sábado, 14 de fevereiro de 2009

"Empreendedor nº 1 dos EUA", Ben Kaufman, sugere: Não seria legal se...?

Fausto Rêgo - Especial para o Convergência Digital
Convergência Digital :: 05/08/2008


Ben Kaufman é um daqueles prodígios do mundo da tecnologia. Aos oito anos, quando uma ferramenta chamada PowerPoint era ainda uma grande novidade, pediu à mãe que lhe deixasse preparar uma apresentação que ela deveria fazer para um cliente do setor de cosméticos. Ela topou, ele fez.

O resultado foi levado ao chefe dela e a história termina com a conquista de uma conta milionária. Não seria legal se as coisas dessem tão certo sempre? Pois foi essa "receita de sucesso" que Kaufman, recentemente eleito "jovem empresário número um dos Estados Unidos" pela revista Inc. Magazine, apresentou em sua palestra no Festival de Tecnologia de Petrópolis, nesta terça (5/08).

Kaufman contrapôs duas maneiras de fazer as coisas no mundo da inovação: a do “velho negócio” e a do “novo negócio”. Trabalhar duro, ser criativo, ousar e não ter medo de fracassar são as chaves que, segundo ele, abrem as portas do sucesso.

"O velho negócio diz para prometer pouco e faturar quando fizer mais. Eu digo: crie grandes expectativas", afirma. "Eu não disse à minha mãe que talvez ela devesse fazer deste ou daquele jeito. Eu falei: 'Eu posso fazer!".

Os mandamentos de Kaufman dizem que é preciso apostar na transformação para conseguir resultados mais rapidamente e que você deve arriscar tudo quando realmente acredita numa idéia. Os pais dele seguiram à risca: hipotecaram a casa e disseram ao filho: construa o seu negócio. Deu certo. Aos 14 anos, ele montou a BK Media, uma produtora de vídeo e webdesign.

Depois, a Mophie, que produzia periféricos para o iPod. No ano passado, vendeu a empresa para se dedicar a outro projeto, a Kluster, que funciona como uma catalisadora de idéias: Qualquer pessoa pode entrar no site da empresa e dar sua colaboração para projetos inovadores. O nome de uma empresa? O foco de uma campanha publicitária? Basta sugerir. A idéia continuará sendo sua. Se ela for "comprada", os lucros são divididos. "Tentamos estimular a colaboração nas organizações", explica.

Ben Kaufman é um daqueles casos de sucesso do mundo da tecnologia. Não completou uma universidade. Abriu mão da educação formal para dar corpo às suas idéias. “A universidade”, diz ele, estará sempre lá, “posso me matricular quando quiser”. Quem há de dizer que estava errado?

O jovem empresário tem tempo. E pressa. E recomenda, apaixonadamente: "Sigam suas paixões, não tenham medo de fracassar! Façam! E peçam ajuda, se preciso. Colaboração é importante. Mentes pensando junto funcionam melhor do que mentes separadas", conclui.

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