mais como uma versão eletrônica da brochura comercial da empresa, como um meio de divulgação de informações do que como um meio de conversação, criação e interação unilateral. Mas isso mudou. Nos últimos anos temos visto uma nova geração de serviços online e web sites que encorajam e valorização a participação dos usuários.

A era do conteúdo gerado pelo usuário


Hoje vemos sites que oferecem uma plataforma para que os usuários possam criar, editar e compartilhar conteúdos próprios. São sites que oferecem blogs, fotos, vídeos, slides, artigos, mapas. Tudo criado pelos próprios usuários. Estamos vivendo a “web-era” do conteúdo gerado pelo usuário.

O usuário hoje participa mais. Antigamente você visitava um site de uma empresa para obter uma informação. Hoje você obtém a informação e comenta no blog corporativo desta empresa. Existem empresas que vão além e ainda permitem que seus usuários contribuam de maneira indispensável para o processo produtivo do negócio. Pegue como exemplo o YouTube, um site de vídeos. O YouTube não possui atores e diretores em sua folha de pagamento, no entanto é a empresa que está revolucionando o mercado de vídeos mundial. Tudo isso a partir do conteúdo gerado pelos usuários. O YouTube nunca teria sido vendido para o Google por 1.65 bilhões de dólares se não tivesse acesso ao conteúdo do usuário.

Mas no mundo corporativo, ainda vemos ações como essas quase que apenas em empresas de Internet. Estamos começando a descobrir como o espírito da Web 2.0 pode se entranhar na cultura das grandes corporações.

É fato que o usuário de hoje pensa e age diferente. E fica claro que as empresas precisam entender esse novo momento e se adaptar. Se hoje temos Usuários 2.0, as empresas precisam implantar a Cultura 2.0 em suas estratégias corporativas. Como as empresas podem usufruir da Web 2.0 e seus conceitos para melhor atingir seus clientes?

Pensando estrategicamente


Incorporar a cultura da web 2.0 na estratégia da empresa não deve ser feita de maneira superficial. É preciso entranhá-la no processo produtivo da corporação para usufruir de seus melhores benefícios.

A web 2.0 pode ajudar a mudar para melhor como as empresas operam, sejam internamente ou com seus clientes, parceiros e fornecedores. Em uma recente pesquisa da McKinsey de como as corporações estão utilizando os conceitos da Web 2.0 mostrou que 70% das empresas entrevistadas estão usando esses conceitos para melhor interagir com clientes e 75% delas estão aplicando os mesmo conceitos no gerenciamento do conhecimento e colaboração interna.

Com esse novo paradigma, as empresas naturalmente aprendem a lidar melhor com o cliente, oferecendo maior transparência e permitindo que os clientes participem ativamente em diversas facetas do negócio.

Participação do usuário


Perceber e aprender a aceitar que colaboração do cliente/usuário é muito mais poderosa que a colaboração interna é o grande desafio das corporações para os próximos anos. Estamos falando de mudar a origem do poder, tira-la dos gestores experientes e coloca-la, ainda que de maneira gerenciável e moderadora, na mão do usuário. Estamos falando de mudanças culturais que vão muito além de simples mudanças de processos.

Em paralelo, podemos aplicar o mesmo pensamento internamente. Perceber que as engrenagens internas (i.e. funcionários e colaboradores internos) poderem ser excelentes criadores de conteúdos e processos. Estamos distribuindo o poder dentro da corporação.

No Brasil, um bom caso de sucesso é o do Jornal O Globo possui uma seção em seu site chamada EU-Repórter onde são publicadas fotos, vídeos e notícias enviadas pelos leitores.

Outro grande caso de sucesso foi o comercial do biscoito Doritos durante a final do Superbowl americano, o espaço publicitário mais caro do mundo. O pessoal do Doritos fez uma promoção convidando os usuários da Internet a criarem e enviarem vídeos amadores com o Doritos. O autor do melhor vídeo recebeu 10 mil dólares em prêmio e ainda teve seu vídeo publicado como o comercial do Doritos durante o Superbowl. Resultado: um comercial que custou 12 dólares para ser produzido sendo veiculado em um spot de 30 segundos que custa 2.6 milhões de dólares. Um estudo recente mostrou que a repercussão desse vídeo na Internet após o Superbowl rendeu à Doritos o equivalente a 36 milhões de dólares em investimento de mídia. Considerando que na verdade ela só investiu 2.6 milhões 10 mil dólares, da para perceber o poder que o usuário possui no mundo conectado de hoje.


