sexta-feira, 27 de novembro de 2009

UVA prorroga inscrições para curso de empreendedorismo


A Universidade Veiga de Almeida (UVA) prorrogou as inscrições para a edição de novembro do Programa Inove Carreiras e Negócios, que orienta gratuitamente estudantes e empreendedores a montar ou melhorar seu negócio. As atividades serão realizadas nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro.


Com carga horária de 12 horas, o programa funciona como um curso, dividido em três módulos, em que são abordados tópicos como empreendedorismo, planejamento, gestão e inovação, necessários para uma nova empresa. Nesta edição, o orientador responsável será Carlos Antunes, consultor do Núcleo de Empreendedorismo da UVA.

Para participar, basta enviar um e-mail para inovesuacarreira@uva.br, manifestando o interesse na inscrição. Mais informações sobre o Programa Inove - Carreiras e Negócios, parceria entre o Sebrae-RJ, PUC-Rio e UVA, podem ser obtidas através do telefone 2574-8912ou 2574-8996. A UVA fica na Rua Ibituruna, nº 108, na Tijuca.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

BID aprova crédito de U$ 3 bilhões para pequenas e medias empresas

O dinheiro será destinado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que dará contrapartida de igual valor e destinará os recursos às linhas existentes de apoio ao setor

RIO - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou linha de crédito de US$ 3 bilhões para apoiar o setor de micro, pequenas e médias empresas no Brasil e já autorizou a liberação da primeira tranche de US$ 1 bilhão.
O dinheiro será destinado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que dará contrapartida de igual valor e destinará os recursos às linhas existentes de apoio ao setor de micro, pequenas e médias companhias (MPMEs).

Segundo o BID, o primeiro empréstimo de US$ 1 bilhão tem prazo de 20 anos, com um período de carência de quatro anos e taxa de juros baseada na Libor.

A proposta será agora encaminhada à diretoria do banco de fomento brasileiro para análise. Depois da chancela da cúpula da instituição, a proposta deve passar pelo Senado antes que os recursos sejam disponibilizados. A expectativa do BNDES é de que o trâmite no Senado não sofra oposição, mas os recursos deverão estar disponíveis apenas no ano que vem.

Este é o segundo apoio de US$ 3 bilhões que o BID dá ao setor de MPMEs no Brasil. Um financiamento nos mesmos moldes foi aprovado em 2004, com três tranches de US$ 1 bilhão, com contrapartida de igual valor do BNDES. Os recursos foram liberados até este ano.

A linha de crédito condiciona os desembolsos a projetos de investimento e as microempresas podem receber até US$ 200 mil de financiamento do programa. Já as pequenas têm como teto o financiamento de US$ 850 mil e as médias podem atingir até US$ 3 milhões.

onte: Valor Econômico

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Planeje seu fluxo de caixa – Planilha e manual de instruções


Quando você acompanha o saldo do seu caixa visualizando todos os seus recebimentos e pagamentos que ainda irão ocorrer, consegue ter uma boa noção de quanto dinheiro disporá no futuro. Baixe agora mesmo as instruções para preenchimento e a planinha.

Fonte: Visão do Empreendedor

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Uma boa ideia levou a um prêmio e por fim a investidores

Sou fã de concursos de planos de negócios, pois acho que eles são uma ótima oportunidade para candidatos a empreendedor apresentarem suas ideias e, quem sabe, encontrar patrocinadores para elas. O Idea to Product (Da Ideia ao Produto) é um desses concursos, com fase brasileira e fase internacional. O grande vencedor deste ano foi um time brasileiro, batizado de Nanoita, que deixou para trás 27 concorrentes na fase nacional e chegou à final no Texas, onde tirou o primeiro lugar, batendo outros 15 projetos apresentados pela Ásia, Europa, América do Norte e Latina. Qual a ideia?


Thiago Sequinel, um dos integrantes do Nanoita explica: “Criamos uma película finíssima que contém dióxido de titânio e é bactericida. A película pode ser aplicada sobre superfícies, como a cerâmica ou os azulejos, em áreas hospitalares e cozinhas industriais. Assim, qualquer bactéria que entre em contato com essa película será completamente exterminada, instantaneamente, reduzindo as taxas de infecções hospitalares, provocadas por bactérias, e também as infecções alimentares. Dá para usar até mesmo em casas, pois muita gente tem processos alérgicos desencadeados por bactérias.”

