sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Brasil deve duplicar número de empresas inovadoras em quatro anos

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, coordenou a comitiva de empresários que apresentou em 23 de outubro ao presidente Lula um plano de ação para a agenda da inovação no Brasil. O plano tem como meta dobrar o número de empresas inovadoras brasileiras nos próximos quatro anos, saltando de 30 mil para 60 mil empresas, fortalecendo a Iniciativa Nacional pela Inovação (INI) e envolvendo o setor público e a iniciativa privada.

Durante a audiência, Rocha Loures fez ao presidente Lula a explanação dos argumentos da indústria em favor do movimento pela inovação: “É preciso educar e inovar na sustentabilidade”, afirmou o empresário, que é o coordenador nacional do Movimento Empresarial pela Inovação (MEI), lançado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O presidente Lula se comprometeu a criar um grupo de trabalho para debater a questão da inovação e determinou que este grupo interaja diretamente com o MEI, efetivando a parceria público-privada para investimentos em inovação. “No Brasil, a inovação é o único caminho para podermos construir uma sociedade sustentável. O País todo precisa ser inovador, pelo imperativo de se buscar o bem-estar de todos”, afirmou Rocha Loures.

De acordo com o plano apresentado, a INI deverá ter uma estrutura com ações específicas de cooperação, articulação, mobilização, capacitação e comunicação, com metas e responsabilidades individuais. Os empresários esperam que o movimento funcione nos mesmos moldes do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP), criado em 1990 para auxiliar as empresas a melhorar os padrões de qualidade de produtos e serviços e aumentar a competitividade internacional. Pela meta estabelecida no plano, até 2013 o Brasil deve ter 7,5 mil novas empresas iniciando a gestão da inovação anualmente.

Os empresários também entregaram ao presidente Lula o manifesto “Inovação: a Construção do Futuro”, lançado há 60 dias no 3º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria. O documento prevê um intenso trabalho conjunto entre iniciativa privada e poder público em prol da inovação.

(Fonte: Fiep)

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