A agora?


A Web 2.0 nasceu do novo comportamento online do usuário. Entender esse comportamento e adaptar a estratégia empresarial para adequá-la será fundamental para que as corporações possam manter sua posição de mercado no longo prazo. As corporações mais afiadas vão perceber ainda que essa mudança de paradigma permite alavancar sua posição de mercado, atingindo nossos consumidores e parceiros.

Enxergar a Web 2.0 como aliada empresarial é sensato e seguro. Muitos pensariam que mudar os rumos de uma grande corporação ou mudar o foco do poder, compartilhando-o com o usuário seria muito arriscado. Arriscado será ignorar esse novo conjunto de fatores que estão, ainda timidamente, mudando a forma como fazemos negócios.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cronograma de Elaboração do Plano de Negócios EUREKA



1. A Empresa e o Empreendedor

Missão; objetivos; perfil dos empreendedores; motivação; estrutura organizacional; ...

Data Prevista: 16/01/2008

Data da Conclusa:

Status: Em desenvolvimento


2. Descrição do Produto

A idéia; descrição do produto; características técnicas; ambiente de negócios;

Data Prevista: 23/01/2008

Data da Conclusa:

Status: Não Iniciada


3. Plano de Desenvolvimento do Produto Estratégia de desenvolvimento;

plano de desenvolvimento incluindo cronograma;

Data Prevista: 06/02/2008

Data da Conclusa:

Status: Não Iniciada


4. Marketing

Análise do mercado; análise da concorrência; inserção da sua empresa no mercado; vantagens competitivas;

Data Prevista: 06/03/2008

Data da Conclusa:

Status: Não Iniciada


5. Vendas

Estratégia de vendas; política de preços e precificação; propaganda e promoção; pós-venda;

Data Prevista: 20/03/2008

Data da Conclusa:

Status: Não Iniciada


6. Finanças

Análise financeira para 4 semestres; investimento inicial; despesas fixas; fluxo de caixa; lucro líquido e resultado financeiro projetado;

Data Prevista: 27/01/2008

Data da Conclusa:

Status: Não Iniciada


8. Revisão do Plano de Negociso EUREKA

Data Prevista: 29/03/2008

Data da Conclusa:

Status: Não Iniciada


Plano Completo - 30 de Março de 2009

Plano pronto para a avaliação.

12 passos para o sucesso

Todos os dias defrontamo-nos com obstáculos pessoais e profissionais que dificultam nosso trabalho. Mas, olhando por outro ângulo, são esses mesmos obstáculos que enriquecem nossas vidas - senão, qualquer um teria sucesso. Foi Moliere, o escritor francês, que disse Quanto maior o obstáculo, maior a glória ao superá-lo. Mas é necessário um sistema para aprender a enfrentar esses obstáculos e superá-los. Vejamos quais são os 12 passos para o sucesso:

1) Objetivos:

Concluir o Plano de Negócios Eureka até o dia 31/03/2008

2) Montar o cronograma da Elaboração do Plano de Negócios Eureka: O tempo é hoje o recurso mais escasso e valioso na face da Terra. A melhor maneira de otimizá-lo é montando um cronograma, passo a passo, de tudo que precisa ser feito para conquistar meu objetivo. Não é necessário nada complicado: basta uma agenda semanal, com tarefas diárias. O cronograma tem outra vantagem: como você pode ver claramente se está vencendo as etapas necessárias, se está adiantado ou atrasado, ele o obriga a ser honesto com você mesmo. Isso permite acompanhar seu progresso e fazer pequenas correções de rota. Afinal, poucas vezes tudo sai como planejado - e nada como um bom mapa para colocá-lo no caminho certo novamente.

