Foi então que ele resolveu tirar alguns dias para participar de uma conferência com outros presidentes de empresa no MIT. Lá ficou encantado com o caso de software livre do Linux. Inspirado nesse espírito de abertura e colaboração, McEwen teve uma idéia ousada. Se os funcionários da Goldcorp não tem condições de pesquisar e prospectar novas minas ouro, talvez alguém tenha, pensou ele.
Decidiu, então, colocar na internet todas as informações possíveis e imagináveis sobre os 55.000 acres da Goldcorp. Plantas geológicas, fotos, dados sobre a região, informações sobre as minas já existentes...etc. Na época isso era uma loucura. Sigilo, confidencialidade e proteção a informação eram características marcantes dessa indústria. Com tudo aberto na Internet, a empresa criou um concurso, o Goldcorp Challenge, que prometia distribuir U$575.000 em prêmios para quem enviasse os melhores métodos e estimativas para prospecção de ouro na propriedade da Goldcorp. A corrida ao ouro da era digital estava lançada.
A empresa apostava que a iniciativa encontraria alguma ressonância apenas entre os geólogos. Porém, os projetos chegaram de estudantes, consultores, militares e matemáticos. “Nós aplicamos matemática, física avançada, computação gráfica, sistemas inteligentes, equações orgânicas e inorgânicas. Ali haviam competências que eu nunca havia visto antes na indústria” afirmou McEwen a época. Foram identificados 110 pontos potencias de extração na propridade, 50% desses pontos jamais haviam sido identificados pela emrpesa. Mais de 80% desses pontos tinham significante quantidade de ouro.
Estima-se que o concurso proporcionou um economia de 2 a 3 anos de trabalho da empresa. A iniciativa alavancou os negócios da Goldcorp. A problemática coorporação que na época faturava US$100 milhões de dólares, hoje fatura U$2 bilhões.
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