Não é uma ideia inovadora e promissora? Segundo Sequinel, a película pode ser aplicada em qualquer superfície, como metais, plásticos, vidros etc. Agora, o próximo passo é industrializar o produto. Há algumas empresas interessadas e as negociações estão em andamento. Segundo dados da Anfacer (Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento), a película apresenta um potencial de US$ 20 bilhões no Brasil e US$ 26,5 bilhões nos Estados Unidos.
“Receber este prêmio foi imensamente gratificante. Quando decidimos participar da competição, há quatro meses, dedicávamos cerca de 4 horas/dia aos estudos. Jamais pensei que pudéssemos conquistar esta posição e unir as áreas de tecnologia e inovação para tornar o projeto em realidade”, diz Sequinel.

No Idea to Product, as equipes devem apresentar um produto ou uma tecnologia inovadora. Elas são julgadas por especialistas em tecnologia e investidores de venture capital. Este ano, a competição contou com a participação de diversas escolas do Brasil, envolvendo alunos de cursos técnicos, graduação e pós-graduação de diferentes escolas. O primeiro colocado, o Nanoita (ligado à Universidade Estadual de Ponta Grossa e à Unesp-Universidade Estadual Paulista), ganhou passagens para participar da final global no Texas e a consultoria do FGVcenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas). No Texas, o Nanoita levou o prêmio máximo: US$ 10 mil e, obviamente, uma exposição internacional que certamente vai se traduzir em um negócio de sucesso.

Escrito por Roberta Rossetto em 11.06.2009
Fonte: http://www.papodeempreendedor.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Petrobras investe R$ 1,8 bi em projetos de inovação tecnológica

A partir de investimentos fortes em infraestrutura física e capacitação, são criadas condições para desenvolver, no País, projetos de P&D arrojados e gerar inovações tecnológicas, diz executivo

Os investimentos da Petrobras em pesquisas para o desenvolvimento de tecnologia na área de petróleo, gás e energia deverão atingir R$ 1,8 bilhão, anunciou nesta terça-feira (03/11) a empresa ao comemorar os três anos do projeto Redes Temáticas, uma parceria com as universidades e centros de pesquisas.


Implantado em 2006, o projeto, segundo a Petrobras, objetiva a produção de conhecimento em torno de temas estratégicos para a empresa e a indústria, em sintonia com as metas de negócio da companhia, além de fortalecer as potencialidades regionais, reforçando a capacitação de instituições científicas nos estados onde a estatal opera.

O projeto, inicialmente, promoveu convênios com 71 instituições de P&D de 19 estados, organizadas em 38 redes temáticas - todas relacionadas às metas tecnológicas da Petrobras, definidas a partir do plano de negócios e planejamento estratégico da empresa. Com o passar do tempo, novos convênios foram fechados e hoje já são 50 redes dedicadas a diferentes temas, reunindo 80 instituições em todo o País.

Segundo a Petrobras, na estratégia das redes, o primeiro passo é dotar o País de um parque tecnológico de padrão mundial de excelência na área de energia. O gerente executivo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes), Carlos Tadeu da Costa Fraga, explicou que o modelo que vem sendo adotado prevê, inicialmente, um maior volume de recursos destinado à construção de infraestrutura física e à qualificação de recursos humanos.

"Partimos do princípio que, a partir de investimentos fortes em infraestrutura física e capacitação, são criadas condições de excelência para desenvolver, no País, projetos de P&D arrojados e gerar uma quantidade significativamente maior de inovações", disse.

Audiência pública debate inovação nas micro e pequenas empresas

Taxa de inovação das MPEs é muito menor que a das grandes companhias. Inovação é a chave para empresas sobreviverem no mercado atual, declarou representante do Sebrae

A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável, presidida pelo deputado Heitor Schuch (PSB), realizou audiência pública nesta quarta-feira (04/11) para discutir as dimensões da inovação tecnológica e as micro e pequenas empresas (MPEs) no cenário econômico atual. O encontro foi proposto pelo deputado Adão Villaverde (PT).


Participaram representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), do governo federal e de centrais sindicais.

O deputado Adão Villaverde destacou a importância das MPEs no contexto da economia. "Representam de forma significativa a geração de emprego e inclusão social no estado e no País. Portanto, debater a questão da inovação é fundamental para serem mais competitivas. É um diferencial importante em todo e qualquer processo de desenvolvimento", declarou Villaverde.