CRONOGRAMA AQUI!!!!!

4) Fazer revisões constantes: Precisamos relembrar, de tempos em tempos, o que é exatamente que estamos perseguindo. Afinal, quem disse que você é obrigado a seguir até a morte um objetivo só porque você mesmo o estabeleceu há alguns meses atrás? A vida muda, as coisas mudam, seus objetivos também podem mudar, porque não? Só não use isso como desculpa para desistir. Suas revisões devem servir para reforçar sua visualização do sucesso, bem como mostrar os resultados já atingidos e o que ainda resta por fazer. Quando as coisas vão mal, revisões podem lhe dar insights interessantes, além de relembrá-lo do seu sonho, reforçando pensamentos positivos. Quando as coisas vão bem, não existe nada mais motivador do que um revisão do seu plano de ação, também reforçando pensamentos positivos. Por isso não deixe nunca de fazê-las, mesmo que mentalmente, porque vale a pena.

5) Não desperdiçar recursos:

6) Priorize atividades mais importantes: Quem já estudou administração da produção sabe que, através de sistemas do tipo CPM - Critical Path Method (Método do Caminho Crítico), podemos separar qualquer objetivo em subgrupos de atividades menores. Algumas dessas atividades são chamadas de críticas porque, se atrasarem, põem em perigo e atrasam o projeto inteiro. Outras coisas não: podem ser deixadas sem problema para o último instante. Descubra quais são as atividades mais importantes para atingir seus objetivos, e dê-lhes prioridade total. Aqui também se aplica a lei de Pareto: 80% dos seus resultados geralmente são conseguidos através de 20% do seu tempo e esforço. Melhore a qualidade desses esforços e você vai estar bem mais perto do sucesso.

Criar o caminho crítico de sucesso, LEMBRANDO QUE OS Critérios de Avaliação, SEGUEM A SEGUINTE Pontuação:

Conhecimento do mercado: • concorrente, fornecedor e consumidor

Pontuação: de 0 a 50 pontos

Viabilidade econômica-financeira

Pontuação: de 0 a 25 pontos

Consistência das informações fornecidas

Pontuação: de 0 a 25 pontos

7) Envolver as pessoas à sua volta: É muito mais motivador trabalhar em busca de um resultado quando família, amigos e colegas dão seu apoio. O envolvimento de outras pessoas cria um tipo de motivação contagiante, uma espécie de sinergia que ajuda a superar obstáculos. Aliás, muitas vezes isso é fundamental, pois nos obriga a continuar mesmo quando as coisas parecem não ir muito bem (e isso com certeza vai acontecer). Além disso, todos podem participar dando idéias e sugestões. Você não vai aproveitar todas, mas alguma coisa boa sempre surge. A vida de quem trabalha com Internet já é bastante difícil por si só - não a dificulte ainda mais. Use uma parte do seu tempo de maneira política, conquistando o apoio e envolvimento das pessoas à sua volta - principalmente sua cara-metade. Nada como unir o útil ao agradável: ser feliz fora do trabalho, acredite, aumenta sua produtividade.

ESSA PARTE É COM VOCÊS!!!!! Por favor, façam seus comentários!!!!!

8) Não tome atalhos: Sucesso é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Levam-se dez anos para fazer sucesso da noite para o dia. Sempre que ler a história de alguém que se deu muito bem, em qualquer atividade humana, preste muita atenção. 100% das vezes, sem exceção, você vai ver que essas pessoas estavam dando duro há muito tempo. Se atalhos fossem melhores, não teríamos estradas e nem avenidas. Na Internet, quem pega atalhos acaba pagando o pato lá na frente.

Não se esquecer desta parte!!!!

9) Resolver os problemas agora: Colocar a cabeça num buraco e esperar o perigo passar geralmente só aumenta o tamanho do problema, piorando a situação. Mate o monstrinho assim que ele nasça. Retorne rapidamente seus e-mails e telefonemas. Escreva já aquela carta e fique livre daquele peso o resto do dia. É a melhor maneira de aumentar sua produtividade (e de dormir tranqüilo!).

