quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Brasil favorece inovação aberta

O modelo de inovação aberta – aquela feita em parceria entre empresas ou entre empresas e instituições de pesquisa – encontrará terreno fértil no Brasil: a legislação é favorável, existem incentivos fiscais, as universidades são de boa qualidade e já há empresas que partilham seus projetos de inovação com parceiros externos. Este cenário foi amplamente demonstrado no Open Innovation Seminar 2008, o primeiro evento realizado no País totalmente dedicado à inovação aberta.

Praticada com sucesso por empresas de ramos distintos, como as globais IBM e Procter & Gamble ou as brasileiras Embraer e Natura, o conceito de inovação aberta e suas características ainda não foram descobertos ou assimilados pela maioria das empresas brasileiras. Auxiliá-las a vencer essa barreira foi a proposta do seminário que aconteceu no dia 16 de junho, em São Paulo, com o apoio de entidades do sistema nacional de inovação, como o INPI, Finep e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras Anpei.

O evento teve a participação, de Henry Chesbrough, professor da Universidade da Califórnia que cunhou a expressão “open innovation” e definiu seus conceitos – hoje empregados por empresas como HP, IBM e Procter & Gamble.

O presidente do INPI, Jorge Ávila, que participou do evento, observa que “a propriedade intelectual é o marco institucional que viabiliza a inovação aberta”. Ávila esteve na mesa-redonda “Open innovation e o sistema nacional de inovação”, em que ele mostrou que a propriedade intelectual “institui o mercado formal para o conhecimento e demais ativos intangíveis que circulam nos sistemas de inovação aberta”.

O Open Innovation Seminar 2008 foi realizado no World Trade Center, em São Paulo, SP (Av. Nações Unidas, 12.551).

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