Desenvolvimento

O superintende do Sebrae no Rio Grande do Sul, Marcelo de Carvalho Lopes, elogiou a iniciativa de promoção da audiência, pois, segundo ele, somente o fato de se colocar o tema da inovação na agenda do País já é um passo importante para o desenvolvimento nacional.

Lopes apresentou dados que demonstram a relevância da atuação das MPEs no RS e no Brasil. De acordo com os números do Sebrae, os pequenos negócios representam 98% das empresas brasileiras, sendo que alcançam 99,3% no estado. Ao todo, são 6,8 milhões de MPEs em todo o território nacional, que, somados a 10 milhões de empreendedores individuais, são responsáveis por 56,1% da força de trabalho formal urbana, compõem 26% da massa salarial e contribuem com 17% da arrecadação de tributos.

Para Lopes, a inovação tecnológica é fundamental para a sobrevivência das empresas no mercado atual, cada vez mais competitivo. Na avaliação do dirigente do Sebrae, é preciso desmitificar o conceito de inovação. Para tanto, o Sebrae desenvolve o projeto "Faça diferente", a fim de sensibilizar os pequenos empreendedores para os benefícios de se fazer o novo. Segundo Lopes, a taxa de inovação das MPEs é muito menor que a das grandes empresas. "Melhorar este índice é um desafio para todos os que trabalham com as MPEs", conclamou.

Prioridade

O vice-presidente da sede regional da Abimaq, Marcos Coester, defendeu que a inovação tecnológica deve passar a ser a principal prioridade do setor produtivo, como premissa para o desenvolvimento sustentado. Para atingir essa meta, Coester defendeu a necessidade de desoneração dos investimentos e o entendimento de que a exportação seja uma meta nacional. Já o diretor da Abinee, Luiz Franciso Gerbase, afirmou que existe a consciência de que a novidade gera um valor econômico. "O problema é como fazer isso acontecer. Não é uma arte, não é uma inspiração, é um processo, um método. Precisa de capital e mercado", assinalou.

A representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Loreni Foresti, ressaltou a participação das MPEs nas compras do governo federal. De acordo com os dados apresentados por Loreni, as MPEs vencem 67% das licitações realizadas pela União, o que representa mais de 50% das compras efetuadas. No RS, o percentual é de 56%. "Os governos podem ser indutores de alguns segmentos através da sua política de compras", concluiu.

Fonte: Abimaq

domingo, 8 de novembro de 2009

Empresas começam a receber recursos do Prime em dezembro

Destinado a apoiar empresas inovadoras de base tecnológica que tenham até dois anos, programa vai financiar projetos que se destaquem pelo caráter inovador de seus produtos

No dia 30 de novembro termina o prazo para contratação de todos os aprovados no Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime). As 17 incubadoras-âncora que operam o programa em todo o Brasil vão liberar a primeira parcela do financiamento, no valor de R$ 60 mil, ainda no mês de dezembro. Cada empresa receberá no total R$ 120 mil em recursos não-reembolsáveis, ou seja, que não precisam ser devolvidos. Para o primeiro ano de operação do Programa, foram disponibilizados recursos da ordem de R$ 230 milhões, dos quais cerca de R$ 84 milhões serão liberados em dezembro.

Na segunda etapa, em maio de 2010, após avaliação do relatório de atividades dos selecionados, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e os agentes locais decidirão pela liberação, ou não, da segunda parcela, também fixada em R$ 60 mil para cada um dos mais de 1400 empreendimentos que serão contratados.

"O contrato tem prazo de um ano, e começa a contar no dia 1º de dezembro. A avaliação dos primeiros seis meses é fundamental para a liberação completa dos R$ 120 mil do programa", explica Gina Paladino, superintendente da Área de Subvenção e Cooperação.

Destinado a apoiar empresas inovadoras de base tecnológica que tenham até dois anos e estejam formalmente legalizadas, o Prime vai financiar empreendimentos que se destaquem pelo caráter inovador de seus produtos ou serviços. Em quatro anos, o programa prevê investir R$ 1,3 bilhão em cinco mil empresas nascentes. Esta é a primeira vez que a Financiadora contempla em sua política à inovação empresas deste porte.





(Fonte: Finep - 05/11/2009)