10) Respeite sua intuição: Sobrecarregados de informação, atolados até o pescoço em números, gráficos e relatórios, pressionados constantemente a tomar decisões rápidas... a verdade é que é difícil ser totalmente racional nessas situações. A intuição, muitas vezes, nos manda recados sutis de algumas coisas que não percebemos conscientemente. Ouça-a com cuidado, principalmente ao lidar com pessoas. Não precisa ser radical, chegando ao preconceito ou ao esoterismo. Mas, quando lhe der aquele friozinho na barriga, ou aquela vozinha lá no fundo lhe sussurrar algo... preste muita atenção. Afinal, não é um estranho mandando um recado. É você mesmo!

11) Pensamento positivo: Você acha que o Michael Schumacher coloca gasolina de 2 categoria na sua Ferrari? Então como você acha que nosso cérebro pode trabalhar eficientemente com todo o tipo de lixo que recebemos diariamente? Existem maneiras de melhorar a quantidade do seu combustível intelectual. Limite a quantidade de leitura negativa ou de programas negativos de televisão. Leia mais histórias de sucesso, coisas engraçadas, fitas inspiradoras ou motivacionais. Sua atitude para alcançar o sucesso é a melhor ferramenta que você tem em suas mãos, por isso faça do sentir-se bem uma de suas mais altas prioridades.

12) Siga seu plano - é hora de ação: O sucesso requer equilíbrio entre planejar e fazer, entre o teórico e o prático. Uma vez que você identifique como alcançar seus objetivos, deixe de lado a indecisão. Muitas vezes a diferença entre quem sonha com o sucesso, e aqueles que o alcançam, está simplesmente na consistência de seus atos. Pequenos passos e ações que, somados, separam os sonhadores dos conquistadores. Como disse Woody Allen: 90% of success is simply showing up - (90% do sucesso é simplesmente dar as caras). Porque 90% das pessoas desiste antes mesmo de começar.


Referência: Plano de Negócios site: www.planodenegocios.com.br

SABREA - e-mail

Recebe ontem (08/01/2009) o seguinte e-mail do SEBRAE:

Prezado (a) Cliente,
Informamos que a Comissão Julgadora do "Concurso Cultural Prêmio Extra Sebrae de Empreendedorismo", selecionou as 100 (cem) melhores idéias de diferentes participantes, levando em consideração, como critérios de escolha, a criatividade e a viabilidade da idéia.

Parabéns! Sua idéia de negócio foi selecionada!
Para participar da segunda fase do "Concurso Cultural Prêmio Extra de Empreendedorismo", você deve ficar atento ao seu e-mail pessoal, através do qual receberá uma senha, pessoal e intransferível, que dará acesso ao ambiente do site do SEBRAE no qual será oferecido gratuitamente o curso on-line IPGN – Iniciando um Pequeno Grande Negócio. A sua senha sejá enviada até o final do mês de Janeiro. A partir desse curso, você receberá orientações, informações e conceitos úteis para a elaboração do Plano de Negócio.


....... na espera

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A Inovação e o Empreendedor

É da natureza de um empreendedor inovar?

Os empreendedores inovam. Inovar faz parte do espírito empreendedor. A inovação, de fato, cria um recurso, inexistente até o momento em que o homem encontre um uso para alguma coisa qualquer da natureza e assim a dote de valor econômico. Enquanto isso não acontece, cada planta é uma erva qualquer, e cada mineral é apenas uma rocha.

Para Prahalad, a verdadeira inovação caracteriza-se por ser um potencial jogo de mudanças. Ele vislumbra um futuro onde empresas de ponta serão inovadoras em duas frentes: a primeira, co-criando valor com seus clientes e tratando cada um deles individualmente. A segunda, utilizando recursos de terceiros, especializados e espalhados pelo mundo, em vez de tentar fazer a maior parte das coisas elas mesmas, este que será o desfecho da verdadeira integração global da cadeia de suprimentos.




São as novas percepções, que modificam o que já existe, que dão um significado novo e importante ao que já era útil. É o "navio cargueiro" que se transformou em "container", e praticamente quadruplicou a produtividade do cargueiro marítimo e salvou a marinha mercante.

Apesar de sua extensa abrangência, a inovação é mais que um termo técnico; é também econômico e social. Não podemos ainda elaborar uma teoria de inovação. Por enquanto isso não é possível. Contudo, já sabemos o suficiente para dizer quando, onde e como se buscam sistematicamente oportunidades inovadoras, e como se avaliam as chances de seu sucesso ou os riscos de seu fracasso. Sabemos o bastante para desenvolver, embora, ainda em poucas linhas, a prática da inovação.

Para os empreendedores bem sucedidos, a prática da inovação está no trabalho. Eles não esperam até que tenham o insight para ter a "idéia brilhante". Não buscam a "sorte grande", a inovação que irá "revolucionar a indústria", criar um "negócio de bilhões", ou "tornar alguém rico da noite para o dia". Para esses empreendedores, que já começam com a idéia de que irão conseguir grandes realizações – e rapidamente; o fracasso está assegurado.

Eles estarão quase que destinados a fazer coisas erradas. Uma inovação que parece sensacional pode resultar em nada mais do que um virtuosismo técnico; e inovações com modestas pretensões intelectuais, como o Mc Donald´s, por exemplo, podem resultar em negócios gigantescos, altamente lucrativos.

A maioria esmagadora das inovações bem sucedidas explora a mudança. Por certo, existem inovações que em si constituem uma importante mudança, mas elas são exceções razoavelmente incomuns. A maior parte das inovações que deram certo são mais prosaicas. Portanto, a disciplina de inovação (a base do conhecimento do empreendedorismo) é uma disciplina de diagnóstico: um exame sistemático das áreas de mudança que tipicamente oferecem oportunidades empreendedoras.

A Eureka tem como meta ser uma rede virtual, não com muitos usuários, mas com qualidade, onde a inovação transborde por todas as suas interligações, sendo um mecanismo que permita que as boas idéias se transformem em negócios e que as soluções necessárias (de seus cliente ) sejam encontradas. Será um convite a uma simbiose, para os usuários, que colocaram em pratica conhecimentos teóricos e para empresa que por um custo acessível, inovam e transformaram sua forma de fazer negócios.

Referência: HSM

Eureka Business Plan

Plano de negócio é um documento com o objetivo de estruturar as principais idéias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada.

Um projeto ou empreendimento pessoal ou corporativo pode ser estruturado e administrado de diversas maneiras, particularmente o Plano de Negócios Eureka será estruturado com o objetivo de buscar capital ou recursos com investidores, aliança com incubadoras ou outros órgãos de fomento, ou até mesmo na busca de parceiros a investir na idéia, assim sendo coloca-la na ponta do lápis será fundamental.



Dentro desta contexto o Plano de Negócio Eureka será é um documento que agrega e sistematiza informação prática e atualizada para a concretização seu projeto e para a previsão e solução de seus problemas.

Como documento em si, este plano de negócios não será dos mais complexos, e terá como meta esclarecer de maneira objetiva e transparente delimitar as possibilidades de sucesso, desafios, oportunidades, mercado, investimento, tempo de retorno e rentabilidade do projeto. Dentre os diversos modelos disponíveis na internet para download optei pelo modelo publicado pela PUC-RS ( Modelo de Plano de Negócios ). Tenho como objetivo detalhar todas as informações sobre os processos do negócio em si (características, partes envolvidas, oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos), previsões e projeções financeiras, análise do negócio, do mercado, fornecedores, concorrentes, parceiros, previsão do fluxo de caixa, necessidades de capital… Em resumo: dados, dados, dados! De forma atualizada e suficientemente precisa.

Lembrando de que trata-se de um documento vivo, e não de um árido demonstrativo contábil ou legal. E que suas principais finalidades é convencer (a equipe, os investidores, o banco, os fornecedores, ou até mesmo os clientes potenciais) de que o projeto Eureka é um negócio viável.

Portanto, em sua elaboração, colocarei o foco nos seguintes itens:

Sobre o negócio em si: o que é o negócio, quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades.

Sobre a administração: quem administrará o seu negócio. que experiência e formação essas pessoas têm, que qualificações busca para a equipe, quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração,, onde eles trabalharão, qual será a estrutura organizacional, qual a missão e a visão.

Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específicos, como serão atraidos, por que eles escolherão a Eureka e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você será a promoção e divulgação, como vai distribuir do produto.

Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo o projeto demorará para alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando tempo será necessario, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantias de empréstimo.

Mapas: estado atual, cronograma previsto, dificuldades esperadas, suas soluções e condições.

Em breve estarei colocando o cronograma de elaboração do projeto e sua Estrutura analítica. Optei pela utilização das boas praticas PMI (Project Management Institute) para elaboração deste projeto, buscando eficiência e otimização de seus resultados.

Bibliografia utilizada:

PMBOK - Project Management Body of Knowledge
O Segredo de Luisa - Fernando Celso Dolabela, 1ª Ed. São Paulo – SP: Cultura Editores Associados, 1999, 320 p. 16x23 cm.
Wikinomics: Como a Colaboração Em Massa Pode Mudar o Seu Negócio - Don Tapscott

Sites utilizados:

SEBREA – em especial MG
Plano de Negócios Sebrae
Video
Educação SEBRAE -
Instituto Empreender Endeavor Brasil -

Efetividade

Yahoo Responde

Info Abril - software para elaboração de plano de negócios

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O nome Eureka!!!

Eureka, Eureka! ou Heureka (em grego ηὕρηκα/εὕρηκα: "Encontrei!"), é uma famosa exclamação atribuída ao matemático grego Arquimedes.

História da palavra

A história conta que Arquimedes pronunciou esta palavra após descobrir que o volume de qualquer corpo pode ser calculado medindo o volume de água movida quando o corpo é submergido na água, conhecido como Princípio de Arquimedes. Esta descoberta foi feita quando se encontrava na banheira, pelo que saiu nu para as ruas de Siracusa gritando Eureka!.
Eureka é a primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo eurisko, (εὑρίσκω), que significa "encontrar". Significa portanto encontrei. A palavra "Eureka" usa-se hoje em dia como celebração de uma descoberta, achado ou final de uma busca.

Para Arquimedes foi o fim, no meu caso será o inicio. A escolha foi sugestiva. Empresas estão buscando uma boa idéia? Pois bem, Eureka. Acadêmicos e inventores querem mostrar boas idéias, ai está Eureka.

Guardem esse nome, Eureka.... ele ainda vai dar o que falar

Que fique registrado

Pois bem....

Não faz muito tempo tive uma idéia de negócio, criar um site focada na participação colaborativa, a tão falada WEB 2.0, onde a base de sua proposta seria prestar serviços as empresas, oferecendo idéias e soluções para os problemas demandados. Inicialmente o foco do site seria o público acadêmico, onde os trabalhos solicitados pelas empresas, seria passados pelos professores como forma de avaliação. Os melhores colocados seriam premiados (dinheiro!!!!).

Todas as pessoas com quem compartilhei a idéia gostavam. Segui assim, contado para um amigo, um professor e outros colegas, sempre pensando em elaborar um plano de negócios, porem as obrigações do dia a dia me afastavam da criação do tão sonhado projeto. Até que um dia surgiu o “Concurso Cultural Prêmio Extra Sebrae de Empreendedorismo” é promovido pela INFOGLOBO COMUNICAÇÕES S.A. (Infoglobo) o qual propunha o envio de uma idéia inovadora. As melhores idéias seriam selecionadas.... e para minha surpresa.... o nome de quem aparece na lista?????




Pois bem. Aqui estou eu na segunda faze do concurso, que é a elaboração de um plano de negócio.

Gostaria de compartilha essa experiência, com dois objetivo. Primeiro incentivar o empreendedorismo e mostrar que possível sim, inovar, criar e superar os paradigmas da criação de uma empresa. É segundo buscar investidores interessados em participar do meu negócio.

O nome do projeto será EUREKA, tanto quanto obvio, mais a frente irei descrever melhor o porque do nome.

Aqui começa minha jornada......